Karol

596 44 30
                                    

- Me diga que já estamos nós últimos. Falo e Valentina revira os olhos.
- Aquieta essa periquita, caralho que porra esse macho tem que você não vê a hora de voltar.
- Um pau delicioso e quero sentar, nem guindaste me levanta.
- Puta que pariu. Ela resmunga e tenho que rir, passei praticamente a semana inteira cheia de tesão e falando em Ruggero, na maioria das vezes para irritar Valentina ela disse que viciei no pau dele.
De certo modo sim, me pego lembrando nosso fim de semana no barco no meio do mar, foi uma loucura deliciosa.
- Vamos logo almoçar Karol, temos que voltar correndo hoje é sexta e amanhã terminamos.
- Posso ouvir um amém.
- Amém. Uma voz soa atrás da gente e nos viramos.
- Gustavo? Falo surpresa.
- Como vai Karol?
- Bem e você? Sorrio e Valu pigarreia.
- Oh essa é minha amiga Valentina, ele é o Gustavo tínhamos uma aula juntos na faculdade.
- Muito prazer, Valentina.
- O prazer é todo meu Gustavo, está de férias? Ela pergunta e ele sorrir.
- Vim para um congresso de medicina, estou hospedado aqui.
- Sério? Então Doutor Lanriel. Falo.
- Puta merda, Lanriel você não é aquele médico que faz procedimentos com células troncos, super famoso? Ele fica vermelho.
- Acho que sim. Ele responde e fico feliz ele sempre foi muito focado na faculdade.
- Fico feliz que conquistou seu mundo.
- É também estou feliz que você conquistou o seu. Ele levanta uma revista e estou na capa com a máquina fotográfica.
- Está ainda mais bonita. O celular de Valentina toca e ela sai para atender.
- Obrigado, você também não fica atrás.
- Quer jantar comigo? Ele pergunta.
- Sempre direto.
- Com você? Sempre. Sorrindo olho meu tablet com os horários.
- As nove?
- Perfeito, te espero aqui. Ele beija meu rosto e sai.
- Gato. Valentina sussurra e sorrio.
- E gostoso.
- Você pegou?
- Não ele tinha namorada e era um Ruggero da vida.
- Ruggero sera que você não está apaixonada por esse daí?
- Pelo pau dele pode apostar. Ela rir e vamos para o restaurante.

A noite chega e encerramos as fotos, vou para o quarto me arrumar para o jantar com Gustavo.
Coloco um vestido preto de mangas compridas justinho e com um decote transpassado no peito uma meia calça preta e botas, prendo o cabelo em um rabo de cavalo e faço uma maquiagem básica com um batom vinho, argolas, pego meu telefone e uma bolsinha e saiu do quarto.
Estava quase chegando ao restaurante quando meu celular toca, tiro da bolsa e o nome de Ruggero aparece, paro para atender não nos falamos desde quarta pela manhã quando liguei.
- Oi neném.
- Onde você está?
- Chegando ao restaurante do hotel, encontrei um amigo e estou indo jantar.
- Ah é?
- Sim, e você?
- Bem aqui. Franzi o cenho e olho para os lados, não vejo ninguém.
- Aqui onde?
- Você está deliciosa. Dou risada.
- Vizinho... Falo e ele me interrompe.
- Estou bem aqui, de olho em você e no seu bumbum espetacular.
- Você está falando sério?
- Dar uma voltinha quero ver você. Ele diz e me viro e não posso conter o sorriso ele está parado na recepção do hotel com um jeans, uma camisa social e um casaco, corro em sua direção.
- Neném. Dou o impulso e ele me pega em seus braços com um sorriso lindo, beijo seus lábios e sua mão segura meu rosto e a outra minha coxa, quando nos afastamos ele me põe no chão mais não me solta.
- O que está fazendo aqui? Pergunto.
- Aproveitando meu tempo.
Mordo o lábio e ele segura minha mão me arrastando para fora do hotel, entramos em um táxi parado ali na porta.
- Quando chegou?
- Tem umas três horas mais ou menos.
- Você deve está exausto.
- Não, descansei a semana inteira. Sorrio e o carro para em um restaurante super iluminado, então me dou conta de uma coisa, assim que saímos do carro.
- Droga, você me distraiu. Ele rir.
- Eu deixei o Gustavo no restaurante sem nem dar um tchau.
- O que posso fazer eu sou mais gostoso. Bato em seu peito e ele passa o braço por cima dos meus ombros me puxando para caminhar com ele.
- Convencido.
- A culpa é sua por dizer que sou gostoso.
- Tenho que concordar porque é verdade. Mordo seu lábio inferior e ele aperta minha cintura.
- Vamos entrar ou você vai congelar nesse frio.
Entramos no restaurante e logo fizemos nossos pedidos.
Ruggero começou a contar como foram seus dias cheios de tédio em seu apartamento silencioso, e como Carolina encheu seu saco querendo arrancar dele qualquer informação e por último Mike que eu já sabia que tinha percebido tudo.
Contei como foram as sessões até que.
- Quem era o seu amigo?
- Que amigo?
- O que você deu bolo.
- O que você não me deixou dar tchau. Ele revira os olhos.
- Não sabia que era ciumento neném. Ele faz uma careta e não nega.
- Você está realmente com ciúmes.
- Não, sinto muito por ter feito você dar um bolo nele. Ele fala com um tom irônico e isso me causa uma crise de risos.
- Você tem ciúmes do seu só sexo é isso?
- Tenho ciúmes do meu só sexo.
- Vamos embora de uma vez falar de sexo com você me abre o apetite preciso da minha sobremesa. Resmungo fazendo bico e ele aperta minha coxa rindo.



Como está o coração ❤️❤️❤️❤️ por aí?

Proposta IndecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora