Capítulo 47

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Eduarda | POV

Soltei a mão de Bianca e continuei o caminho, até tê-la trancando a porta do meu quarto, enquanto eu me aproximava da cama. A esperei e Bianca correu até mim, sorrindo, e logo passou os braços ao redor do meu pescoço, juntando nossos lábios sem demora alguma. Respondi o beijo com a mesma vontade dela, deixando minhas mãos na lombar de Bianca, abaixo da blusa que ela vestia. 

 - Eu sinto ..- Beijou meu rosto, me fazendo rir. - muita..- Beijou meu maxilar. - falta..- Beijou o canto da minha boca. - sua.  

- Mas nos vemos todos os dias, praticamente...- Ela sorriu, e dessa vez seus lábios estavam no meu pescoço. 

 - Você sabe de que tipo de falta estou falando...- Sorri maliciosa. 

 - Por que não me falou que sente falta antes? Poderíamos ter resolvido, amor...  

- Foi semana de provas na escola.. não queria perder o foco... e nem que você perdesse o seu. - Falou baixo. Assenti, arfando quando ela mordeu meu pescoço. Subi minhas mãos pelas costas de Bianca e acabei levando a blusa junto, o que a fez se afastar para remover a peça, em seguida a beijei com vontade, apenas intrometendo minha língua no meio dos lábios dela. 

 Bianca arfou, segurando os cabelos da minha nuca com força, e me puxando para mais perto, enquanto eu deslizava minhas mãos de volta para baixo.  

- Eu te amo tanto...- Falei contra os lábios dela. Bianca sorriu, e então mordeu meu lábio inferior, puxando em seguida.  

- Amo você mais ainda. - Segurou minha camisa e fitou meus olhos. - Tira. - Pediu. Assenti e puxei a  camisa para cima, me livrando da mesma em seguida. Sorri e segurei o cós da calça jeans que Bianca vestia, colando nossos corpos e logo abrindo as calças dela, ri maliciosa.  

Eu já a beijava com mais vontade, sentindo que uma hora aquilo poderia ficar realmente violento. Acontece que eu não sabia o que queria - lento ou rápido -, então deixei Bianca guiar.

 Ela o fez com prazer, e uma vontade até então pouco explorada por mim. Bianca estava provocando, o que ela não fazia muito em uma preliminar, para falar a verdade.  

Puxei a calça dela para baixo, e Bianca deu alguns chutes para se livrar da peça sem precisar parar o beijo. Quando o ar faltou, me vi obrigada a afastar nossas bocas, sentindo os dentes dela prenderem o meu lábio inferior com certa força, e me fazendo gemer. Bianca colocou a mão por dentro da minha calça, e então segurou meu membro, começando uma massagem lenta, que deixou minhas pernas bambas. Era assim. Começávamos algo, e meu berimbau não só estava para capoeira, mas sim para uma luta de artes mistas.   

Ela riu baixinho e chupou meu pescoço, enquanto tirava meu pau para fora das calças. Aquilo me deixou louca, principalmente a forma que ela suspirou ao ter meu corpo tremendo em rendição.  

Empurrei o corpo dela até a parede vazia ao lado da porta e juntei nossos lábios outra vez, nem um pouco disposta a me controlar.  

- Fica de costas para mim, amor. - Mandei. Ela sorriu.   

Ela ficou de costas, me fazendo ficar com o membro duro encaixado na bunda perfeitamente grande que ela tinha. Colei nossos corpos e Bianca gemeu, sendo prensada por mim na parede.  

Segurei as mãos dela juntas, e então levei até em cima da cabeça de Bianca, praticamente a prendendo ali. Bianca sorriu, pois estava amando aquilo. Desci minhas mãos pelo corpo dela, e Bianca permaneceu na mesma posição. Ela somente inclinou-se um pouco quando puxei sua cintura para trás, o que fora um movimento realmente muito pequeno. Eu só queria ter acesso a parte da frente do corpo dela. 

Comecei descendo minhas mãos até as coxas dela, parando na virilha, que estava realmente quente para tão pouco tempo. Dei um jeito de abaixar minhas calças completamente, usando apenas uma mão, enquanto a outra eu levava até o sexo de Bianca, começando uma massagem lenta, que a fez deixar cair a própria cabeça no meu ombro direito.  

Me livrei do resto de nossas roupas, e usei minha mão livre para bater uma, enquanto via minha namorada se contorcer de prazer por culpa dos meus dedos, e ainda gemer da forma que fazia. 

 - Quero te foder aqui mesmo, contra essa parede. - Falei no ouvido dela, mordendo o lóbulo da orelha em seguida. Bianca gemeu mais alto, se empurrando para mim.  

- É tudo que eu mais quero que faça agora, Duda. - Exclamou. Não esperei nem um segundo se quer. Procurei a entrada da intimidade encharcada dela, e já a invadi firme, forte e fundo, tendo Bianca a gemer alto. Deixei minhas mãos na cintura dela, e comecei a subir, movendo meu quadril ao mesmo tempo. Bianca gemia alto, e aquilo apenas me deixava mais louca ainda. Subi minhas mãos pelo corpo dela, e parei em cima dos seios, onde apertei com vontade.  

- Porra... Bianca...- Virei o corpo dela de frente para o meu, e senti Bianca segurar meu pau com força, começando a bombear.  

Deixei minhas mãos entre os cabelos dela, e comecei a empurrar Bianca lentamente, a deitando no colchão em seguida. Bianca inverteu as posições, e sorri ao tê-la sentada no meu colo, já com meu membro parcialmente coberto pela entrada dela.  

- Eu estive pensando bastante esses dias. - Falou. Sorri, e lentamente ela começou a subir e descer. Mordi meu lábio inferior ao olhar para baixo e ver nossos sexos encaixados.  

- No que você estava pensando? - Perguntei, desconhecendo aquela calma que aleatoriamente senti.  

- Eu confio em você... droga, confio muito em você... e... eu me sinto segura com você. - Ela contraiu os músculos da intimidade e acabei jogando a cabeça para trás.  

- Sim, amor...- Gemi, não sabendo ao certo se eu estava na verdade respondendo a ela.  

- Então cheguei a conclusão... de que esse trauma que tenho é completamente desnecessário Droga, só porque aconteceu uma vez... não quer dizer que vá acontecer outra...  

- Babe.. - Ela aumentou a velocidade, sentando com mais força e me acompanhando nos gemidos. Bianca dava algumas tremidas, que indicava que ela já estava próxima do próprio ápice. Eu não estava diferente.  

- O que você quer dizer...? - Ela se inclinou, e então me permiti arquear meus quadris, começando estocar com mais força. Bianca gemia mais alto, tendo dificuldade para falar. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e gemi, segurando com força em sua cintura.  

- Eu quero... que você me... preencha... hmm, Eduarda... bem aí...- Gemeu. Desviei meu olhar para os olhos dela e Bianca os abriu, me fazendo encará-los confusa.  

- Como assim?  

- Você tem muitos privilégios sobre mim, Duda.. E se estamos fazendo isso com plena consciência, segurança de uma sobre a outra... hmm... Eu vou te deixar gozar dentro de mim... eu quero que faça isso. - Mordi meu lábio inferior. Droga, eu estava afim de fazer aquilo...  

- Tem certeza? - Ela sorriu, assentindo em seguida. Bianca gozou e eu devolvi o sorriso. - Porque estou prestes a gozar...- Bianca riu.  

- Então goza para mim, amor. - Foi só ela pedir, que uma onda de prazer me desmanchou. Senti jatos e jatos preencherem Bianca de uma forma estranha, que ainda me pareceu bom. Ali estava quentinho... e droga, como posso descrever sensação a maravilhosa que era gozar dentro dela? Definitivamente, eu não saberia o fazer.  

Puxei Bianca para um beijo, e então o resto da nossa noite foi resumida em beijos e mãos bobas, que nos fizeram dormir algumas horas depois.  

Eu estava me sentindo simplesmente completa, pois outra sensação indescritível era de ter a confiança de Bianca. Ela tinha a cabeça certa, pensava nas consequências, e saber que mesmo assim ela me deixava fazer o que mais temia... aquilo dava uma felicidade fora do normal para mim.  

Eu me sentia especial, como se ela me amasse como ninguém. E eu espero que ela saiba; esse sentimento de confiança é recíproco, pois eu a amo mais que tudo.  

Não importa a circunstância, eu estava ali por ela. E não pretendia sair

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora