Capítulo 62

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Oioi, é meu aniversário e por isso decidi publicar um cap mais cedo pra vocês, espero que gostem:)





Eduarda | POV

- Eduarda, você por acaso já tentou descobrir a quantos quilômetros por hora consegue correr? - Fábio perguntou. Sorri amarelo. 

- Não, por quê? 

- Por que se você for a menos de cinquenta agora, eu vou cortar seu pau fora. - Arregalei meus olhos e fiquei esperando, parada 

O que eu estava esperando?! 

CORRE SAPATÃO!  

Sai correndo pela cozinha. Fui para sala, subi as escadas até o quarto de Bianca, pulei a janela, e a todo o tempo, quando eu olhava para trás, via Fábio correndo com um novo objeto atrás de mim. Corri durante cinco minutos ao redor da grande árvore que tinha no quintal, uma hora até parando para respirar.

Coloquei uma mão sobre o peito e a outra no tronco da árvore, me agachando um pouco ao tomar ar. Fábio fez o mesmo ao meu lado. 

- Nossa, correr cansa né? - Falei. Vi meu sogrinho assentir. 

- Eu nem estou sentindo minhas pernas... mas é por um bom motivo. 

- Tá, olha, você conta até três enquanto eu saio correndo e a gente volta com a perseguição. - Ele assentiu. - Não vale trapacear, hein?! 

- Eu não vou! Eu odeio pegar, podemos fazer pedra papel e tesoura pra ver quem é que vai fugir dessa vez? 

- Ih! Tu é café com leite! Mas eu quem engravidou sua filha, não faria sentido. 

- Ah, éh. - Fábio apoiou as mãos nos joelhos e me fitou. - Verdade, é bom voltar a correr, Eduarda. - Sorri. Ele fez menção de levantar o tronco e aquilo me fez sentir um enorme medo, então saí correndo, na esperança de não perder o pau. Dudassauro não merecia morrer agora. 

Fábio novamente já corria atrás de mim quando entrei na cozinha, parando atrás de Bianca. 

- Pai! Para! - Fábio revirou os olhos e colocou a frigideira - não sei quando ele havia pego aquilo - na mesa, que ainda tinha Nelson e Neyde mortos. - Isso é desnecessário, hein?! Tá, estou grávida, mas porra! Eu e Eduarda já fizemos tantas coisas sozinhas durante isso... você deveria se orgulhar de como estamos lidando com a gravidez! De como EU estou lidando! - Senti um imenso orgulho no meu peito e abracei Bianca por trás. Era simplesmente uma honra. Bianca tinha um antigo trauma que para mim era um sonho, e aos poucos se tornava para ela também. 

- Você está feliz com isso? -Kátia perguntou, nos fazendo lembrar do resto da família que estavam presentes. 

- Sim, mãe. Eu estou feliz. - Minha bolinho de caramelo falou. A abracei mais forte, porém cuidei para não machucar a barriga dela. Fábio e Kátia trocaram um olhar que me deu medo, e suspiraram ao mesmo tempo. Nos encarando juntos. Pacto do demônio, só poderia ser. 

- Vocês querem nossas bênçãos? - Assenti rapidamente, ficando ao lado de Bianca e segurando a mão dela. 

- Desde que eu possa escolher o nome...- Elana deu de ombros. Todos olhamos para ela, com certo ponto de interrogação. - O que gente? Eu não vou zoar, por nada vocês colocam o nome da criança de Sérgio ou o nome de alguma cadela. 

- Elana...- Kátia repreendeu. Fábio caiu na gargalhada. 

- É verd..- Minha sogra o encarou e meu sogro engoliu em seco. - Mentira. 

- Se Eduarda concordar, eu não me importaria. 

- Não, eu quero Nelson. Helloson, esse nomeson é fodason! - Mexi os ombros, fazendo minha namorada rir baixinho.  

- Elana, você escolhe o nome. - Bianca gargalhou ao dizer, e no mesmo tempo, ver minha cara de indignason. 

- Hey gente... Bianca tá grávida? - Todos fitamos o garoto, estando pasmos com a lerdeza da criança.  

- Mãe, Gagui também é adotado. - Elana zoou. 





(...) 





- Eu gosto de Douglas... 

- Cala a boca, boneco de posto. 

- Elana, olha como fala com seu irmão. - Estávamos na sala, interagindo como qualquer ser humano faz. 

- Não vai se chamar Douglas, Gagui. - Minha namorada exclamou. 

- Hey gente, vai ser Nelson. 

- Mas e se for menina? - Fábio perguntou. 

- Podemos chamá-la de Joanne. 

- Minha mãe cantaria Lady Gaga o dia todo, Elana! Não! - Bianca riu baixinho. 

- A gente poderia chamar de Maicon. 

- Sim, Gagui. Maicon. Ele seria bem feliz. - Elana zoou o irmão mais uma vez. 

- Que tal Neyde? - Como sempre, ninguém me ouviu. O que as pessoas tinham contra Neyde? 

- CARALHO! CHEGA! Meu filho não vai se chamar Carlos Alberto, nem Carlos Roberto, nem Carlos o caralho a quatro. E não vai ter o nome do álbum da Lady Gaga, nem o apelido da Britney! Só o que me falta! Daqui a pouco vocês dirão que devemos chamá-lo ou chamá-la de Disneilandia! 

- Disneilandia me lembra infância eu gostei. - Exclamei feliz. Lembrei dos velhos tempos, onde eu passava horas na frente da TV assistindo padrinhos mágicos, tomando meu toddy de caixinha e sendo foda ao dar um show quando passava high school musical. Não vou mentir, sempre amei ser o Troy. 

- Não! Querem saber?! Eu não quero saber o sexo da criança, eu não quero dar um nome até o dia do nascimento. Essa é minha decisão e ponto. Estou feliz com o que vier e nem que tenhamos de chamar o bebê por números, até lá escolhemos um nome bom. - Minha namorada falou. - E isso inclui você, Eduarda. Tu nem inventa de tentar descobrir o sexo do bebê com a obstetra. Eu dou uma de Fábio e te corto o pau fora. - Todos fizeram silêncio, mas logo começaram a rir. 

- Eu vou ser vovô! - Fábio exclamou, se aproximando e ficando de joelhos na frente de Bianca. Claro que eu me afastei um pouco. A intenção era permanecer com meu salsichão entre as pernas. 

- Então... está tudo bem por vocês? - Perguntei 

- Se estão sendo responsáveis ponto de cuidar disso desde o começo, se estão dispostas a lutar por essa criança como qualquer pai faria e se estiverem dispostas cuidar para o resto da vida... se estiverem feliz. - Fábio procurou Kátia, sorrindo ao receber um olhar dela. - Também estaremos. 

E um tempo depois, acabamos abrindo uma garrafa de champanhe – Elana acertou a rolha no olho de Gagui e ele teve de ir à emergência, mas estava bem – no meio do hospital. 

Várias pessoas acharam aquilo estranho, afinal, parecia que estávamos comemorando a morte de alguém, mas era apenas o futuro nascimento do dudinauro. 

PUTA QUE ME PARIU, DUDINAURO. BIANCA PRECISA PENSAR SOBRE ESSE NOME

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora