Proposta Indecente

Ruggero

Eu percebi que tinha algo errado com ela, conhecia Karol bem demais para saber.
Primeiro ela amadureceu muito, mudou em alguns aspectos sim, ela se tornou mãe, é normal querer ter o controle de tudo para que o ambiente da Mel seja o mais confortável possível.
Mas a garota alegre, sapeca que adora piadinhas e bom humor estava escondida, o sarcasmo era sua marca e isso ainda existia nela mais eu precisava resgatar aquela outra Karol, a que me envolveu a que me fez apaixonar.
Eu sei eu desejei que ela fosse feliz e continuo, só que se existe uma possibilidade por menor que seja eu vou lutar para consegui.
Depois da conversa com Agustin, meu pai e Mike também sentaram para me ouvir e abrir meu coração.
E foi como se um peso saísse das minhas costas, eu fodi tudo e só conseguia ver os estragos.
Mas eles pediram que eu olhasse de um outro ângulo, e que nem tudo estava perdido eu tinha uma possibilidade e iria tentar.
Controlar meus instintos era i mais difícil, com Karol eu nunca consegui isso.

Termino meu banho depois da minha Mel adormecer comigo cantando pela... Não sei quantas vezes cantei a fazendinha pra ela perdi as contas mais ao ouvi-lo dizer.
Noio, noio papa. Cantaria mil se fosse preciso e claro dei a mamadeira estamos tentando que ela deixe de mamar o que está deixando não só filha mais a mãe irritada por essa perda de contato.
Entro no closet e abro a gaveta para pegar uma cueca.
- Ruggero. Escuto a voz de Karol bem no momento que solto a toalha para me vestir.
- Puta que pariu você não pode fazer isso comigo. Ela se vira de costas e quero muito rir.
- Eu não fiz nada, foi você que entrou.
- Cassete um alerta estou me vestindo ajuda sabia.
- Não sei porque, não tem nada aqui que você já não tenha visto.
- Engraçadinho, já está vestido.
- Sim. Ela se vira.
- Não Ruggero, precisamos conversar e você só de cueca não ajuda. Ponho uma camisa. E me aproximo dela.
- Você está bem?
- Não.
- Porque está nervosa?
- Ah porra você está jogando sujo comigo.
- Eu não posso jogar sujo com você, seria burrice você exper em jogos.
- Caralho, termine de se vestir e me encontre na sala.
- Que mandona.
- Rummmm. Ela rosna e sai e sento na cama sorrindo.
Pego o telefone e tem uma mensagem de Camila abro.
Eu ainda te amo volta pra mim.
Sim ama, e eu sou o rei da Inglaterra.
Ignoro e vou encontrar Karol na sala.
- Ruggero você já foi certinho, cadê suas calças.
- Ser certinho é chato.
- Não roube minhas frases.
- Você está muito estressada porque não senta e relaxa um pouco, quer uma bebida.
- Não, ainda estamos em processo não quero ingerir álcool.
- Ok então que tal um sorvete? Ela senta no sofá e cruza as pernas deliciosas, e com esse shortinho me faz suspirar, pego o pote de sorvete e duas colheres.
Me sento ao seu lado.
- Umm isso é divino.
- É delicioso mesmo. Falo e ponho a colher na boca.
- O que está fazendo de novo? Pergunto para que ela relaxe um pouco.
- Uma campanha infantil e estou adorando é a primeira vez que faço.
- Isso é lindo, quero ver a sessão.
- Depois te mostro, todas aquelas coisinhas gorduchas.
- Igual a uma que está na minha cama.
Falando na Mel, quero transformar o outro quarto.
- Você quer fazer um quarto para ela?
- Sim, quer me ajudar? Peço e ela sorrir.
- Claro, mais pelo amor de Deus...
- Já entendi nada princesas.
Ela encosta a cabeça no sofá e respira fundo, seguro seu pé e ela abre um olho.
- O que pensa que está fazendo mocinho, vou logo avisando que sou fraca para cócegas.
- Eu sei que é. Afirmo para que ela saiba que eu não esqueci. Então massageie seu pé.
- Hummm puta merda isso é bom.
- Quem sabe assim você relaxe, me dá o outro. Ela exita mais senta de frente para mim e estica a outra perna.
- Puta que pariu Ruggero você tem mãos que... Ela para de falar.
- Você sabe muito bem como são minhas mãos, principalmente em você.
- Eu sei o que está fazendo. Resmunga.
- Estou conseguindo.
- Me estressar? Sim com sucesso.
- Ótimo vou continuar então. Ela senta mais não deixo que tire as pernas do meu colo.
- Eu vou precisar ir a Los Angeles. Agora ela tem minha total atenção.
- Eu sei, mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, eu só peço que...
- Não espere, eu não vou pra ficar, eu só preciso resolver algumas coisas do meu estúdio lá, e vou conversar com o Gustavo sobre morar aqui.
- Acha que ele vai querer mudar? Pergunto com uma pontada no coração.
- Não sei, mais preciso tentar, ele é diretor de um hospital.
- Isso vai ser difícil.
- Mais não posso separar Mel de você não é justo e também não posso ficar sem minha filha.
- Vai ficar tudo bem, quando você pretende ir e por quanto tempo preciso me preparar para ficar sem ela.
- Bem vai ser difícil mais eu queria que ela ficasse com você. Fico surpreso.
- Vou sofrer feito cão condenada mais acho que isso vai ajudar no desmame.
- Podemos tentar, eu fico com ela.
- Então tá, combinado. Agora continua essa massagem aí estava muito boa. Ela volta a deitar sorrindo enquanto minhas mãos voltam a trabalhar em seus pés.
- Como foi a gravidez? Pergunto e Karol volta a abrir os olhos.
- Como assim?
- Como foi o processo? Como descobriu eu queria ter visto, e...
Ela senta de novo e fica em pé rápido demais.
- Onde você vai, não estava tão ruim assim vai?
- Já volto. Ela grita da porta.