Ruggero

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Era engraçado, como criei uma ligação com aquela maluca.
Mesmo ela não facilitando para mim, era uma ótima ouvinte, e sabia ser amiga mesmo com seus olhos pegando fogo de tesão.
O que dificultava minha vida, e confesso que resistir a suas investidas está cada vez mais difícil, só que não consigo ficar longe dela, e a peste viajou e minhas noites estão solitárias, não tenho vizinha cozinhando, nem falando besteira tarde da noite, nem trepando do outro lado.
Meu telefone toca e vejo o nome de Camila, finalmente.
- Ruggero.
- Quer por favor aparecer, vou na sua casa você nunca está.
- Porque não estou, recebi uma proposta e viajei estou em Paris.
- Que caralho Camila, não pode sumir assim.
- Quero um tempo pra mim Ruggero.
- Como assim, e o nosso casamento?
- Vamos conversar sobre isso quando eu voltar.
- Você está terminando comigo?
- Não, eu amo você mais acho que precisamos desse tempo afastados.
- Não acho.
- Rugge, estamos afastados de qualquer maneira estou em outro país trabalhando.
- Tudo bem só não me deixe sem notícias, eu também amo você. Desligamos com a promessa de que ela vai ligar novamente.
Mas a semana passou e ela não ligou e eu juro que tentei não ligar e mandar mensagem mais não consegui.

Meu telefone toca é Mike.
- Estou passando aí você tem quinze minutos.
- Posso saber pra que?
- Para se vestir, e não quero desculpas, você sai dessa fossa hoje. Então desliga, droga eu sabia que não poderia fugir por muito tempo com meu irmão.
Troco de roupa rápido e ajeito o cabelo com as mãos quando o celular toca.
- Desça e não me faça subir para...
- Já estou indo. Respondo interrompendo sua fala e escuto a risada de Agustín.
- Para onde vamos? Pergunto assim que entro no carro.
- Festa da Tef.
- Porra sério? Essa modelo ou sei lá o que dar festas uma atrás da outra.
- Sério, você precisa se distrair ou vai enlouquecer. Agustín resmunga e fico calado porque eles me aguentaram essa semana.
Assim que estacionamos solto um muxoxo os seguranças não estão dando conta, tem uma fila enorme para entrar na boate, e vejo que Mike e Agustin passam de lado e falam com o segurança que libera nossa entrada.
- Que magia foi essa?
- Nosso nome está na lista vip. Um garçom passa oferecendo bebidas e pego um copo.
Aos poucos vamos nos misturando com o pessoal, até que escuto.
- Minha branquela.
É a voz de um homem, então escuto uma risada e essa é inconfundível.
- Gostoso da minha vida. Ela grita e me viro vendo Karol pendurada no pescoço de um cara com cabelo loiro e Valentina logo atrás.
Quando elas voltaram?
O cara fala alguma coisa beija seu rosto e vai em direção ao palco.
- Agus assobia. E a loira olha em nossa direção. Karol está surpresa, quando seus olhos caem em mim ela sorrir.
- Os homens Pasquarelli por aqui, que visão maravilhosa. Ela fala mordendo os lábios e Valentina cai na risada e Agus puxa sua mão abraçando a loira.
E Karol se aproxima beijando o rosto de Mike bate a mão em Agus que está agarrado a Valentina e então se aproxima.
- Então neném sentiu minha falta?
- Sabe que não, foi tão tranquilo que nem lembrei de você. Ela faz bico.
- Fiquei no tédio total. Confesso e dou um tapinha em sua testa que rir e me abraça, surpreso com o ato demoro a corresponder mais logo meus braços estão ao seu redor.
Uma morena passa e entrega uma garrafa a ela e beija sua bochecha.
- Como veio parar aqui? Aponto para os caras.
- Distraia ele, está na fossa. Mike resmunga e sai com uma morena.
- Então tenho que te distrair é?
- Não ligue para ele, só quero beber um pouco.
- Então vamos começar. Ela segura minha mão e me arrasta até um bar, nem sei o que pediu só sei que é forte, desce queimando, depois de três dose.
- Agora você está pronto.
- Pronto pra que? Pergunto virando o copo.
- Para dançar. Ela fala e já vai me arrastando mais tenho que frear.
- eu não sei dançar lembra?
- Lembro, e lembro também que você tem uma professora muito boa. Ela pisca o olho e não dá outra já estamos na pista, Karol fica de costas para mim e segura minhas mãos em sua cintura e vai rebolando, quanto mais ela rebola mais se aproxima até que seu corpo está colado ao meu, ela levanta uma mão e alcança meu pescoço onde ela arranha bem devagar, mais é o suficiente para incendiar meu corpo...
Oh não ela está mexendo tão gostoso que estou ficando... Viro ela bruscamente.
- Você quer me provocar, sua peste?
Ela rir e o cara de mais cedo aparece ele fala algo para ela que sorrir falando alguma coisa.
- Karol vou voltar para o bar. Aviso e não fico esperando volto para o bar e a perco de vista.
O tempo passa, já estou tonto e quero ir para casa.
- Agus estou indo. Aviso quando encontro com ele no corredor para o banheiro.
- Eu já vou também, Valentina entrou no banheiro com Karol, vou levá-las, porque não me espera?
- Elas já estão indo? Tão cedo?
- Karol está em alta e Valentina deu por encerrada a noite, é um código delas.
Dou de ombros e elas saem do banheiro.
- Você sumiu. Karol fala e troca as pernas quase caindo, seguro sua cintura e ela se encosta em mim.
- Vamos sair logo daqui. Falo e deixamos a boate.
Agus acompanha Valentina e eu levo Karol até o seu apartamento, pego as chaves da mão dela e abro a porta, e ajudo Karol a entrar.
Ela desce dos saltos e afasto sua coberta, mais a maluca resolve tirar o vestido.
- Puta que pariu o que está fazendo?
- Tirando a roupa para dormir, me ajuda enganchou no meu cabelo. Ela está com uma calcinha minúscula preta e um sutiã sem alças na mesma cor e tento não descer os olhos por seu corpo mais é impossível, ela choraminga o que faz meu olhar voltar para onde deve.
Vou para ajudar, o zíper enganchou no seu cabelo e quando consigo soltar ela puxa de vez e perde o equilíbrio, tento segura-la mais caímos os dois em sua cama.
Seu olhar é flamejante e intenso, engulo em seco.
- Ruggero se você não vai me foder é melhor correr, porque estou com um tesão do caralho e nem a virgem Maria pedindo eu deixo que saia desse quarto. Ela fala com a voz rouca e fecho os olhos, reunindo minhas forças e levanto, saindo o mais rápido que posso com as bolas doendo e uma ereção gigantesca.
Abro a porta de casa e tiro tudo que tinha no bolso jogando na mesa e as chaves dela estão junto, mais nem a pau eu volto lá, não resistiria.

Depois de um banho para acalmar as coisas, consigo deitar, mais escuto uma música do outro lado, ela ainda não dormiu.
O som diminui, mais ainda consigo ouvir, então o barulhinho de algo ligando, e o seu gemido ecoa.
- Não.
- Ahhhhhh...
- Karol pare. Grito e bato na parede.
- ohhhhh neném. Fecho os olhos com força e esfrego o rosto bagunçando o cabelo, já estou duro de novo.
- Ai que delícia Rugg... Sua voz se perde.
- Filha da puta você me paga.

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