Ruggero

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Eu não sabia porque exatamente atravessei o oceano para encontrar Karol.
Quando ouvi Mike, que deveria aproveitar não quis pensar só arrumei uma mochila e reservei o voo.
Quando aceitei me divertir com ela, não especificamos sermos somente um do outro, e saber que tinha alguém esperando por ela hoje, me deixou nervoso, com uma dorzinha que não gosto sentir.
Ciúmes.
Eu não sei lidar e não consigo controlar.
Eu queria muito ter uma resposta para tudo isso mais eu não tenho.

Na manhã de sábado, já estava pronto e fui encontrar Karol que correu no seu quarto para trocar de roupa, pois hoje tinha os últimos ensaios.
Quando entro ela inclinada pegando alguma coisa na mala, me aproximo e aliso seu bumbum.
- Acho que exagerei. Acaricio a marca do cinto em sua pele branquinha.
- Foi gostoso. Ela pega uma calça e morde meu lábio inferior.

Quando saiu do elevador com Karol encontramos Valentina.
- Já entendi porque você está atrasada querida. Karol revira os olhos e Valentina envolve seus braços ao meu redor.
- Vamos ter uma conversinha sobre você está afogado nos buracos da minha amiga muito em breve. Ela sussurra né beija meu rosto.
- Vamos estão todos esperando.
- Hum você vem com a gente ou vai ficar por aqui.
- Ele vem com a gente, vai que a gente precisa de um modelo gostosão, vou adorar por minhas mãos nele. Valentina fala e dou risada.
- Tenho certeza que você não vai se arrepender. Karol responde pegando seu material e eu ajudo.
Confesso que vê-la trabalhar explicou muita coisa, Karol leva o trabalho muito a sério e o faz com perfeição.
Valentina está tentando se aquecer depois de um ensaio fotográfico, para se trocar, estamos em um chalé nas montanhas onde é rodeado de neve e o ensaio é ao lado de fora.
- Vem cá. Chamo e ela vem ponho um cobertor em seus ombros e a abraço esfregando seus ombros.
- Você está quentinho.
- Safada está se aproveitando, tô de olho hein? Karol resmunga mais não está concentrada na máquina e sinto o corpo de Valentina tremer ela está rindo.
- Branquela você já foi mais caridosa, dividia o pão. Karol estala a língua.
- O pão não a carne ou a sal.. interrompo porque as duas não tem limites e o set tem ao menos quinze pessoas observando a conversa.
- Se concentre no seu trabalho branquela. Falo debochando, ela para e olha na minha direção levanta a câmera e faz uma foto minha com Valentina, levanto uma sobrancelha.
- Pra te ameaçar mais tarde.
- Com a Valentina?
- Ninguém precisa saber que é no meu buraco que você encontrou o paraíso neném.
- Você é uma peste. Balbucio e ela volta a fotografar, Valentina está vermelha de tanto rir.
- Vou trocar de roupa, você é a peça do lego dela.
- Que diabos você está falando?
- Digo que encaixa perfeitamente, só ainda não perceberam. Ela sai e me deixa pensando em suas palavras.

Mal desembarcamos no Rio, Miguel já intimou Karol, deixei ela na casa dele e trouxe sua mala comigo e Valentina.
- Obrigado Ruggero, estou só o pó depois desse vôo só quero minha cama e dormir.
- Não posso dizer que foi um prazer, você fala pelos cotovelos por isso está cansada, não dormiu nada.
- Cachorro, você que conversou comigo. Dou risada e seguro a porta do elevador.
- Te espero na Famous não estava brincando, precisamos da sua mente brilhante. Ela sorrir.
- Tudo bem, eu vou não prometo está cem por cento com vocês, pois tenho uma agenda vou fazer o meu melhor.
- É isso aí. Falo e beijo seu rosto, tenho as chaves de Karol mais quero ir em casa então passo direto arrastando sua mala e entro em casa.
Tomo um banho e recebo uma mensagem de Karol.
- Não me espere, pai dramático. E uma carinha com os olhos revirando.
Peço comida e fico assistindo um filme, acabo adormecendo no sofá.
Meu celular desperta, preciso ir trabalhar.
Estava esperando o elevador, quando ele chega Karol está nele dormindo em pé, seguro a risada.
- Bom humor a essa hora? Você é muito neném mesmo. Reparo em suas roupas, uma camisa masculina, os tênis e o cabelo embolado na cabeça.
- Onde você estava? Pergunto e ela me olha como se eu soubesse.
- Onde você acha, com o senhor Miguel nunca vi pai mais dramático que o meu puta que pariu.
- E isso? Aponto para a camisa. Ela olha para a camisa e depois para mim.
- Preciso de um café. Abre a porta da casa dela e entra sem responder minha pergunta.
Me apoio no balcão e espero, ela me entrega uma xícara e bebi um gole longo do café.
- Ruggero. Olho para ela.
- O que está acontecendo? Nós estamos transando é maravilhoso mais... Você está sentindo alguma coisa por mim?
Eu entendo o sentimento de posse as vezes aparece mais...
- Karol eu só fiz uma pergunta, não pedi você em casamento.
- Eu sei, eu sei mais se continuarmos você precisa me prometer que não vai se apaixonar por mim.
- Você é muito convencida, eu gosto de você, somos amigos nada mais, nosso sexo é uma delícia e não tem com o que se preocupar, eu tenho uma noiva lembra mesmo dando um tempo em nosso relacionamento eu ainda a amo.
- Desculpa eu não queria... A interrompo porque essa conversa ou suas palavras causaram um nó em meu estômago.
- Tudo bem, eu entendi vamos só manter a nossa amizade ok. Beijo sua testa e saiu o mais rápido que posso do apartamento, algo em mim mudou e suas palavras pedindo que eu prometesse não me apaixonar de alguma maneira causaram uma dor que eu não conhecia.

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