Capítulo 1

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Antes de mais queria relembrar que esta fic contém uma personagem intersexual, ou seja, uma pessoa que naturalmente desenvolve características sexuais que não se encaixam nas noções típicas de sexo feminino ou sexo masculino.

ESSA FIC É DE HUMOR ENTÃO POR FAVOR TENTEM NÃO FICAR OFENDIDOS. 

É novamente uma adaptação de outra autora.

Não esqueçam que tem o grupo no whatsapp, eu realmente quero animar aquilo porque eu amo de mais interagir com vocês, se quiserem entrar é só mandar mensagem pedindo o link do grupo. 

COMENTEM MUITOOOO

Narrador | POV

- EU ODEIO ISSO. - A morena de olhos verdes gritou, assim que se encolheu no sofá.

Michelle, sua mãe, que lia uma revista logo sentada ao seu lado, tirou os olhos da revista de decorações, encarando a filha, que já não suportava mais tanta cólica.

- Cala a boca, Eduarda. - Michelle pediu, para logo voltar a sua atenção para a revista.

- Mãe, tá doendo.

- Legal.

- PORQUE EU NÃO NASCI MACHO, DEUS?

- Eu vou jogar minha chinela na sua cara se você não parar de gritar.

- Desculpa! - Michelle voltou a sua atenção para a revista e Eduarda gemeu de dor. - Hmm... Michelle. - A mãe da morena de olhos verdes olhou feio para a mais nova. - Mamãe, certo, desculpa. Mas, me dá um remédio?

- Você já tomou dois comprimidos em duas horas, Eduarda. Eu não quero que tenha a droga de uma overdose, mesmo sendo essa menina insuportável que você é.

- Nossa, mãe. Também te amo. - Eduarda bufou e revirou os olhos, ao perceber que a sua mãe mal ligava. - Também não lavo mais a louça. - Reclamou baixo antes de sentir a pantufa na própria cara. - Ai mãe!

- Diz isso outra vez e eu te faço lavar o telhado com uma esponjinha Maria Eduarda.

- Desculpa... - Eduarda mexeu na ponta do próprio cabelo e fez bico, vendo que sua mãe poderia jogar um outro chinelo, dessa vez de madeira, em sua cara, se ela não usasse as palavras certas.

- Eu estou com fome... - Michelle jogou a revista na mesa de centro e olhou para a filha, com o terrível olhar de morte que Eduarda temia tanto, fazendo-a se encolher. - Mãe, eu já disse que está linda? E que seus olhos são muito bonitos?

- Filha, eu já te disse que Deus te deu dois braços, duas pernas e um esqueleto pra levantar a merda da bunda e ir até a cozinha comer se estivesse com fome? - Eduarda fez bico e Michelle sorriu.

- Ai que mulher chata. - Sussurrou com medo que a mãe escutasse.

- Duda, já que está em pé, quer sair para comer alguma coisa?

- Michelle, você é bipolar?

- Não, Eduarda. Eu sou mulher e para piorar sua mãe. Quer sair ou não? - Falou voltando a ficar brava.

- Tirando o fato de estarmos aqui, eu e você... você e eu... sozinhas... sem comida e você na tpm, pelo amor de Deus, vamos para algum lugar público antes que não haja testemunhas para suas agressões.


(...)


- Onde está Isabella? Ela é sua melhor amiga, Isa quem tem que passar o dia com você, te suportando. Não eu. - Michelle exclamou. Eduarda a encarou e sorriu fraco, logo abraçou os ombros da mulher. As duas estavam andando em um shopping, indo em direção a praça de alimentação.

- Eu sei que a senhora me ama. - Eduarda sorriu de lado.

- Eu sou sua mãe. Teria opção? - Michelle gargalhou ao ver o sorriso da filha se desfazer em segundos, e logo abraçou a cintura da menina de volta.

- Poderia ter me jogado no lixão, mãe Michelin.

- É... eu tentei, sua avó quem me mandou voltar para te buscar... mas eu realmente não queria. - Eduarda outra vez fez uma careta, e dessa vez, Michelle apenas encarou uma vitrine, onde tinha uma bolsa realmente bonita.

- Mãe, isso dói... - Michelle sorriu e virou o rosto, deixando um beijo babado na bochecha da filha.

- Eca. - Eduarda limpou, enquanto sorria fraco. - Isabella saiu com o menino que ela gosta.

- E Maria Venture? Ela também é sua amiga. 

- Maria também saiu com a menina que ela gosta.

- Você e esse seu sapabonde... meu deus, Maria Eduarda. - Eduarda gargalhou e logo entraram num restaurante Japonês.

Ambas se sentaram em uma mesa perto do buffet, onde seria mais rápido para levantar e pegar comida. Tática infalível de Eduarda.

- O que você vai querer, mãe?

- Tem pastel de flango? - Eduarda caiu na gargalhada, teve de tampar os lábios com a mão para ser discreta, algo que era realmente impossível de ser quando saia com sua mãe.

- Mãe!

- Incrível como sua cólica passa rápido, não é?

- Acho que era fome... - Eduarda disse simplesmente. Michelle revirou os olhos e segurou o cardápio da mesa, assim como Eduarda já o fazia. - Ai, caralho mulher, porque você foi tocar no assunto? Agora vou ter que ir no banheiro, se não esse mini alienzinho vai corroer meu útero com uma espécie de ácido especial... - Eduarda riu.

- Você se ferrou. Isso vem da sua avó, já eu, nem tenho cólica.

- Maldita sortuda. - Eduarda bufou.

Levantou-se desconfortavelmente e logo caminhou em direção a onde se situava i sanitário. Antes de entrar, acabou sendo chamada por um garçom baixinho.

- Com licença, sinhola. Aceita biscoitinho da soiti? - Eduarda quis rir, mas foi ser humaninha o suficiente para aceitar e logo agradecer.

- Cuidado. - O garçom apenas avisou. Eduarda parou por alguns segundos, tentando imaginar se o garçom ao menos enxergava. Okay, chega de bullying.

Eduarda abriu o biscoitinho assim que atravessou a porta do banheiro. Tirou o papel pequeno com a frase impressa:

"Desejos se tornam reais quando você realmente os deseja."

Leu em voz alta, já que estava sozinha. Eduarda revirou os olhos. Não acreditava muito em superstições como aquela. Sentiu uma contração fraca no útero e bufou.

- No momento, eu só queria ter um pau de 25 centímetros. Já ganharia a vida.



OIOOOOOOI ESTOU DE VOLTAAA, QUEM AMOU?

Até hoje dá um dó por ter que apagar A garota das mensagens, mas não vamos estar sempre lamentando isso então preparei umas coisinhas pra vocês, agora estou trabalhando nesta adaptação mas brevemente vai ter fic original.

Esta fic é completamente diferente da outra mas também é incrível de mais e sempre dá para rir então espero que vocês gostem

Comentem muitooooo e votem também :))

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora