Depois das colheres de sopa

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Gostaria de deixar um recadinho!!
Sei que o BBB22 tá aí e sei que estamos com vários participantes novos, saibam que eu não vou desistir da fic e não vou dropar minhas meninas!!Pfv não desistam de mim também : ( continuem comigo pfv, preciso do feedback e da estrelinha de vocês para eu ver oq estão achando da fic, bom, isso, boa leitura <3

Não revisado!!

Por Sarah Andrade.

Já passavam das oito da noite, a temperatura de minha secretária havia baixado consideravelmente e a Sra. Queiroz fazia questão de estar sempre pendente dela.

Olhei para a janela com a visão da lua lá fora, o clima no ar estava fresco e minha mente nebulosa.

Os pensamentos um trás outro me atormentavam. O quê o estado dela tem haver comigo?

Ela é livre em seu tempo fora do trabalho. Mas quanto tempo ainda temos?

Juliette parecia ter apenas alguns meses antes de dar a luz.

Como acharei outra secretária? Não quero dores de cabeça de novo, odeio treiná-las.

Tínhamos uma viagem importante no fim de semana, a empresa estava na fase final de um projeto que viajamos para assinar a mais ou menos cinco meses.

- Céus, aquele cliente me fez perder a cabeça... - Disse me lembrando do quanto ele nos havia feito beber.

Olhei para ela, voltando minha atenção ao seu corpo pequeno repousando na cama. - Vamos seguir com isso, não é? Nada vai mudar.

- Eu desejei encarando o rosto de Juliette banhado pela luz da lua.

Observei-a por mais alguns minutos, antes de a Sra. Queiroz aparecer.

- Ela já está dormindo a muito tempo, creio que o melhor é acorda-la para tomar algo e se hidratar.

- Não é melhor deixá-la dormir mais? - Na verdade não tinha a mínima ideia de como se cuida de alguém.

- Ela suou muito, acorde-a e leve-a para tomar a sopa que preparei. Vou trocar os lençóis. A senhora parecia saber sobre o assunto, questioná-la não estava em questão.

Não tinha ideia também de como se acordava alguém, para eu que vivi sempre só, companhias não é algo com que eu saiba lidar.

Órfã, apenas sustentada pela fortuna que meus pais deixaram. Os tutores eram prestativos, mas não passavam de empregados e no fim, mesmo uma casa cheia de tudo e todos, ainda me parecia uma casa vazia.

Como o primeiro que fiz, levantei-a e ela novamente tombou com a cabeça em meu ombro.

Tomei seu corpo em meus braços e a carreguei a cozinha.

Arrastei com o pé uma das cadeiras, para dar espaço suficiente para sentar-me com ela.

- Como faço isso... - Murmurei para mim mesma.

Ela não acordava e também não conseguia fazê-la acordar.

Sentei-me com ela em meu colo, peguei uma colher de sopa e assoprei.

- Vamos... abra a boca. - Tentei colocar a sopa perto de seus lábios para ver si se abriam, mas de nada adiantou.

Quando já ia desistindo Juliette abriu os olhos, pouco, mas os abriu.

- O quê está acontecendo chefe? - Ela parecia entorpecida, a voz calma demais e baixa demais.

- Não me chame de chefe aqui, Juliette, estamos na casa da Sra. Queiroz se lembra?

- Eu, eu ... como chegamos aqui? - Ela se remexeu em meus braços.

- Sossegue, você não está bem. - A abracei contra mim para conter seus movimentos.

- Chefe eu...

- Juliette, está querendo sua sepultura? Me chame de qualquer coisa, mas "chefe" e "senhora", esqueça. - Disse irritada.

O estado torpe dela poderia colocar água baixo meus planos, e se perdêssemos a chance de comprar aquela casa, todo o projeto do resort seria perdido.

- Mas eu... - Antes quê ela pudesse terminar a frase coloquei a colher em sua boca.

Tinha que a impedir de falar enquanto não estivesse em seu juízo, a Sra. Queiroz já vinha em nossa direção.

- Oh, ela acordou. Que bom vê-la melhor. - A senhora se sentou a mesa.

- Sra. Queiroz... - Ela já tagarelava, mas a impedi dando outra colherada de sopa em sua boca.

- Sim, ela está melhor, mas não diz nada com nada. - Sorrio mostrando um ar divertido que não existia na situação.

- Como está a temperatura dela? - A senhora questionou antes de servisse de um pouco de sopa.

- O termômetro está no quarto, eu..

- Não precisa do termômetro, encoste os lábios na testa dela e vai saber. - Ela passou a dica e esperou até que eu executasse.

Ela me olhava esperando a resposta e eu olhei para minha secretária.

- Vamos ver essa temperatura... - Disse tomando coragem e em fim colando minha boca a testa de Juliette. Por uns segundos não sabia dizer, mas depois de retirar-me olhei para a senhora com a resposta.

- Um pouco quente ainda, mas tenho certeza que vai melhorar logo. - Virei-me para encarar Juliette.

- Não é amor? Queria ver sua cara de espanto e lá estava ela, de olhos arregalados, seus batimentos acelerados e como estava tão perto, podia a ouvir ofegante.

Mas então Juliette gemeu, fazendo-nos preocupar.

- Humm... - Ela levou a mão a barriga. Afim de saber o quê ela estava sentindo, também coloquei minha mão sobre seu ventre e então ela pareceu surtar por dentro.

Eu podia sentir o bebê se mexer, a mão dela se pôs sobre a minha apertando-a, como se ela sentisse medo de quê eu soubesse.

- Está tudo bem. - Quis acalmá-la Acariciei seu ventre, sua mão sobre a minha relaxou e então a confusão se fez presente em seu olhar.

Não sabia o quê estava havendo comigo, mas sentia a necessidade de encara-la, entendê-la e naquele momento... senti-la.

E como se fosse necessário, agarrei seus lábios em um impulso.

Juliette Freire, se tornou minha perdição.

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Eita meus amores, até mais, ceci ❤️

Escondendo a gravidez da minha chefe - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora