Capítulo 5 (Mason)

826 32 2
                                    

Desperto sentindo dois corpos ao meu lado, e ainda me acostumando com a claridade abro os olhos lentamente e me deparo com duas loiras gostosas em minha cama e com isso relembro todo acontecimento da noite passada. As duas só faltaram ficar nuas para chamar a minha atenção na boate, duas putas isso sim. Sim, putas isso que elas são, não aguentam sentir o cheiro de dinheiro que ficam loucas, dinheiro para pessoas como ela é igual a droga, levam a euforia.

Como não estava afim de sair a caça de uma mulher mais difícil, o que é raro de eu encontrar, já que assim que elas vem o meu rosto que é bem conhecido por ser o um dos homens bilionários mais jovens do mundo, elas costumam fazer tudo o que eu quero. E isso já está chato, é como se eu estivesse trapaceando, pois o meu dinheiro compra tudo, até as pessoas. E é por isso também que não confio em ninguém, todos estão a minha volta por causa do quão rico e influente eu sou e não por quem sou. Então mantenho todos longe o suficiente para não me causar nenhuma dor de cabeça...São tantas pessoas oportunistas, mulheres querendo dar o golpe do baú e homens querendo que eu invista em suas falidas empresas. Logo, se eles querem me usar, faço o mesmo com eles, só que eu domino esse jogo, eu dito as regras e eles obedecem.

As mulheres vem até mim achando que irei me apaixonar por elas, só por ter um corpo e rosto bonito. Fúteis. Então eu utilizo dos artifícios que elas usam contra ela, as uso ao meu bel prazer e depois descarto, e tudo isso sem iludi-las, e se elas se iludem é com as suas próprias imaginações. Já com os homens, eles vem a mim buscando ajuda, querendo que eu invista nas suas empresas, pois bem, eu invisto, mas só se eu for dono de 80% das ações, e como eles estão desesperados aceitam e assim após eu reerguer a empresa, eu compro as partes deles, me tornando assim o dono exclusivo. Como faço para eles venderem? Tenho os meus métodos e nem sempre eles são bons, entretanto eles saem com mais dinheiro de que quando estavam na merda.

Levanto da cama e vou direito para o banheiro onde tomo banho, tirando o cheiro delas do meu corpo. Como estamos na minha casa destinada para quando quero foder, tenho algumas peças de roupas no closet, então visto uma calça social preta com meu terno de três peças da mesma cor e ponho o sapato social preto. Em seguida volto ao banheiro e penteio cabelo e escovo os dentes. Já pronto, acordo as mulheres, que nem me dei o trabalho de gravar os nomes.

—Acorda, porra— elas acordam assustadas.

— Só vou falar apenas uma vez— digo olhando de forma ameaçadora para elas. —Vocês duas tem dez minutos para sair do meu apartamento, e se passar disso irão sofrer a consequência. Entenderam?— pergunto para elas que me olham de boca aberta. Mas que porra, em nenhum momento eu prometi café na cama.

—Entenderam, caralho?— digo em um tom mais alto. E prontamente elas dizem que sim. Não tenho paciência para pessoas lerdas e isso piora pela manhã. Pego a minha carteira do bolso e jogo algumas notas de 100 reais na cama para elas, que de início me olham horrorizadas como se eu tivesse dois chifres na testa, mas em questão de segundos só faltaram brigar pelo dinheiro... Duas vagabundas interesseiras, penso.

— Os dez minutos começam agora— digo deixando o quarto. O recado foi dado... Olho para o relógio no meu pulso e vejo que são onze da manhã e caralho dormi demais, mas não me preocupo, eu sou o CEO da minha empresa e não devo satisfação a ninguém. Só que por um lado, eu odeio dar mau exemplo para os meus funcionários. Que se foda!.. Já na garagem entro na minha máquina, um Bugatti veyron preto, e dou partida no carro.

O trânsito estava um pouco caótico em Seattle, uma das desvantagens de morar na maior cidade do estado de Washington

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O trânsito estava um pouco caótico em Seattle, uma das desvantagens de morar na maior cidade do estado de Washington. A sinaleira estava no na cor vermelha, quando eu olho para o meu lado direito os meus olhos são atraídos para o paraíso. A garota que não aparenta ter mais de vinte anos, ela é o próprio anjo na terra. Cabelos loiros, olhos que lembram a cor do céu dessa manhã. Lábios pequenos e rosados, que com o meu pau neles seriam a visão do inferno... A perfeição...Suas bochechas rosadas davam um toque a mais de inocência ao seu rosto...O paraíso... No entanto, em contraste com o seu rosto, o seu corpo é um perigo para os olhos, mesmo usando uma calça e blusa folgadas ao corpo, eu podia notar algumas curvas, sua bunda redondinha e empinada, seus seios que devem caber perfeitamente em minhas mãos, e mesmo não conseguindo ver, aposto que é dona de uma cintura fina...A perdição...O inferno... Minha tentação.

Ela parecia andar sem rumo em meio a rua. Seus olhos transmitiam tantas coisas mesmo eu só a vendo de longe. Inocência, medo, incerteza e dor, é isso que seus olhos expressam. Um anjo machucado, será? E não tenho tempo para descobrir, o sinal fica verde e os carros começam a buzinar chamando a minha atenção por alguns segundos, e ao voltar a olhar para o local onde ela estava, não a vejo, ela desapareceu...O anjo criou asas e voou!.. Me martirizo por ter perdido ela de vista, como fui burro o bastante para deixá-la ir, ela tinha que ser minha, meu anjo, minha perdição. Ela será minha, nem que para que isso eu tenha que procurá-la no inferno, onde devo ir provavelmente por querer algo que deve ser tão puro. E com essa promessa, volto a dirigir em direção a minha empresa, mas sem esquecer cada detalhe do seu rosto. O meu pecado!

— Anjo, não adianta se esconder de mim, eu irei te achar— digo para o nada, deixando que o vento leve o meu recado para ela.

Me sigam no Instagram aniec.witer

A mercê da maldadeOnde histórias criam vida. Descubra agora