Capítulo 31

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Bianca | POV

Sorri com o beijo na minha bochecha, e então mais ainda com o beijo na minha testa. O beijo desceu para meus lábios e então Eduarda riu, logo levando a boca até meu ouvido.

- Vou te fazer um café da manhã... você pode voltar a dormir... volto logo. - Falou baixinho, me arrepiando completamente. Assenti sem muita disposição, apenas sentindo outro selinho dela nos meus lábios, e percebi ela se afastar.

Me permiti dormir mais um pouco, e logo que acordei, uma bandeja estava sobre a cômoda, o que me fez imediatamente sorrir boba. Virei meu corpo no colchão mole e gemi, ao sentir meu corpo todo doer e reclamar desconforto. Seria a hora perfeita para uma cadeira de rodas, mas decidi não pensar muito naquilo. Seria pior.

Ri com o pensamento bobo e sentei com certa dificuldade, estendendo minha mão até um bilhete, logo ao lado de um copo de suco.

«Fiz isso tudo para você e decidi ir na farmácia comprar alguns analgésicos e remédios para relaxar os músculos! Michelle disse que estava com dor de cabeça pela noite anterior, e me mandou ir comprar esses relaxantes musculares para você...já que enfim. Vou pegar para mim também... Minha mãe me espancou.»

Soltei uma risadinha baixa e peguei o copo de suco, tomando um gole e só então percebendo os sanduíches perfeitamente cortados, as frutas da mesma forma, a gelatina, alguns chocolates e uma maçã verde.

«Espero que goste desse café! (Fiz biscoitos com gotas de chocolate, mas acabaram queimando e parecem carvões) (o café eu queimei também, então peguei suco industrial.) Ps: lembrei que seu sabor favorito era maçã verde. Xoxo Duda <3»

Sorri maliciosa e revirei os olhos, deixando o bilhete de lado, e logo pegando a bandeja no colo. Eu estava terrivelmente apaixonada por ela. Eu a amava, só talvez não sabia como dizer.


Eduarda | Pov

(Flashback daquela mesma manhã)

Desci as escadas sorridente, enquanto cantarolava uma música qualquer, e até dançava durante meu percurso até a cozinha. Porém no meio, Michelle brotou, já segurando um chinelo e levando a mão até minha orelha.

- Até Beethoven ouviria os gemidos da sua namorada pela madrugada, Maria Eduarda. Tu matou essa menina, é? O que eu disse sobre essas impurezas? - Ela puxou com mais força, me fazendo rir.

- Ai mãe!

- Vocês ficam trepando igual dois coelhos e eu nem tenho sossego para descansar! - Exclamou, dando uma chinelada na minha bunda. Gargalhei e consegui me soltar, correndo para o outro lado da sala.

- Mãe! Chinelo dói...

- Se tu correr vai ser pior.

- Mas nós nem transamos na última noite.

- Ah, não? - Corei com o olhar dela, então minha mãe gargalhou. - Você bateu nela?

- Não... okay, eu confesso que a gente fez isso... mas você deveria se orgulhar, pois eu usei camisinha e soube dar prazer pra ela, assim como ela fez comigo.

- Você fez com força, claro que ela deve estar toda dolorida, criatura! Ainda fizeram duas vezes e uma com o barulho do chuveiro! Pode ver que a Sia está no nosso porão cantando Elastic pussy daqui pouco! Olha Maria Eduarda, agora ter cativeiro já é de mais. Se os pai dela baterem nessa porta para pedir financiamento para uma cadeira de rodas, eu vou pegar seu pau, dar meia volta na sua cintura e vou enfiar na sua bunda, criatura.

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora