JHENIFER.
“As long as you love me
Although loneliness has always been a friend of mine
I'm leaving my life in your hands
People say I'm crazy and that I am blind
Risking it all in a glanceAnd how you got me blind is still a mystery
I can't get you out of my head
Don't care what is written in your history
As long as you're here with meI don't care who you are
Where you're from
What you did
As long as you love me.”O vestido de noiva recaía sobre meu corpo como uma verdadeira e angelical obra de arte. As alças ombro-a-ombro, grossas e suaves, deixavam meu colo exposto, e esta era a única pele que o vestido me permitia mostrar. O corpete apertado ia até minha cintura, e então, se abria em uma saia pomposa e pesada, que escondia por completo o leve inchaço em meu estômago. Não havia brilhos ou camadas de tule, apenas o tecido de seda lisa extremamente branco. Mamãe se colocou atrás de mim e fechou um colar de diamantes em meu pescoço; colar que combinava com os brincos redondos e com a pulseira em meu pulso. Estes eram os únicos adornos que me permiti. Sempre sonhei com um vestido liso, achando extremamente exagerado aquele monte de brilhos e camadas de tecido. Sorri para o espelho.
— Eu amei. — Admiti com um sorriso. Atrás de mim, mamãe também sorriu.
— Você está tão linda que chega a doer. — Ela elogiou de sua forma exagerada. — Falta a coroa.
Ela franziu os lábios. Papai deveria ter trago a coroa, mas não havia chegado ainda.
— Eu vou matar seu pai. — Ela murmurou com um sorriso amarelo.
Como se estivesse apenas esperando ser ameaçado de morte, Thomaz Rizzi surgiu na porta com uma caixa em mãos. Ele estava prestes a dizer algo quando me avistou e simplesmente congelou na porta. Eu me virei com cuidado por causa do vestido e sorri para ele. Em seu habitual terno preto de três peças, papai simplesmente ficou me encarando, sem dizer uma palavra.
— Se você chorar… — Mamãe começou a ameaçar. Por um momento achei que ela estivesse falando comigo, mas ela estava com os olhos fixos em papai. — Eu vou chorar também, então, não chore!
— Eu não vou chorar. — Papai disse resoluto, saindo de seu transe, mas sua voz estava embargada. — Você está… Eu não tenho palavras, querida.
— Se eu consegui deixar Thomaz Rizzi sem palavras, tenho certeza de que estou incrível. — Brinquei com uma risada chorosa.
Papai abriu a caixa em suas mãos balançando a cabeça, provavelmente para afastar a emoção.
— Você precisa de uma coisa antiga e uma coisa emprestada. Sua mãe e eu unimos os dois em um só. — Papai ergueu a caixa e uma coroa brilhou dentro dela. Era linda. O centro mais alto que as extremidades, completamente incrustada de diamantes que brilhavam feito estrelas.
— Pertenceu a sua avó. — Mamãe disse com um suspiro saudoso. — Ela se casou usando-a.
— Não chore. — Foi a vez de papai dizer à mamãe.
— Vou pedir ao cabeleleiro para vir colocá-la em seu cabelo, não confio em minhas mãos trêmulas.
Quando mamãe saiu, papai deixou a caixa sobre a penteadeira e segurou minhas mãos entre as dele.
— Você tem certeza? — Ele perguntou baixinho. — Não me importo com o que digam, você não precisa se casar apenas porque está grávida.
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CINZAS - Saga Inevitável: Segunda Geração.
Romance» Esse é o quinto livro da Saga Inevitável, retratando a segunda geração, os filhos dos casais principais. Você precisa ao menos ler o primeiro e o segundo livro da saga para compreender esse, mas receberá spoilers dos outros dois. « Vida, morte e s...