Capítulo 18

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Eduarda | POV

Meu mar estava pra pesca mas eu não sabia usar o anzol.

Assim que me sinto quando fico dura, como qualquer outra pessoa, tenho que me aliviar. Posso dizer que acabei de assistir um pornô horrível de um homem batendo uma e sendo escroto com o negócio balançando na mão. 

Sério, gente, qual a necessidade de fazer isso?

Por mais que não pareça, é difícil de manusear o negócio. Do que adianta eu tentar uma e monotonia e não conseguir? Mais um trauma lésbico? Desculpa, mas iria gozar nunca se eu ficasse apenas coisando pra cima e pra baixo.

Claro que meus primeiros motivos para assistir aquele negócio no computador, foi por pura vontade de aprender e sem alguma malícia, mas agora eu estava toda maliciosa apenas querendo descabelar o milho.

É assim que fala? Bom, também não sei e não vou pesquisar.

Sai com as gírias hétero de perto de mim, não quero mais matar fadinha nessa vida.

Tá, eu tô pensando bastante porque estou nervosa.

Olhei para a cueca e engoli em seco. Jesus, era muito grande mesmo.

A situação que eu me encontrava, era simplesmente vergonhosa. Antes do snap de Bianca, já tinha aquele negócio alegre na calça.

Parece que quando ele não está duro, ou doendo, ou coçando, ou apertado, ou querendo regar. Santa Beyoncé que me ajude. Mas enfim, então aquele simples nude foi o meu próprio limite do preconceito para enfiar as mãos na calça e fazer isso valendo. 

Levantei da cama e corri até o closet, abrindo a porta e logo lá em cima vendo uma caixa em uma prateleira mais alta. Meu closet não era gigante, e tive de me debater um pouco pra conseguir alcançar o material de papelão. 

Joguei no chão e parei de joelhos ao lado da caixa e abri.

Hm... pau de borracha, pau de borracha... grampo... algema... outro pau de borracha... vibrador...  plugs e mais plugs anais... Jesus estes presentes que minha mãe me trás...

Procurei mais um pouco na caixa,  e logo lá no fundo, o que eu procurava.

Lubrificante.

Oh meu deus, seria agora.

Deixei os paus no chão - Sim, sem plural mesmo. - e então voltei correndo para minha cama, caindo de costas na mesma.

Agora eu tinha tudo o necessário, "tudo" com a coragem não inclusa. Respirei fundo e peguei o celular, encarando o melhor print que eu já havia tirado em todos esses anos. A demonia mandou uma foto daqueles seios fartos no snapchat pra mim.

Daquela foto. Minha mente viajou para o dia em que os vi pessoalmente, e como se já não bastasse, lembrei de Bianca tirando o meu gozo com o dedo indicador, logo com o médio... ugh, eu precisava de aliviar isso.

Levei minha mão direita sobre cueca e toquei sem pressa, sentindo um certo constrangimento ao encostar na região tão rígida e grande daquele lugar. Agora sim era vergonhoso imaginar que Bianca já tinha sentido aquilo. Eu estava tão dura assim quando ela me masturbou? Meu Deus.

Apertei com pouca força e foi inevitável o suspiro que saiu de meus lábios, que imediatamente se abriram, ao mesmo tempo, fechando meus olhos com contato.

Eu realmente sou muito tapada por não ter feito aquilo antes.

Movi minha mão por questões de milímetros, e que já fora o suficiente para arrancar outro suspiro meu, e então a coragem começou a surgir, suprindo minhas dúvidas ao que apenas deixei me levar. Suprindo minhas dúvidas e todo o resto.

Minha mente tinha a visão clara e nítida do corpo de Bianca. Era como um sonho, porém não era. Ela estava acima de mim. Suas mãos acariciavam minha bochecha e seus lábios lutavam para ficarem longes dos meus, o que os fazia sorrir. O quarto estava completamente claro, e eu apenas ouvia sua respiração ao que tal imagem vinha a minha mente.

Abri os olhos rapidamente e os deixei arregalar. Eu não costumava ser safada ao ponto de imaginar coisas do tipo, mas confesso que estava adorando.

Movi minha mão sem medo algum, e gemi, mordendo lábio inferior em seguida. Parei todos os meus movimentos e levantei meu tronco, puxando minha blusa para cima, e assim ficando apenas com o sutiã.

Deitei minhas costas outra vez, e fui mais adiante, tocando por baixo da cueca dessa vez.

Ugh, por que tão bom?

Senti a glande melada e espalhei o que suspeitei ser o pré gozo, logo segurei o membro, descendo mão mais me decepcionando pela quantidade excessiva de atrito.

Peguei o lubrificante e abri, colocando uma quantidade razoável na minha mão. Tá, eu não vou mentir, eu quase coloquei o negócio todo na mão. Mas então, voltando ao que eu fazia, levei minha mão para o lugar anterior. Assim que o líquido refrescante que eu realmente não conhecia entrou em contato com a pele do meu membro, parece que ele ficou mais duro, até mesmo erguendo um pouco o pano da cueca. Eu queria rir daquilo, mas estava muito bom para eu perder o foco.

Abaixei a cueca apenas o suficiente, e então envolvi minhas duas mãos, começando algo rápido, assim como havia visto naquele vídeo. Tamanha excitação me fez gemer diversas vezes, enquanto pouco tempo depois, o líquido branco jorrava contra meu abdômen e minhas pernas tremiam de leve. Continuei meus movimentos, prolongando aquela maravilhosa sensação, e finalmente acabou, me fazendo perder completamente o controlo de minha respiração.

Eu consegui.

AH PORRA, LITERALMENTE!

EU CONSEGUI!

O que me restou foi uma gargalhada.

Okay, isso era estranho.

Olhei para minha direita e abri gaveta da minha cômoda, pegando uma camisa velha, que eu limparia depois de qualquer forma.

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora