(não revisado)
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JuhEu estava em casa, era um dia chuvoso lá fora, estava com medo e podia pressentir que algo iria acontecer.
Ouço batidas fortes na porta, levanto e caio. A porta se abre mesmo sem eu ter destrancado, vejo uma silhueta Feminina cruzar porta acompanhada de um clarão de um raio.
— O quê é isso? — Minha visão é a pior.
— Juliette,não achou que iria conseguir escondê-lo de mim pra sempre achou? — A voz da minha chefe.
Tentei me por de pé, mas ela passou por mim antes de eu firmar as pernas.
— Vou levá-lo, você não poderá vê-lo nunca mais está me ouvindo.
Se ouvia um choro, um choro de bebê e ficava cada vez mais alto. Corri para tentar impedi-lo.
No fim das contas não consegui, desejei voltar ao passado, ao dia em que descobri sobre minha gravidez.
Como uma miragem branca, uma névoa tomou me entorno e de repente eu estava no escritório a frente dela.
Sarah Andrade a minha frente, trabalhando e revisando quilos de papeladas como sempre.
De repente ela para, abaixa os óculos de leitura e me olha como se atravessando minhas células.
Eu já havia estado naquela mesma cena inúmeras vezes, todas as noites em que trabalhávamos até tarde e o clima parecia bom.
— O quê quer Srta. Freire? — Era a voz dela, mas a boca não se mexia. Parecia estranho.
— Eu... — Estava congelada e não tinha a mínima ideia do quê estava acontecendo.
— Diga. — Ela disse em tom de ordem. — E diga de uma vez.
— Senhora... eu... — Comecei, mas sem ter condições de reunir as palavras certas.
Ela se levantou de trás de sua cadeira e veio até mim. Parando a minha frente, tão próxima que recuei com um passo atrás.
— Quer esconder isso mais quanto tempo Juliette. Diga! — A pressão que ela tinha sobre mim era tanta que em algum momento não tinha a certeza de quê estava respirando.
Algo acontece, sinto uma espécie de toque sobre a minha cabeça e meu corpo parece relaxar sem explicação.
— Vamos Juliette.
— Sarah. — Tomo a coragem, que não sei de onde vêm.
— A bebê é...
Não consigo admitir, travo e antes que tenha novamente a coragem para continuar, sinto meu corpo se chacoalhando.
Abro os olhos, percebo que estava em um pesadelo e tenho Sarah a minha frente.
Eu ainda tenho a minha bebê, então me abraço instintivamente protegendo-o.
— Juliette, sente algo? Têm algo errado com a bebê? — Ela me bombardeai com as perguntas.
— O quê? Não, não, estamos bem. — Respondo o quê posso entender.
Vejo-a me encarar, desvio o olhar para fora e posso notar o sol raiando do lado de fora.
— Quero ir pra casa. — Digo me levantando e saindo do quarto.
Posso sentir seu olhar preso em mim.
Não sei o quê se passa na cabeça da minha chefe, mas se ela chega a desconfiar de algo...
— Não quero pensar sobre isso. — Digo a mim mesma descendo as escadas.
— Ficaremos bem. — Acaricio meu ventre e sorrio o sentindo chutar.
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Escondendo a gravidez da minha chefe - Sariette
Lãng mạnOs "segredos" parecem ser o muro entre secretaria Juliette Freire e a CEO Sarah Andrade Grávida e esgotada de sua chefe, Juliette não sabe como agir, mais situações e lugares podem força-las a ficarem mais perto uma da outra. Sarah a princípio desc...