Chegar no Rio e ser recebido com esse calor, caralho já tinha até esquecido como era.
Aluguei um carro no aeroporto não podia andar de táxi como fazia antes, não com ela.
Com a ajuda do porteiro consigo colocar as malas no meu apartamento, como ficou fechado muito tempo e mesmo Valentina abrindo de vez em quando preciso que o ar circule, então deixo a porta aberta.
Olho para minha pequena sentada no sofá e tiro seus sapatos, ela explora o lugar e coloco a musiquinha dos animais lá que ela tanto ama.
- Mel não pode passar da porta entendeu filha. Ela olha para a porta e sorrir pra mim e meu coração se aquece.
Levo as malas para o quarto e começo a colocar as coisas no armário.
Escuto a risada dela e sei que deve está dançando, posso vê-la pelo amor espelho que tenho no corredor.
Meu celular toca e enfio a mão na bolsa jogada na cama.
- Oi linda. Gustavo em chamada de vídeo.
- Oi Guga, nossa você parece cansado meu anjo.
- Um pouco, cheguei em casa agora vou descansar, e você como foi a viajem?
- Cansativa, estou desfazendo as malas e vou para casa do meu pai, preciso organizar suas coisas e falar com os médicos.
- Ele vai ficar bem tenho certeza é forte igual a você.
- Você tem muita fé em mim Gu.
- Não poderia ser diferente, você trouxe a luz que faltava para minha vida, falando na luz cadê minha bonequinha.
Sorrindo levanto e escuto um choro.
- O que aconteceu?
- Espere. Peço e corro com o celular em mãos não a vejo na sala.
- Mel o que houve meu amor. Falo quando chego na porta de casa e para minha surpresa o meu lindo vizinho está ali bem diante dela, engulo em seco.
- Ma-ma... Mel chama levantando os bracinhos e me abaixo pegando ela no colo esqueço até que Gustavo está no video.
- Oh meu amor não pode sair da porta o que eu falei, vem vamos entrar.
- Porque minha princesinha está chorando? Gustavo pergunta e Mel procura por ele.
- Karol. Volto a olhar para ele, parado ali no corredor.
- Ela é sua filha? O pânico se instala em mim e a única coisa que faço e dar as costas e fechar a porta.
Até que a voz de Gustavo me faz sair do transe.
- Linda porque ela estava chorando?
- Ela se assustou com alguma coisa Gu eu vou desligar, ela está muito cansada precisa dormir um pouco.
- Tudo bem, de um beijo na minha bonequinha por mim.
- Pode deixar eu dou.
Desligo e respiro fundo com Melissa em meus braços e ele do outro lado da porta.
Ela estranha qualquer pessoa não está acostumada.Dou a chupeta a ela, que estica os bracinhos para que a deite na cama, arrumo os travesseiros e aconchego ali.
Respiro fundo e vou até a porta, quando abro ele ainda está ali.
Cruzo os braços e o encaro, minha cara não é das melhores.
- Vai fugir? Pergunta.
- Eu abrir a porta não foi, por acaso estou pronta para fugir? Seu olhar percorre todo o meu corpo e para nós meus pés descalços.
- Não, não está. Ele esfrega o rosto nervoso.
- Quando chegou? A bebê é sua filha?
- Não entendo, porque a minha vida séria da sua conta. Ele ignora o que falei.
- Você se casou? Ele se aproxima mas não respondo e ele se desespera segura meus braços.
- Responde Karol, você disse que não fazia isso, que sua vida era boa do jeito que estava...
- E eu também disse que te amava mais isso parece que você não registrou não é? Agora me solta não devo satisfação da minha vida a você.
- Não. Ele grita com o rosto bem próximo ao meu.
- Se você acordar a minha filha eu jogo você lá embaixo. E como se tivesse levado um tapa, suas mãos sedem e ele engole em seco.
- Sua filha... Sua voz sai sussurrada e quase chorosa.
- Você teve uma filha, você conseguiu ter um relacionamento então o problema era eu não é? Eu não era o bastante pra você, entendi. Fico horrorizada com suas palavras porque eu sentia que não era o bastante para ele.
- Ruggero. Ele não escuta e entra em seu apartamento.
Puta que pariu tem como odiar mais esse macho.A tardinha depois de prontas passo na casa do meu pai, dona Maria quem cuida de tudo, já foi me ajudando com Mel e passando a lista que recebeu do Bruno com a alimentação do doutor Miguel.
- Mari você pode ficar um pouco com ela, preciso ir até o hospital.
- É claro que eu fico, estou adorando ter um bebezinho aqui. Sorrindo beijo as duas e vou para o hospital ver meu pai.- Seu Miguel. Abro a porta e cruzo os braços, ele está sentado vendo algo no computador.
- Filha.
- Desliga agora.
- Oh meu amor é só um contrato.
- Você está proibido de contratos Dad.
- E quem vai tomar conta de tudo, não posso sobrecarregar o Ruggero. Ele fala, meu pai sabe da minha história mais não tem ideia que o homem que me mandou embora e casou é o Ruggero.
- Tudo bem eu estou aqui agora e para alguma coisa vai servir minha graduação.
- Você tem seu trabalho e tem a Mel.
- E tenho você e se prepara a dona Lu está vindo aí também.
- Sua avó aqui? Joguei pedra na cruz.
- Ela se preocupa com você. Ele faz careta.
- Preciso que fique bem pai, o restante eu cuido está bem, mais você tem que se cuidar.
- Tudo bem minha filha eu vou me cuidar preciso crescer minha neta.
- E ela precisa de você, ainda não aprendeu a falar vovô, chama todo mundo com quem vai de papa e mama. Reviro os olhos é até engraçado.
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Proposta Indecente
FanfictionVamos fazer assim, eu cuido de você e você cuida de mim. Sopro ao teu ouvido palavras de safadezas, de prazer, de desejo, de provocação. O seu sorriso é meu ponto fraco, ele me seduz e me deixa presa em você! No jogo da sedução, você sempre perde...