Yizhan

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Yibo Pov

Yizhan (n.): Uma voz que não usa palavras. Apenas se sente. Apenas se escuta.

Êxtase. Suas mãos puxaram-me pelo quadril fazendo nossos corpos se chocarem em meio a escuridão daquele quarto. Meu sexo manifestou toda a luxúria ficando duro quente... pulsando.

"Oh...", gemi mentalmente, mordendo os lábios, que tremiam junto com todo o meu corpo em resposta à excitação que me mastigava vivo. Agarrei os cabelos de sua nuca, tentando buscar algum ponto de equilíbrio além de seus braços que envolviam possessivamente o meu corpo.

Seus dentes e lábios prenderam-se ao meu pescoço, chupando deliciosamente a minha pele e como se a sensação de sucção fosse de fora para dentro, todas as minhas moléculas vibraram, fazendo-me sentir toda a minha pele arder, como se cada espaço de mim estivesse consumido por um incêndio impossível de ser apagado.

Quando suas unhas desceram fortemente pelas minhas costas, minha pele ferveu em desespero. Joguei a cabeça para trás, mas as mãos de Xiao Zhan logo subiram de volta e senti seus dedos serem enfiados nos cabelos da minha nuca, pouco antes de sentir a dor prazerosa e viciante de seus dedos puxarem os fios que ele segurava para trás, ao mesmo tempo, puxando minha cabeça para si e sem ao menos me dar tempo para respirar ou raciocinar os movimentos que meu corpo fazia, sugou minha boca inteira, dando-me um beijo lascivo e incendiário.

A pouca luz que ainda havia no quarto desapareceu quando ele esticou o braço e fechou a porta ao nosso lado sem ao menos olhar. Antes que eu pudesse raciocinar que a porta estava fechada, senti meu corpo se chocar contra a porta e o corpo de Xiao Zhan encaixar-se ao meu. Nossas peles se beijavam tão ardentemente quanto nossas bocas. O quadril de Xio estava pressionado ao meu provocando-me, fazendo-me escorrer enlouquecidamente a cada centímetro de pele dele que se arrastava pela minha.

- Eu quero você. - Xiao Zhan falou baixo em meu ouvido, em um sussurro impregnado de excitação.

A frase ou a sua rouquidão fizeram meu pau pulsar e empurrei o meu corpo contra o dele, que respondeu pressionando o quadril contra a minha ereção. Apertei as unhas ferozmente em suas costas, mordendo os lábios ao mesmo tempo, tentando, fracassadamente omitir o gemido que me veio à garganta, quando ele mordeu minha orelha e a chupou vagarosamente.

- Xiao... - eu gemi o nome dele, apertando os olhos com força, tentando prolongar a sensação de seu pau contra o meu.

Xiao botou suas mãos na minha cintura pressionando mais ainda o seu pau. Meus dentes se chocaram com a sensação enlouquecedora que subiu pela minha carne. Meu corpo só respondia à ele, sendo totalmente maleável aos desejos que ele manifestava.

Nossos corpos dançavam em uma dança enlouquecida de toques desesperados. Como se tivessem um imã, nossos quadris se moviam juntos, procurando um ao outro; e assim, nossas pernas, pés, coxas, se buscavam com urgência, nunca deixando um milímetro sequer de pele se desencostar.

Xiao, virou-me para o outro lado, devorando-me a pele enquanto guiava o meu corpo mole através do quarto, até que senti minhas pernas baterem na cama e seu corpo empurrar-me intensamente para trás.

Meu corpo se chocou contra o colchão no mesmo momento em que o corpo de Xiao se chocou contra o meu e a sensação de tê-lo sobre mim foi enlouquecedora. Meu corpo se consumiu por um desejo desesperado de ter mais dele e sem pudor algum, forcei meu corpo para cima, na tentativa de virá-lo para baixo de mim.

- Tch tch. - Xiao fez um barulho de negação com a boca, balançando a cabeça da mesma forma e pesando o quadril no meu, enquanto prendia os meus braços pesadamente com suas mãos, acima da minha cabeça.

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