Ruggero

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Depois da reunião, almoçamos todos juntos e sair com meu irmão Mike para resolver algumas coisas burocráticas da revista.
- Vai ver Camila hoje?
- Não, ela tem um evento com uma amiga.
- E você não vai?
- Sabe que não gosto desses eventos.
- É, mais sua futura mulher sim, e você sabe que ela depende disso para sua carreira, principalmente da sua ajuda como administrador de uma grande revista.
- Isso soou ridículo, Mike está dizendo que ela está comigo pelo que posso proporcionar a ela?
- Eu não disse isso, só que ajuda e muito.
- Não fale, eu amo a Camila e sei que ela me ama também.
- Ei, ei calma aí ninguém aqui está dizendo o contrário, você está de mau humor ou que?
- Desculpe não quero jogar nada em você, só foi um dia cheio.
- Tudo bem, posso cair na sua casa, a Caro foi jantar com umas amigas e o papai saiu com Miguel.
- E você não vai cair na farra? Pergunto em tom de diversão.
- Não hoje, estou morto.
- Certo, vai pedindo uma comida pra gente.
Não gosto que associem meu relacionamento com trabalho, e Mike não é o primeiro a fazer isso, tudo porque quando conheci Camila ela não era conhecida estava começando a carreira, e claro com Famous famosa e ela andando comigo em eventos ganhou destaque mais nosso relacionamento é sólido, nos amamos e vamos nos casar em breve.
As portas do elevador se abrem e paro para pegar a correspondência na mesinha do corredor, minha cabeça se vira rápido na direção de Mike ao ouvir o som ficar mais alto, ele está parado na porta do novo vizinho com a boca escancarada, paro ao seu lado, olhando e caralho aqueles olhos me prendem por tempo suficiente e não resisto meu olhar cai no seu corpo e na bunda empinada em nossa direção rebolando, sinto o corpo todo aquecer e molho a garganta engolindo a saliva, ela morde o lábio e um arrepio percorre meu corpo inteiro quando ela pisca o olho para mim ou foi para Mike... Merda preciso me recompor, olho para Mike que ainda está hipnotizado e dou um tapa na sua cabeça.
- Aí caralho.
- Anda para de secar as garotas.
- Como se você não tivesse feito o mesmo.
- Eu não... Ele me interrompe quando abro a porta.
- Nem vem com esse papo de que só tenho olhos para Camila porque não cola, aquelas duas tem um rabo espetacular e até um cego estaria ali olhando e claro babando.
- Não seja ridículo.
- Vai negar no carão? Logo você.
- Mike eu já passei dessa fase de correr atrás de rabo de saia, aposentei beleza.
- Se você diz, mais aqui, quem são as belezas? Você não me falou que tinha vizinhas?
- Porque eu não tinha, e não sei quem são.
- Acho que vou me mudar para esse prédio também. Estreito os olhos para ele.
- Você é o comprometido aqui, não eu.
Não falo nada e jogo uma toalha para ele e indico o quarto.

Saiu do banheiro e visto una calça moletom quando escuto baterem na porta, a comida chegou.
Passo a mão no cabelo molhado e vou atender, Mike ainda está no quarto, abro a porta e pago ao entregador pegando a sacola quando a porta da vizinha se abre um cara sai.
- Vou nessa branquela, mas antes. Ele agarra a cintura da garota e a beija, mais não é um beijo, não, eles se comem na porta do apartamento e agora reparando na tal branquela, ela está só de sutiã e calça jeans e está na ponta dos pés chupando a língua do cara.
Olho para o pobre entregador que ficou vesgo ao ver a cena, arranho a garganta ele pega o dinheiro e vai saindo, fecho a porta, então vou ter uma garota morando no apartamento ao lado.

- Que cara é essa? Me afasto da porta e foco na sacola de comida.
- Vamos comer, estou faminto.
Ele assente pegando os pratos e nos sentamos assistindo um futebol na tv, mas minha mente está na cena lá fora.

Desligo a luz da sala depois de beber água e vou para o meu quarto, Mike já está apagado no outro, escovo os dentes e me jogo na cama respondo uma mensagem de Camila mandando um beijo e que almoçamos juntos amanhã, e o sono chega.
- Ummmmm.
Tum.
- ohh que delícia!
Tum, tum.
Que diabos…
- Ai, meu Deus, está tão bom!
Acordei completamente confuso olhei
ao redor do quarto nada fora do lugar. Fotografias na parede, quadros no lugar e o silêncio da noite.
- Hummmm… Isso, querido. Aí mesmo. Assim… Não para ohhhh, não para!
Caramba…
Sentei na cama, esfreguei os olhos e me
virei para a parede atrás de mim,
começando a entender o que tinha me
acordado, olhei para o relógio no criado mudo eram duas horas da manhã, me
encontrei encarando estupidamente o nada, tentando entender que barulheira era aquela, e que diabos estava acontecendo com a cabeceira da
minha cama que não parava de balançar. Então, escutei muito claramente:
- Ohh, seu safado isso é tão bom! Hummmm…
Só podia ser uma brincadeira, pisquei algumas vezes, já me sentia mais acordado e um tanto incredulo pelo que
obviamente estava acontecendo do outro lado da parede.
Inacreditável...

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