Ruggero

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Eu não tive forças para frear Kátia com os preparativos do casamento, não tive forças para acabar com a felicidade de Camila e em contrapartida tinha Karol que me incentiva a casar e não sei o que fazer com o que sinto.
- Está claro que ela não sente nada por mim. Murmuro. Depois da nossa conversa no banheiro ela pedindo que eu não me apaixone está bem claro.
E mesmo passando momentos maravilhosos nas últimas semanas isso para ela não significou nada.

Falta exatamente uma semana para o meu casamento com Camila ela está uma pilha e isso não ajuda.

-Ruggero você precisa assinar essas planilhas. Escuto a voz do meu pai.
- Rugge... Ele chama.
- Filho você está longe hein? Isso tudo é por conta do casamento? Ele senta.
- Pai como você soube que amava a mamãe? Ele arqueia a sobrancelha.
- Eu me apaixonei por sua mãe no momento em que pus meus olhos nela, Antonella era indomável, teve uma infância difícil seu pai a abandonou ainda pequena e não acreditava no amor foi difícil convencê-la.
Você está com problemas filho?
- Estou confuso, sinto que meu peito vai explodir a qualquer momento, ela me enlouquece, me tira do sério e tira fora um Ruggero que eu não sabia que existia e me faz....
- Ama-la? Papai pergunta e então percebo a lágrima que cai dos meus olhos.
- Você a ama só tem medo do desconhecido.
- Eu a amo... Sussurro deixando aquelas palavras tomarem um lugar em mim.
- Será muito feliz meu filho tenho certeza. Olho para meu pai que não tem ideia de quem estou falando e só assinto.

- Rugge você tem uma vídeo chamada com a doutora Angela.
- Doutora Angela?
- Sim foi incluído na sua agenda, tudo bem pode passar.
Atendo a chamada e para minha surpresa é uma psicóloga e não êxito em perguntar quem passou meu contato.

Onde se encontra minha gatinha selvagem.
Mando uma mensagem para ela.
- Acabei de entrar em casa e você neném?
-Terminando umas planilhas e já te encontro.
- Hum vou preparar nosso jantar e ficar cheirosa para sua sobremesa.
- Obrigado.
- Por sua sobremesa?
- Não por se preocupar e marcar a consulta.
- Então ela ligou?
- Sim, e foi muito bom falar com alguém, você tinha razão.
- Fico feliz, não demore fiquei empolgada.
- Você quer dizer molhada.
- Isso também.
Jogo o telefone em cima da mesa e me concentro em terminar minha planilha.
Ligo para Camila e ela não atende envio uma mensagem avisando que precisamos conversar.
Preciso chegar a uma conclusão e tem que ser rápido.
Chego no prédio, e pego o elevador, passo em casa quero tomar banho antes de jantar e conversar com Karol.

Abro a porta do seu apartamento e o som está ligado, ela está na cozinha e se inclina no balcão para acariciar meu rosto e chupar meus lábios.
- Está com fome? Pergunta sorrindo.
- Faminto. Respondi ela rir.
Sentamos os dois e desgustamos da deliciosa massa ao molho branco que ela preparou.
Rimos das maluquices que aconteceram no set onde ela estava fotografando e a ajudo a levar as coisas para a cozinha.
Quando saímos abraço Karol por trás e ela encosta a cabeça no meu peito e caminhamos em silêncio pelo corredor até o seu quarto a música toca baixinho uma melodia romântica.
Viro seu corpo para mim e acaricio seus lábios com os meus, sem pressa tomo sua boca e aprofundo o beijo roubando seu fôlego, tiramos as roupas e já estamos na cama, me enterrando, entrando tão fundo que parecemos um só.
Karol envolve minha cintura com suas pernas e me aperta para que vá mais rápido.
- Nenemmmmm...
- Shiuu... Hoje você vai me sentir assim, devagar e bem fundo, sinta Karol...
Sinta como entro em você, como você me engole por completo e sente minha grossura abrindo caminho.
Sinta como é gostoso, ela gemi e pede para não parar, arranha minhas costas.
- Que deliciaaaaa. Sussurra quando giro o quadril me esfregando nela.
- Você que é uma delícia minha gatinha selvagem, você é... As palavras ficam presas na minha garganta e um nó se forma, Karol estremece gozando e rendo gozando também.
Ela segura meu rosto e beija meus lábios e sente a umidade, não consegui conter as lágrimas em meus olhos e ela percebe, abre os olhos e me encara.
- O que... Não deixo ela perguntar e solto de uma vez.
- Eu amo você. Ela fica muda seus olhos crescem.
- Ruggerooo. Ela sussurra baixinho.
- O que você disse? Seus olhos brilham e não sei se está emocionada.
- Eu amo você e se você sente algo por mim o mínimo que seja, eu largo tudo Karol, eu já queria fazer isso mais estava confuso...
- Você ainda está confuso, pode está vendo coisas que não existem.
- Não, o que eu sinto por você está acima de toda a confusão que se instalou na minha cabeça, você chegou de um jeito diferente e sem querer alcançou algo que eu nem tinha noção do que era.
Eu te amo e não posso mais negar. Ela nega e coloca as mãos em meus ombros para me empurrar de lado.
- Eu te pedi, eu pedi Ruggero.
- Eu não sei qual problema você tem em se apaixonar, mais eu estou aqui e não vou embora, estou te dando meu coração e quero cuidar do seu.
- Eu não me apaixonei por você, eu não sinto o mesmo você não entende.
Eu não sei fazer isso, não quero um relacionamento minha vida é boa assim.
- Você não pode está falando sério?
- Eu estou não sou a mulher certa para você, e acho melhor isso acabar aqui, tenho certeza que vai se casar e vai ser feliz do jeito que sempre quis.
- Mais não com você. Ela me dar as costas.
- Sinto muito Ruggero eu não amo você. Suas palavras foi como um soco no meu estômago, ela entra no banheiro e bate a porta, só recolho minhas roupas e saiu de sua casa sem saber como definir o que estou sentindo, só sei que meu coração está em pedaços.

E o nosso também Rugge.

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