Capítulo 72

81 4 0
                                    

Eduarda | POV

Eu, nervosa, e a bichinha rindo compulsivamente.

Santa Bey – tipo isso – do céu.

Encarei minha namorada por alguns segundos e apenas sorri, lhe roubando selinhos até sua risada sumir.

- Então...? - A observei arregalar os olhos.

Meu Deus, eu teria um treco.

- Oh, você não estava brincando?!

- Sobre te querer como esposa? Te querer comigo para o resto da minha humilde vida, sem distância da minha casa para a sua, pois muito bem podemos pertencer a um lar só? Com nossos filhos crescendo sem passar despercebidos pelos nossos dois olhos que provavelmente ficaram trêmulos por cuidar de três crianças possivelmente hiperativas? - Ela sorriu. - Eu brinco sobre muitas coisas, Cha-cha... Mas nunca falei tão sério quanto agora.

- Ah, vai se foder, sua desgraçada linda da porra. - Gargalhei. Bianca passou os braços ao redor do meu pescoço, juntando nossos corpos logo depois. Ela estava emocionada, e isso eu facilmente via em seus olhos. - Você mal me deixa acostumar com o fato de eu virar mãe e já me convence a virar esposa também, Meu Deus, claro que aceito casar com você, sua linda.

Tão imensa minha felicidade, fiz uns barulhos estranhos – tipo eu - e ouvi minha noiva rir, me apertando em seus braços com mais força.

- Ah, eu tenho uma novidade. Mas não vou dizer agora. Primeiro vamos anunciar o noivado para nossas famílias, o que acha de casar no começo do ano que vem? Ainda temos algum tempo e- AH! Vamos casar em um bairro chinês?

- Duda...- Vanessa riu. Ah, eu deveria ter me empolgado para falar. - Mas porque um bairro Chinês?!

- Porque dessa vez quero desejar ter a capacidade de te fazer sorrir para o resto da minha vida, ué. - Ela sorriu levando meu rosto para mais perto do seu.

- Oh, não há desejo que possa fazer, então. Sou a pessoa mais feliz desse mundo e dos outros por ter você, creio que isso nunca mudará pois você parece nem fazer ideia, meu dengo. - Franziu o nariz, e eu senti uma enorme vontade de depositar um selinho na pontinha do mesmo. Foi o que eu fiz. - E eu amei o pedido, unicamente Eduarda Kropf. Amo seu jeito, amo você.

- Também te amo. Muitão.

- Agora vem cá, Mamá. - Agarrou minha nuca, tascando um beijo na minha boca logo depois.

Respondi aquele beijo com todo o fogo que tenho, e aos poucos senti que se espalhava por todo meu corpo.

Arfei ao sentir sua língua tomar iniciativa para encontrar a minha, e deixei minha noiva tomar controle, apenas movendo minha boca para que as nossas funcionassem bem juntas.

Bianca desceu uma das mãos até meu abdômen e arranhou fraquinho, levantando um pouco a minha blusa.

Hoje meu berimbau tá para capoeira, aliás, faz um tempo que ele não luta, tadinho do dudassauro. As mãos da minha noiva dançaram sob a pele das minhas costas e mordi o lábio inferior dela, sorrindo ao apalpar sua coxa e descer até a bunda.

- Deveríamos trancar a porta. - Avisou.

- Será que podemos...?!

- Ah, sim. Podemos. Eu já estou normal, amor. - Rapidamente assenti, levantando e correndo até a porta. Tranquei, e durante o gesto, Bianca aproveitou para remover a própria calça, sorrindo safada quando voltei a ficar acima de seu corpo.

E tudo se tornou mais intenso.

Seu corpo inclinava em busca do meu para senti-lo, as mãos dela reviravam minhas mechas ruivas, sua mordida lenta e sensual deixava meu brother cada vez mais animado. Realmente não demorou para que começássemos remover o resto de nossas roupas.

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora