Capítulo 17

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Eu não durmo direito a duas semanas. Também não estou indo a escola e estou hospedada na mansão dos Cullen. Alice e Rose fizeram questão que eu ficasse aqui.
Durante essas duas semanas, aprendi algumas coisas. Jasper é quieto, mas surpreendentemente se dá muito bem comigo, jogamos xadrez às vezes. Alice é alegre e tenta levantar meu astral sempre. Também é ela que está procurando uma forma de eu voltar pra casa. Emmett tem um senso de humor duvidoso, mas gosto disso nele, tanto quanto gosto de sua esposa. Rose tem sido minha melhor amiga e conselheira. É uma pessoa com dores do passado, mas forte por ter enfrentado o que quer que tenha acontecido. Carlisle e Esme praticamente me adotaram. Eles costumam vir conversar comigo e me chamam de "filha".
Cedric disse que iria resolver umas coisas a três dias e não voltou ainda. Mas tivemos algumas conversas, não sobre nós, mas sobre o que fizemos depois do acontecido.
Respiro fundo e decido ir tomar um copo de água. Desço as escadas e trombo com uma pessoa no escuro.
Melhor, um vampiro.

Grey — Cedric me olhou com ternura e mesmo sendo de madrugada e a única iluminação ser a lua, eu conseguia ver ele perfeitamente.

– Está tudo bem? — tentei checar seu corpo com os olhos, mas não encontrei nada de errado.

– Senti sua falta.

Uau. Essa frase saiu da boca dele como uma melodia e meu coração poderia ter parado agora.

Também senti sua falta.

Vi um sorriso de canto se formar em seu rosto e ele se aproximou do meu ouvido, cochichando:

Eu resolvi minhas pendências com Bella. Terminei o que tínhamos e ela disse que entendia.

Meu coração batia rápido demais e eu poderia estar com vergonha por ele conseguir ouvir, mas nesse momento, eu queria que ele ouvisse.
Eu queria que ele entendesse o que faz comigo.

Eu quero ir com você — a voz rouca dele provocou um arrepio em minha nuca — Quero voltar para casa com a mulher da minha vida.

Não aguentei mais a tensão e agarrei seu pescoço, avançando em sua boca.
Gemi com o contato e ele desceu a mão para o meu quadril, apertando em seguida. Era como se meu cérebro não estivesse funcionando e eu senti tanta falta disso.

Os Cullen haviam ido caçar hoje e voltavam só no dia seguinte. Sorri em meio ao beijo e passei os dedos por seus fios de cabelo.
Ele levantou minha perna e eu entrelacei as duas em sua cintura.

Estava quente. Muito quente.

Não vi quando ele nos subiu pela escada e nem quando entramos em seu quarto. Ele já estava tirando minha blusa branca quando fechou a porta com o pé.
Eu estava sem sutiã, mas não envergonhada. Ele já havia visto tudo no passado.

Você é tão linda, Grey — disse passando a mão na minha barriga e percorrendo um caminho até chegar no meu shorts e entre minhas coxas.

Ele roça o dedo por cima do tecido entre minhas pernas e eu fechei os olhos, implorando mentalmente por mais contato. E ele fez, porque ouviu.
Não sei em qual momento meu zíper se abriu, mas ele deslizou suas mãos para dentro de meu shorts. E então já não existia shorts. Estava jogado em algum canto de seu quarto.

Tinha uma cama de casal e só descobri quando ele me empurrou delicadamente sobre ela.

Eu senti muito, muito sua falta — sua voz rouca fez eu morder meu lábio.

Ele abaixa a boca até meu peito e desliza a língua pelo mamilo. Solto um gemido e ele aperta minha cintura no processo.
Eu já não estava mais de calcinha e nós estávamos desesperados demais para preliminares. Talvez em outro momento.

Ele me olha fixamente e tira a calça e a camisa.

Preciso estar dentro de você — apertei minhas coxas e encarei seus músculos sem vergonha alguma.
E então ele está em cima de mim. E nós começamos um beijo desesperado quando sinto sua mão afastar minhas pernas.

Ele suspira e segura minha perna por trás do joelho. Agarro seus cabelos e ele me penetra com força. Cedric praticamente engole os meus gemidos em nosso beijo.
Ele não para, continua entrando mais fundo como se não quisesse uma só barreira entre nós. Escuto seu gemido em meu pescoço e percebo o quanto senti falta disso. O quanto senti falta dele.

Por mais que nosso amor seja palpável, nesse momento não estamos sendo delicados.

É quente. É descontrolado. Tem muita saudade. 

Estou quase lá, e pela forma como suas costas estão se contraindo e seu corpo tremendo, ele também está perto.

Por Merlin, Grey — ele sussurra enquanto beija minha orelha — Você é tão gostosa.

Ele me beija com força.

Goza comigo — consigo falar.

E ele começa a meter mais descontroladamente.

Caralho.

É sua última fala antes de se derramar dentro de mim ao mesmo tempo em que eu me sentia nas nuvens.

Flutuando.

Ele pressiona a testa na minha e ficamos um tempo assim até ele sair e rolar para o meu lado na cama.
Eu ainda estava ofegante quando senti seu dedo acariciar a minha  bochecha direita.

– Eu te amo, Grey — e por Merlin, eu poderia ter um orgasmo só de ouvir essa frase.

Sorri e me virei para ele.

Eu te amo, Cedric — ele sorriu também e eu me aconcheguei em seu peito, enquanto ele me fazia um cafuné.

Foi assim que eu dormi bem pela primeira vez, depois de 3 anos.

Entre Dois Mundos- Edward/CedricOnde histórias criam vida. Descubra agora