Quando dois vampiros faziam sexo, cada toque, cada sensação, pulsava diferente.
Os corpos deles eram eróticos, viciados, movidos ao prazer.
Era o caso dos dois vampiros que não saíram do quarto em que passaram os últimos dias e noites se descobrindo, se conhecendo intimamente – se amando, mesmo que "eu te amo" não aparecesse nos lábios de nenhum dos dois envolvidos.
Cada parte do corpo deles era passível de ser excitada, mordida, acariciada, chegando ao máximo do prazer com um pequeno toque, um ligeiro roçar. Dimitri Voronin estava obcecado em morder os seios de Eva usando os caninos, arranhando os bicos ligeiramente; em especial o bico onde tinha o piercing. Sua obsessão era tanto o piercing no seio quanto o ponto que ele mexia levemente nas costas.
Aos poucos, as mãos dele foram descendo pelo abdome até chegar ao meio das pernas, onde passou a brincar com o clitóris e mexer ligeiramente em seu novo piercing.
Eva gemia alto, e todo o seu corpo parecia vibrar em um mesmo compasso a cada momento que Dimitri penetrava com seus dedos. Não era apenas o baixo ventre - a sensação de prazer começava em pontos de seu corpo que ela nem sabia existirem. Talvez a ponta do nariz se tornara uma zona erógena.
Dimitri explicava entre uma penetração e outra com os dedos, as mudanças no corpo e no prazer sentido por ela.
- Você não precisa de mais nada para ficar excitada, minha querida... A energia que nós emanamos na hora do sexo lubrifica sua intimidade, a deixa completamente pronta para mim. É algo que nem mesmo... Os grão-mestres antigos explicavam... Você já está pronta, seu clitóris inchado... Tão pronta, tão sedenta pelo meu toque...
- Por qualquer... - mordeu o lábio, e até mesmo a mordida a excitava. Gemeu. - Qualquer coisa...
- Ajoelhe-se, então.
Eva ficou na altura do membro duro, e Dimitri apenas observou a jovem mexendo para cima e para baixo o pênis, sentindo o membro ficar ainda mais duro, se aquilo fosse possível. Era o efeito das mãos dela, das pontas dos dedos, da língua que brincava com a cabeça avermelhada, dos lábios roçando o contorno, de sua boca recebendo o membro com avidez.
Ele sentiu as mãos da vampira mexendo em seus testículos, e por um instante, temeu o que ela iria fazer.
Eva parou, retirando o pênis de sua boca, e sorriu:
- Com medo de mim, grão-mestre Voronin?
- Nunca sei o que você é capaz de fazer.
- Não se preocupe. Eu só desejo, neste momento... - passou a língua novamente na cabeça do pênis. - Receber... - chupou apenas a ponta, lentamente, para o desespero de Dimitri. - E te dar prazer...
Eva prosseguiria, mas Dimitri segurou o membro antes que ela o abocanhasse outra vez.
- Abra a boca, Eva, e coloque as mãos nas costas.
- Não confia em mim...? - a voz dela era um sussurro misturado a um muxoxo, com um certo deboche que era perceptível pelos ouvidos de Dimitri.
- Sim, красивая (krasivaya), mas eu conheço muito bem a minha vampira... Abra a boca e coloque as mãos nas costas.
Ela sorriu, adorando aquela interação. Fez o que Dimitri indicara, e percebeu a aproximação do grão-mestre, finalmente levando o pênis à sua boca - o pênis ereto, duro, penetrando com força sua boca. Dimitri segurava a cabeça de Eva e a mantinha naquela posição, enquanto ele penetrava com mais fôlego, ouvindo os gemidos abafados vindos dela, a energia emanada cada vez mais forte, cada parte do corpo dela se excitava com o mínimo toque. Até mesmo o contato entre o pênis dele com a boca e a língua era erótico. Para ela. E para ele.
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Pecado Oculto
RomanceCAPÍTULOS TODOS OS SÁBADOS A presença de vampiros em Salvador faz algum sentido para você? Para Eva, faz todo o sentido: de dia, ela trabalha como secretária de um ricaço recluso e fotofóbico; e à noite, é a improvável parceira do vampiro Dimitri V...