Karol

601 43 37
                                    

- Cheguei doutor Miguel, qual o B.O?
- Não posso sentir saudades da minha filha.
- Dad se não te conhecesse bem até acreditaria que tudo isso é saudade mesmo.
- Garota eu vou arrancar sua língua, sinto sua falta e não me avisou que iria viajar uma semana.
- Filha de maior aqui.
- Falou bem, filha. Me preocupo com você não me deixe sem notícias. Ele me abraça.
- Tudo bem pai vou... Uma garota morena, magra de olhos verdes sai do corredor e para na porta.
- Velho safado. Falo e ela arregala os olhos.
- Oh meu Deus me desculpe. Ela fala e começo a rir, papai revira os olhos.
- Bianca não precisa se desculpar essa é Karol minha filha.
- Muito prazer Bianca. Falo e ela acaba sorrindo.
- O prazer é meu Karol, desculpe pensei que fosse namorada dele, sabe como é seu pai.
- Oh se sei. Ela rir e beija a bochecha do velho.
- Te ligo. Ele diz.
- Sabe que estarei fora. Ele assente e ela vai embora. Papai olha para mim como cachorro que caiu da mudança e se joga ao meu lado.
- Não me diga que se apaixonou?
- Não digo.
- Fala sério pai, cadê a história de vou curtir minha vida.
- Uma hora a gente aposenta as chuteiras. Reviro os olhos.
- Falando em aposentar, está na hora de você arrumar alguém que ocupe esse coraçãozinho.
- Não vem não, andou falando com a vovó aposto.
- Não preciso conversar com sua avó, Karol você é uma mulher segura de si, dona do próprio nariz e bem resolvida, está na hora.
- Não está em hora nenhuma, estou bem assim.
- Tudo bem não vou discutir com você.
Ele começa a falar da tal Bianca que saiu e aluga meus ouvidos, acabo dormindo em seu apartamento.
Quando encontrei Ruggero na porta do elevador todo gostoso, até o meu sono e mau humor passou, mais então me dei conta de suas perguntas e querendo ou não precisava saber, eu gosto dele é um ótimo amigo, me faz rir, conversamos sobre tudo, não existem demônios ao menos uma parte deles no meu caso.
É gostoso, nosso sexo é fabuloso e paramos por aí, mas porque ouvir que ele ainda ama a noiva doeu tanto.
Vou esquecer isso.
E foi até melhor assim não é?  vamos pensar mais na nossa amizade, nos divertimos foi bom e agora?
Agora seguimos cada um com sua vida como tem que ser.
Tomo um banho gelado e troco de roupa, dormir a maior parte do dia e agora estou indo encontrar Valentina em um barzinho no centro.

Empurro a porta de vidro e o bar já está cheio, também música ao vivo.
Encontro Valentina no bar acenando para mim.
- O que vai ser Branquela?
- Desce uma cervejinha bem gelada. Peço.
- Vem a galera está toda ali no canto esperando o show começar. Levanto a sobrancelha perguntando que galera pensei que fossemos só nós duas e ela dar de ombros.
- Ah branquela chegou. Ela avisa e faz espaço na multidão então vejo, Mike e Agustin de um lado com Carolina e Ruggero, e o pessoal da Famous.
- Fala Branquela. Agustín levanta a bebida para mim e reviro os olhos.
Ruggero esta olhando para mim e desvio o olhar sentando ao lado de Chiara.
- Parabéns. Chiara fala.
- Pelo que?
- A nomeação. Ela fala sorrindo orgulhosa.
- Ah Chi obrigado, eu nem tive tempo para ver isso acredita? A premiação é sábado e estou perdidinha. Ela rir.
- Mentira você é a pessoa mais organizada que eu conheço.
- Caramba então preciso arrumar meu lado podre para não te decepcionar. Ela bate no meu ombro e um dos caras a chama para dançar.
- Senti sua falta hoje. Ele sussurra ao meu lado e o olho, aquela sensação gostosa que seu olhar trasmite me acerta em cheio. Desvio o olhar bebendo minha cerveja.
- Minha cama também sentiu sua falta. Falo e droga eu tinha que terminar com isso. Ele sorrir e escuto.
- Branquela? Viro na direção da voz e abro um sorriso gigante.
- Puta que pariu maluco onde você se enfiou. Ele rir e se aproxima, fico em pé e me jogo em seus braços, que me aperta e beija meu pescoço.
- Meu amor. Valentina chama e me solto de Gastón a maluca pula nele com braços e pernas.
- Senti saudades não me abandone nunca mais.
- Você sempre foi a mais dramática desse trio Valentina.
- Então onde esteve? Pergunto e vamos nos afastando da mesa indo para o bar eu, Gastón e Valentina.
Ele nos conta que estava no Hawaii e chegou ontem, fala do seu trabalho e como foi tudo, acabamos conversando e bebendo juntos, quando o show começa, vamos para perto do palco e o quando olho para o lado tem uma loira conversando com Ruggero bem próximos, eles estão rindo e ela está alisando o peito dele.
- Disfarce sua dor de cotovelo. Valentina fala e me entrega uma bebida que viro tudo de uma vez.
- Não sei do que está falando.
- Ah você não sabe não é? Então está tudo bem se ela estiver com os braços em volta do pescoço dele agora, sussurrando em seu ouvido e prestes a beija-lo.
Não sei como e nem porque só sei que atravessei a multidão e quando cheguei perto deles Ruggero já tinha me visto e estava com confuso com a minha expressão, eu também estava e não parei até arrancar os braços da baranga e colar minha boca na sua, ali mesmo sem me importar com mais nada.
Puta merda o que estou fazendo da minha vida.
Ruggero me aperta mais contra seu corpo, uma mão na minha cintura e outra ele segura minha nuca, sugando minha língua, explorando minha boca e gemendo comigo.
Quando nos afastamos ficamos nos olhando por um tempo até que seu celular resolve tocar, ele alisa meu rosto e me beija mais uma vez, mãos a droga do celular mesmo com o som alto nos atrapalha, ele tira do bolso e olha para a tela e depois para mim.
Seu semblante assustado sem saber o que fazer, então percebo que está causando isso nele.
CAMILA.

Proposta IndecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora