𝑽innie não consegue controlar seus ataques de raiva constantes e 𝑺ophia sofre transtorno do estresse pós traumático.
Duas personalidades distintas, compartilhando da mesma cabeça barulhenta; onde juntos descobrem que fumar maconha não é a única m...
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sᴏᴘʜɪᴀ ʙɪʀʟᴇᴍ. ᵃᵘᵍᵘˢᵗ ¹⁵
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Zoi estava certa. Eu PRECISAVA ir nessa tal festa da faculdade. Além de ser uma grande oportunidade para conhecer as pessoas, minha cabeça ainda ferve de pensamentos e provavelmente se eu ficar aqui nesse apartamento sozinha, irei surtar.
Hoje já fazem 3 dias que estou aqui e não tive coragem o suficiente para abrir o computador e procurar um emprego. Minha cabeça vai explodir.
A festa é as 22h, e agora são exatas 21h32. Ainda estou deitada.
Zoi entrou como um furacão no quarto e mandou eu levantar logo para me arrumar, fiz antes que pudesse desistir.
Fui até o roupeiro e peguei um shorts jeans, rasgado nas pontas e um cropped regata preto; afinal é verão.
Depois de bem vestida com as roupas de Zoi, fui até a sua penteadeira para me maquiar.
Rímel, corretivo e gloss.
Somente isso.
Agora o relógio aponta para 21h49. Sento na cama de minha amiga e em seguida deito as costas no colchão.
Assim que Zoi fica pronta, pegamos nossos celulares e saímos do apartamento, indo até o estacionamento.
Cada uma entra de um lado do jeep vermelho, eu obviamente no banco do carona porque não sei e nunca tentei dirigir.
Conecto meu celular no bluetooth e saímos rua a fora. Coloco meus pés em cima do porta-luvas e deito o banco do passageiro, me acomodando. Escoro a cabeça na janela e fico admirando o luar.
Zoi sabia que eu queria ficar em silêncio, então não fez questão de iniciar nenhum assunto. Apenas nós duas ficamos cantando as músicas que estavam tocando.
Como eu ja havia falado, minha amiga mora na cidade vizinha de Los Angeles, então mais ou menos uns 30 minutos depois nós finalmente chegamos.
Era uma casa de estudantes, razoavelmente grande e cheia de quartos. Na parte da frente milhares de carros estavam estacionados e muitas pessoas saiam dos mesmos.
A música estava alta, muito alta, de doer os ouvidos.
Entramos na casa e passamos por um longo corredor até chegarmos a sala de estar, muitas meninas estavam dançando ali.
Passamos pela cozinha onde se enxergava trilhões de garrafas de vidro alcoólicas.
Depois fomos para a área externa, Zoi puxou minha mão e saiu correndo comigo para me apresentar a seu namorado.
