Elana Diniz Sampaio, 20 anos. Uma jovem que só quer saber de aproveitar a vida. Não tem papas na língua. Com ela é oito ou oitenta. Doce, amarga...engraçada, mal humorada...carinhosa, malvada...educada, grossa...quente, fria...amada por uns, odiada...
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𝙐𝙢 𝙢𝙚̂𝙨 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨...
Estava chegando em casa depois do serviço. Sou recebido da maneira que mais amo. Meu filho correndo até a mim para me abraçar.
Antony:oi papai! Estou muito, muito, mas muito feliz mesmo!~sorrio de ver o quanto ele está feliz.
Max:posso saber o motivo de tanta felicidade!~meu pequeno está sem um pêlo no corpo.
Tinha feito a segunda sessão de químio e daqui duas semanas iria fazer a terceira. A primeira semana sempre é aquela luta. De ver ele passando mal. Depois ele fica bem. O que amenizou a respeito do cabelo, foi que na segunda sessão, ao chegarmos lá no hospital, na sala de espera, ele viu mais crianças como ele. Com a cabeça lisa. Quanto ao tratamento não teve uma diferença significativa, nem pra bom, nem pra ruim.
Antony:surpresa! Surpresa não pode contar!~Ella sai do quarto com os olhos vermelhos.
Max:oi morena! Tudo bem?~a abraço de lado.
Ella:estava tudo ótimo mas aí fiquei sabendo que Maitê teve um aborto, agora estou triste, mas~a abraço. Vejo que ela está muito chateada. Faço carinho em suas costas.
Antony:mamãe não fique assim. Vamos entregar a surpresa para o papai?~ele abre aquele sorrisão.
Ella:pode sim querido!~ele quase joga o corpo para descer. Vai até o quarto.
Ella:desculpe nem perguntei como foi seu dia! Foi tranquilo?~ela me ajuda a tirar o paletó.
Max:imagina. Revisei um caso grande, que irá a julgamento amanhã e outros pequenos casos~me sento no sofá. E Ton volta com uma caixa na mão. Olho para os dois.
Max:o Que vocês estão aprontando hein?~eles sorriem cúmplices um para o outro. Abro.
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Max:jura! Mentira! Conseguimos?~ela assente e Ton corre pro meu colo.
Antony:pedi tanto a papai do céu um irmão. E ele vai me dar. Mamãe disse que pode ser irmãzinha também~o abraço forte. Me levanto e a abraço também. Nos emocionamos.
