Capítulo 19

1K 59 11
                                    

Eduarda| POV

Whatsapp

Eduarda:
Isanella
Isabella*
Isa
Isa
Isa
Isi
Isa*
Ficou azulzinho e você não respondeu
Isabella Prezotto me responde.
Você visualizou e não respondeu, beleza, mas se um dia você estiver pegando fogo e eu tiver uma jarra de água eu vou beber a água.
Vou fazer um tang.
Dai você vai morrer.
Porque não respondeu a best aqui.

Isabella:
Argh, sua irritante.
O que tu quer?

Eduarda:
Me respeita vagabunda
Mas eu quero carona

Isabella:
Mas eu to com cara de taxista?

Eduarda:
Sim
Aquele que faz vídeo de pornô
Só que ele tem sotaque britânico

Isabella:
Vai se ferrar Duda

Eduarda:
Faço isso depois.
Mas agora preciso de outra coisa

Isabella:
O que é, Maria Eduarda?

Eduarda:
Uma carona, oras



(...)



Após eu fazer finalmente a Isabella mexer a raba pra me dar carona, já que minha mãe usava o carro, ela finalmente chegou. Eu já estava atrasada uma meia hora, mas consegui avisar Bianca e ela apenas disse que estava tudo bem e que esperava. Entrei no carro prata, já que Isabella tinha o rosto emburrado no lado motorista, e Gabriel mudava a música do carro ao seu lado.

- Hey amores!

- Alguém já mandou você ir lavar a casa da cachorra hoje, Eduarda? - Isabella logo bombardeou. Gargalhei e me estiquei, deixando um beijo na bochecha de Gabriel, que ria, assim como eu, e apertando o roxo coberto por um batom vermelho no pescoço de Isabella.

- Ah, por isso não respondeu. - Encarei Gabriel e ela prendia o riso. - Ui, isso foi forte, né? Ficou bonitinho até. Parabéns. - Gabriel soltou uma gargalhada ao que a mão de Isabella apenas levantou, dando um tapa na minha cara toda. - Ai! Indelicada!

- Vai lavar a casa da cachorra.

- eu não tenho uma casa de cachorra, nem uma cachorra! - Eu disse, cruzando meus braços e vendo Isabella acelerar com força.

- Então vai limpar seu quarto que é quase a mesma coisa, cadela, ridícula. - Gabriel riu novamente. - Mas onde devo te levar, senhorita Kropf? - Isabella falou, fazendo uma voz irritante.

- Floricultura. - Ela me encarou pelo retrovisor e acabei corando. - ...Depois para a casa de Bianca.



(...)



Eu fui a pé.

Acontece que eu nunca havia sido tão zoada na minha vida. E olha que eu já fui muitas vezes. Mas isso não importa muito.

Apertei a campainha e deixei os braços atrás do meu corpo, escondendo a tulipa azul que eu havia comprado separadamente. Era apenas uma, pois sabia que se comprasse mais, uma hora iriam morrer, e no momento só queria o conforto de Bianca, não queria ganha-la com presentes. Eu só queria lhe abraçar e agradecer por tudo, mas o meu foco principal era pedir para que ela não pensasse que estou me aproveitando disso. Era pedir para que ela continuasse ali comigo, seja lá de que jeito.

Wishes | Duanca (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora