Sua puta🦋

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- Capítulo 18

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Entrei na casa do Mohammed a passos lentos e apresentando a verdadeira face do desgosto: maquiagem desbotada, cabelos bagunçados e roupas amassadas.

Pouco me importava com o que ele acharia de mim.
Naquele momento, eu estava totalmente despreocupada com a minha aparência.

Puxei uma cadeira da mesa e me sentei de frente para ele, que me observava cuidadosamente com os dedos das mãos entrelaçados.

- Que cara é essa? Até parece que viu um fantasma. - Disse com uma leve pitada de ironia no seu sorriso de canto.

Permaneci calada, de braços cruzados e lhe olhando firme com a pior das expressões.

- Bom, vou pedir para servirem o jantar. Deve estar com fome, não é? - Perguntou, me fazendo sentir-se incomodada com a insistência de querer ouvir a minha voz.

Os empregados rapidamente ocuparam toda a mesa com um banquete farto que exalava um cheiro maravilhoso.
Havia frutos-do-mar, carnes, baguetes, bolos e centenas de pratos deliciosos.
Eu realmente estava faminta e não hesitei em abocanhar umas esfirras e quibes.

- Está gostoso? Eu mesmo quem preparei. Domino bem a culinária, sabia? - Retrucou convencido e aguardando um elogio.

Não apenas fiquei muda por ser falta de educação falar de boca cheia, como fiz questão de ignorar claramente a sua presença e tudo que dizia.

- Prova isso aqui! Irá amar. Se chama babaganuche. É um pasta árabe feita com berinjela. - Ergueu a colher, esperando que eu a pusesse na boca.

- Eu não quero essa porcaria! - Recusei grosseiramente.

- Nossa, que deselegante! Não te ensinaram que é feio xingar uma comida? Deveria praticar umas aulas de etiqueta. É assombroso ver uma garota tão bonita com esse comportamento selvagem! - Recitou calmamente, dando um gole na sua margarita.

- Eu estou pouco me lixando para as suas críticas relacionadas a minha falta de civilidade. - Fechei a cara.

- Está com raiva de mim? O que eu fiz? Posso saber?

- Ainda tem a audácia de perguntar? Por sua causa aqueles monstros matarão o Gabriel. - Aumentei o tom.

- Por minha causa? Não seja ingrata! Eu impedir que ele te violentasse, é deste jeito que me agradeci? Defendendo aquele cretino e me pintando como responsável pelo que o acontecerá?

- Se não tivesse entrado naquele quarto bancando o super-homem e atraído a Morgana até lá, nada disso terminaria em morte.

- Está dizendo que preferia que ele tivesse feito o que quisesse com você e saísse ileso? - Bateu na mesa erguendo a voz.

- E se importa comigo? Seja franco, é só a minha virgindade que te interessa, já que gastou uma fortuna por ela. Sendo ele ou você o primeiro homem a me tocar, daria no mesmo. São dois paranoicos da mesma laia! - Pronunciei com extrema frieza.

- Pensa mesmo isso de mim? Não pareceu da última vez que veio aqui. Quer que eu refresque a sua memória e relate com detalhes o que exatamente me impulsionou a fazer?

- Eu só estava sendo profissional e tentando por logo um fim nesses encontros insignificantes.

- Mas acabou fazendo bem mais que isso e adorando.

- Como pode ser tão convencido? Não coloque palavras na minha boca! - Me alterei.

- Não adianta negar Jéssica, os seus olhos são cúmplices do desejo que sente por mim. Está tão transparente que não consegue esconder.

- Você é completamente louco! - Falei, lhe lançando um copo de suco na cara e correndo em seguida para a porta dos fundos com a intenção de escapar.
Antes de alcançar a maçaneta, ele foi mais rápido, e num piscar de olhos me prendeu em seus braços.

- Me larga, seu idiota! Deixa-me ir embora, por favor! Eu não aguento mais essa vida, estou saturada e quero ver a minha família. - Encostei meu rosto em seu peito, debulhando em lágrimas.

- Seja minha Jéssica e te darei de volta tudo que é seu. Prometo-te! - Recitou acariciando os meus cabelos.

Ergui a cabeça e o olhei fixamente, foi então que o beijei com volúpia.
Foi um beijo casto, longo e lento, que resultou em um anseio inexplicável por algo mais intenso.

Ele me carregou carinhosamente e subiu as escadas, enquanto eu mordiscava a sua orelha, descobrindo o seu ponto fraco.
Empurrou a porta do quarto com o pé e me deitou sobre a cama.
Tirou os meus sapatos e em seguida, deu suaves beijinhos nos meus pés até ir de encontro a minha boca. Voltamos a nos beijar, desta vez, arrancando as roupas um do outro. Nossos corpos nus e suados se encostaram, envolvidos por um laço irrompível de paixão.
Desceu rumo a minha vagina e me chupou incansavelmente, pincelando-a com sua língua quente e apertando as minhas virilhas, me fazendo lubrificar de tanto tesão.
Segurou firme as minhas mãos se preparando para encaixar o seu pênis em minha buceta úmida.

- Aaaiiiii! - Gritei baixinho, me contorcendo de dor ao sentir a extremidade do seu cacete invadindo a minha fenda.

- Relaxa! Se não tiver aguentando é só pedir que paro, tá bem? - Avisou gentilmente, tirando-a.

- Ta. Eu confio em você e quero ir até o fim. - Afirmei no ápice da líbido.

Recomeçou, pondo devagar e com delicadeza, quando por fim estava inteiramente dentro, iniciou um leve movimento de vai e vem que ia acelerando aos poucos.
Pude sentir suas bolas batendo em mim com os ritmos das socadas e o seu coração batendo forte.
Em alguns minutos, o meu corpo cedeu e se abriu completamente para ele.
Eu estava em êxtase, sendo fodida com imenso prazer.
Era uma experiência nova em que eu realizava perfeitamente bem.

- Humm... isso, vai! - Gemi, o incentivando a continuar.

Ele parou de repente e se deitou ao meu lado, apontado o seu pau para minha direção.

- Por que não se senta nele e me mostra o seu talento! - Pediu.

Antes de atender a sua solicitação, retribuir com um boquete, dando leves mordidas no seu "morango quente" e finalizando com uma garganta profunda.

Ele esticou as pernas para apreciar melhor o meu trabalho.
Neste instante, não resistir e desci a língua até seu períneo, depois subir deslizando-a em seus testículos e os sugando.
Ele puxava os meus cabelos, gemendo alto com o tesão lá em cima e a excitação plena, quase prestes a ter um orgasmo.
Não perdi tempo e comecei a cavalgar nele, o assistindo delirar convulsivamente, com uma de suas mãos segurando os meus seios, e com os dedos da outra cravados em minha boca.

- Hummmm, Jéssica! Que delícia você, garota! - Exclamou, parecendo estar nas nuvens.

- Me chame de puta! - Ordenei rebolando por cima dele.

- Eu vou... eu vou... - Murmurou tremendo, não conseguindo concluir a frase, e foi aí que gozamos juntos.

Joguei-me na cama totalmente exausta, decidida a pedir por um segundo round.
Porém, senti pena ao olhar para ele e o ver desgastado como se tivesse voltado de uma verdadeira guerra.

Continua...

Me chame de puta! ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora