Elana Diniz Sampaio, 20 anos. Uma jovem que só quer saber de aproveitar a vida. Não tem papas na língua. Com ela é oito ou oitenta. Doce, amarga...engraçada, mal humorada...carinhosa, malvada...educada, grossa...quente, fria...amada por uns, odiada...
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𝙐𝙢𝙖 𝙨𝙚𝙢𝙖𝙣𝙖 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨...
Estava chegando no meu apartamento. Foi difícil falar tchau para Antony. Ele chorou muito. Me sinto um bobo com esse sentimento de pai, porque cortou o meu coração. Estaciono o carro e vejo o carro de Ingrid. Nem a avisei que estava de volta.
Entro no apartamento e escuto ela conversando com alguém.
Ingrid:aí mãe, tem hora que ele cansa a minha beleza. Não vou ficar disputando com o "bastardinho". E tem um monte de homem rico aí que nem se importa em ter filho~fico ouvindo.
Ivana:nossa garota. Como você é burra! Pra eu fisgar seu pai eu engravidei de você. Criança segura homem sim. Mas não, fez a besteira de abortar, quem sabe já estariam até casados~Deus não ouvi isso.
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(Ivana, 48 anos)
Ingrid:ah eu ia estragar meu corpo, nem pensar~apoio as mãos no joelho.
Ivana:nada que uma cirurgia não resolvesse. Dinheiro é o que não iria faltar. Tem que ser mais inteligente filha~elas vem pra sala e me vê. A encaro. Uma olha para a outra.
Ingrid:oi amor! Que saudade! Nem me avisou que estava chegando~diz vindo em minha direção. Faço sinal para ela parar.
Max:então não foi expontâneo. Você abortou?~a encaro com as mãos na cintura.
Ingrid:agora deu de ficar ouvindo conversas alheias?~cruza os braços.
Max:me responda inferno!~grito. Elas se assuntam.
Ingrid:abortei sim se você quer saber. Sou jovem e não queria ficar presa a um filho. Credo nem gosto de falar essa palavra. Não nasci pra isso~fala debochando. Assinto.
Max:pega as suas coisas e sai da minha casa. Agora!!!~vou indo pra cozinha.
Ivana:calma querido. Sentem e conversem como dois adultos~fala me seguindo.
