Proposta Indecente

Karol

Minha primeira semana aqui e tirei para relaxar... Bem meu modo relax é cair na farra, beber e trepar.
Mais hoje quero só curtir a noite, beber e dançar e ver minha bebê adoro aquela garota, Emilia tem uma vibe maravilhosa por isso quando recebo seu convite não penso duas vezes, arrasto meu loirão, Gaston está viajando meu amigo DJ não para em um lugar só.
Não contava em encontrar os Pasquarelli na festa inclusive o pai.
Adoro provocar o vizinho e não perdi tempo ao insinuar que iria levar seu pai pra casa, a cara dele chocado foi a melhor. Eu sei não tô valendo nada.

- Bruno. Chamo ele está conversando com dois outros homens.
- Karol é você? Sorrio e ele me abraça.
- Menina que prazer, é ainda mais bonita pessoalmente, seu pai falou que você chegou e te espero amanhã heim?
- Obrigado, você também é ainda mais bonito pessoalmente.
- Espere até conhecer os meus filhos. Ele fala e dou risada.
- Eu tive o prazer de conhecê-los.
- E então?
- Estou babando. Ele rir se despede dos amigos.
- Ainda não conheço sua filha.
- Ah tenho certeza que serão ótimas amigas, Caro está por aqui em algum lugar.
- Você veio curtir a festa?
- Na verdade não curto muito estou velho isso é para vocês, vim só trazer a Carolina e dar um beijo em Emi.
- Onde está?
- Ah Caro?
- O velho. Ele rir e as covinhas aparecem, é de família.
- Cada um aproveita a idade que tem, e para mim temos que curtir cada uma intensamente ou de que vale a pena a vida.
- Tem razão, você igualzinha ao seu pai, só a cópia da mãe claro. Dou risada e uma garota se aproxima de nos abraçando ele.
- Olha ela aqui. A garota olha para mim.
- Eu conheço você. Ela solta.
- Sério? Questiono intrigada.
- É a fotógrafa da Gucci. Arregalo os olhos quase ninguém sabe disso.
- Como sabe disso?
- Recebi fotos da campanha e do set, era você, caralho...
- Olha a boca mocinha.
- Pai você a conhece e não me apresentou que feio. Ele rir.
- Sou Karol.
- Carolina.
- Querida é a filha do Miguel. Seus olhos crescem tanto.
- É você... Seu sorriso é contagiante ela está eufórica por me conhecer.
- É um prazer Carolina. Falo e ela me abraça.
- Que bom, esperei muito para conhecê-la mocinha, sabe quantas bonecas eu comprei em dose dupla esperando você chegar. Ela faz bico.
- É sério? Faz que sim.
- Bom eu já vou indo garotas não exagerem hein.
- Karol que tal ir lá pra casa e podemos colocar a conversa em dia. Quero rir mais não consigo, é a primeira vez que alguém está tão interessado em me conhecer.
- Espere um momento, estou com uma amiga e vou avisar que estou indo.
- Certo te espero no carro.
Vou atrás de Valentina que já está dando uns amassos, descolo sua boca do carinha.
- Empata foda. Ela reclama e beijo sua bochecha.
- Estou indo. Falo e ela sorrir maliciosa, essa é minha garota.
Quando chego ao lado de fora da casa Bruno está conversando com outra pessoa, e quando me ver se despede e ele põe a mão na base da minha coluna me guiando para a saída e abre a porta do carro para mim.

Carolina é uma doçura de garota, ela pegou álbuns de infância onde meu pai estava presente, e que tinha fotos minhas quando era pequena, saber que alguém esperava por mim aqui trás uma sensação em meu peito que eu nunca sentir, sempre fui muito amada por minha avó e pelo meu pai não tenho do que reclamar, tive poucos amigos, na verdade quase nenhum, conheci Valentina já estava na faculdade e Gaston em uma festa, os outros fui conhecendo quando comecei a trabalhar, mais essa garota ela realmente me esperou todos esses anos, tudo porque meu pai tem um amor enorme por ela como uma filha e a enchia de esperanças.
- Vou puxar as orelhas daquele velho safado que nunca te levou para me ver.
- Era complicado eu entendo, e sei porque ele não falava de mim pra você, tinha medo de você querer vim morar aqui, e ele não estava preparado para cuidar de uma filha sozinho.
- Eu sei, não o culpo sabe, mais ele sempre esteve presente.
- Ele é incrível, tivemos sorte de termos país assim.
- Isso é verdade.
- Então vamos brindar. Ela enche nossos copos.
- A uma nova amizade.
- A uma nova amizade.
- Fiquei sabendo que você não quer se juntar a nós?
- Não adianta fazer esse biquinho pra mim. Ela rir.
- Sério, precisamos de mais alguém ali.
- Meu pai quer que eu administre junto com seu irmão.
- Ele é gato.
- E gostoso eu sei. Caro joga a cabeça para trás e rir.
- Espere você conheceu o Rugge?
- E o Mike também.
- E porque não quer?
- Não nasci para isso, eu trabalho com set, minha vida é criar, montar cenários capturar o melhor momento, não enfurnada em uma sala cheia de papéis. Ela rir.
- Tem razão, mais como você esta falando com Carolina Pasquarelli tenho uma super proposta. Ela sacode a sobrancelha.
- Nem cheguei e já estou cheia de trabalho o que quer me propor?
- Diretora de edição, a nossa pediu demissão e estamos perdidos, precisamos começar a nova e não sei para onde vai, como buscar temas e tudo mais e sério vai ser incrível ter você com a gente, eu vi seu trabalho foi perfeito. Faço uma careta, trabalhar com meu pai, não sei se é uma boa ideia nos damos tão bem.
- O que me diz?
- Vou pensar.
- Já é alguma coisa. Ela bate seu copo no meu outra vez e bebemos.