Capítulo 41

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Eduarda | POV

Meus olhos estavam custando-se abrirem. O alarme do despertador ao lado da minha cama me irritava, e eu mal via a hora de parar. Como percebi que não iria acontecer, peguei o mesmo na mão e lancei contra a parede de um dos cantos, sentindo um chinelo bater na minha cara em seguida.

Fala sério, Michelle.

Suspirei pesado, e me levantei, caminhando meio que cambaleando até o banheiro. A porta foi aberta pelo choque da minha testa, e assim como eu já estava acostumada, fui fazer xixi, tendo dificuldades para achar o dudassauro ali.

Espera.

Como eu poderia ter dificuldade em achar algo de 25 cm na minha cueca?

Abaixei minhas calças e...

AI MEU DEUS, EU NÃO DEVERIA ESTAR TÃO SUPRESA. JESUS UMA VAGINA.

Arregalei meus olhos e suspirei pesado. Ai merda, aconteceria outra vez.

- MANHÊ! - Gritei, ouvindo rapidamente os passos da minha mãe na escada. Ela abriu a porta sem bater, segurando um rifle que eu não fazia a menor ideia de onde havia surgido.

- CARALHO DESGRAÇA, QUE SUSTO DA PORRA SUA DEMÔNIA! - Falou, enquanto me acertava tapas fortes.

- MÃE, MINHA PEPECA!

- DEIXA DE SER BESTA, DESGRAÇADA.

- MINHA PEPECA MÃE, ELA VOLTOU! - Os tapas de Michelle pararam, e então ela me fitou desconfiada.

- NOSSA! QUE LEGAL, QUER UM PAU DE BORRACHA?! - Falou, saindo do banheiro em seguida.

- Mãe, eu não estou brincando.

- Maria Eduarda, tu é tão errada que o médico confundiu tua bunda com a cara, você nasceu como o pinto do seu pai entrou. Não duvido mais nas suas esquisitices. Seja lá o que tiver entre suas pernas, permaneça não tendo filho que tá bom pra mim.

- Mas o que eu faço?!

- Você já teve uma vagina antes, lide com isso sozinha.

Quero lidar finalmente dando para Bianca.

- Okay, obrigada mãe. - Falei, enquanto pegava o meu celular. Disquei o número da Bianca e esperei exatos três toques.

- Alô? - Falou, parecendo sonolenta do outro lado da linha. Dei um sorriso malicioso e comecei com minha voz de locutor de rádio.

- Oi gata, aqui é Viih Tube. Topa uma troca de cuspi? Batalha de aranha, tesourinha?

- Eduarda sua louca, do que você está falando?

- Não sou Valesca Poposuda... mas eu posso falar?

- O que?

- Quero que quero que quero te dar.



(...)




- E brotou assim?! Do nada?! - Bianca perguntou, enquanto parava de me chupar.

- Amor... eu já disse que sim. - Segurei os cabelos dela, e então ela deu uma última sucção, fazendo o barulho ecoar por todo o vestiário, onde estávamos. Olhei para baixo e quase me perdi, sentindo o oral maravilhoso que ela sabia fazer. Deus, eu estava quase gozando.

- Mas como aconteceu?

- Amor, para de falar e me chupa! - Implorei.

Ela sorriu e assentiu, logo meu orgasmo já maltratava minhas pernas bambas, me fazendo ter de procurar um apoio para meu corpo. Bianca provou até da última gota, em seguida puxou minhas calças ao que se levantava do chão.

- Que horas?! - Perguntou, olhando ao redor enquanto me agarrava outra vez. - Será que da tempo de você me foder também? - Neguei e o sinal bateu, vendo a cara de frustação dela. - Ah merda, eu te faço um oral e é assim que você me agradece, Maria Eduarda?

- Thank youu! - Bianca fechou a cara, e então me permiti dar um sorriso bobo, lhe roubando um selinho rápido.

- Em casa eu faço isso por você. Tenho matemática agora, e..bom, eu só sei coisar sinais. - Ela riu, logo acenou.

Saí do vestiário correndo, pois eu realmente não poderia perder aquela aula. Acabei chegando cinco minutos atrasada, mas felizmente consegui entrar na sala.



(...)



- O que você quer fazer sobre isso? - Bianca perguntou, enquanto nos jogávamos no sofá de casa. Dei de ombros e sorri maliciosa.

- Quero te dar muito.

- Não, que você já me deve uma. - Revirei meus olhos e assenti, sorrindo em seguida. Iria me lançar para cima de Bianca quando minha mãe brotou, trazendo um strapon nas mãos.

- Ai não, mãe. Sai. - E ela deu meia volta, com um sorriso triste nos lábios. - Minha mãe não tem mais emprego? Essa praga não vai mais sair de casa? Anal dói muito? - Perguntei, vendo Bianca ri alto.

- No começo dói um pouco, por que? - Tentou parar de rir, mas não conseguiu.

- Nada. Vem, vamos para meu quarto.

- Você vai querer que eu faça no seu ânus?

- Não, amor. Vou te pagar o que você fez hoje para mim. Credo

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora