22. A Meta É Ficar Bem.

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OLA! Hoje tem maratona de dez capítulos! (Eu avisei ontem quando postei no meu quadro de avisos. Para receber essas notificações só basta me seguir! Faltam poucas pessoas para que alcance 1K de seguidores aqui no Wattpad, vocês podem ir lá seguir e me ajudar? Ficaria muito grata!) E para postar os dez capítulos, não vou colocar letra de música ou os textos do Lorenzo, me desculpem, mas demoraria demais. Um beijo e boa leitura!

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Eu amo os comentários de vocês!





JHENIFER.

Aceleramos pelas ruas de New York, sob as luzes pulsante e o som da animação geral que cercava as poucas horas antes do ano novo. Milhares de pessoas estavam nas ruas, Lorenzo e eu gritamos com a maioria delas e recebemos gritos animados em resposta. Quando paramos num sinal vermelho, um grupo de três amigos se aproximou saltitantes. 

— Caras, vocês estão numa Ferrari. Doem cinquenta dólares para nós comprarmos bebidas. — O garoto no centro do grupo pediu piscando os cílios e fazendo biquinho. Eu tive uma puta crise de risos conforme Lorenzo tirava duas notas de cem da carteira e se inclinava sobre mim para entregar a eles. As duas meninas atrás dele começaram a pular descontroladamente.

— FELIZ ANO NOVO! — Meu primo gritou, os garotos gritaram, meu irmão gritou e eu por fim ri mais ainda. 

— Você é linda pra caralho, garota! Eu amei seu cabelo! Me dá um beijo! — A garota de óculos escuros em plena noite disse. Eu não gostava de mulheres, mas porque eu negaria um beijo àquela estranha no meio da rua? Além das razões óbvias, é claro. Lancei um olhar em direção a Lorenzo, que havia assumido uma expressão de ódio absoluto, e prontamente neguei com a cabeça. 

— Pede para o garoto no banco de trás! — Gritei. 

— Pra onde vocês estão indo? — Devon perguntou colocando metade do corpo para fora da janela traseira. 

— Pra qualquer lugar! A gente não tem dinheiro, nem planos. — O cara que pediu dinheiro disse. 

— Então porque vocês não entram e a gente decide pra onde ir? — Devon sugeriu e pelo retrovisor pude vê-lo sorrir de uma forma extremamente charmosa. 

— Para de sorrir assim, você tem namorado! — Lorenzo exclamou se inclinando até dar um tapa na cabeça de Devon. 

— NAMORADO? — O garoto gritou indo até a janela traseira. — Sou Daniel, prazer, o amante. 

— DANIEL! — A garota que tinha se mantido em silêncio até o momento gritou. Seus cabelos eram amarelos, não loiros, amarelos de tinta, mesmo. — Tenha amor próprio, cara! 

— O sinal vai abrir em dez segundos, se vocês querem ir conosco para a casa do caralho, entrem logo! — Lorenzo avisou e eu ajeitei meus pés sobre os pedais do carro, louca para acelerar novamente. Os três desconhecidos trocaram um rápido olhar antes de sorrirem e Devon abrir a porta. Cabiam três pessoas no banco traseiro, mas obviamente ninguém se importou e a garota de cabelos amarelos se sentou no colo de Daniel. 

Assim que a porta fechou, afundei o pé no acelerador, cortando as ruas como um fodido Relâmpago McQueen

— Como vocês se chamam? — A garota de óculos perguntou sob o barulho das conversas dentro do carro e do tráfego do lado de fora. 

— Lorenzo. — Meu primo disse e apontou para mim. — Essa é Jhenifer. 

— A Jhenifer é uma puta de uma gostosa! — Ela respondeu fazendo a expressão de Lorenzo se tornar obscura. — Eu sou Heaven! 

CINZAS - Saga Inevitável: Segunda Geração. Onde histórias criam vida. Descubra agora