Capítulo 30 - Presas de Prata

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Logo depois chega o Bradock que senta ao lado da Eirika, que fica avermelhada e nervosa

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Logo depois chega o Bradock que senta ao lado da Eirika, que fica avermelhada e nervosa. Persephone percebeu seu estado, olhou para ela e disse sem som que se acalmasse.

— Você não me disse que tinha uma irmã, Alek.

— Como você sabe que ela é a Aleksandra? Lucian apontou para a Aleksandra "original". — E não essa? Depois apontou para a Alexsandras.

— Simples, a heterocromia dos olhos do Alek original. Um azul e o outro rubro. O outro Aleksandra, é um azul e o outro mel. Lucian arregalou os olhos focando nos olhos de Aleksandra e Alexsandras. — Você não me disse o por que você não me disse que tinha uma irmã? Repetiu a pergunta com firmeza sem tirar os olhos de seu rosto.

Aleksandra, que estava até agora calada, suspirou e o encarou por um tempo.

— Eu não sabia. Meu pai nunca me disse nada. Suspirando, disse e depois abaixou a cabeça. Se levantou sem nem terminar de comer. — Eu vou para a biblioteca, tenho que fazer uma pesquisa.

— Espera aí, Aleksandra. Eu vou com você. Eirika se levantou e acompanhou a Alek até a biblioteca.

Ao chegar na biblioteca, Aleksandra senta em uma das cadeiras e coloca as mãos sobre o rosto.

— O que foi, Alek? Você não gosta do fato de ter uma irmã? Todo mundo quer ter um irmão. Ou mais membros em sua família...

— Não é o fato de eu ter uma irmã que me incomoda. Alexsandras é minha irmã gêmea o que significa que ela tem a minha idade, ela só pode viajar com o responsável legal por ela, que por acaso é a minha mãe.

— O que tem a sua mãe? Você não acha que já está na hora de perdoar a sua mãe por ela ter o abandonado com seu pai?

— Você não sabe de nada, eirika. Já com os olhos marejados e pouco vermelhos, Aleksandra se levantou e foi ao balcão da biblioteca. — Com licença. Senhora? Uma mulher se levantou do chão onde estava arrumando os papéis.

— Olá, Aleksandra.

— Diretora? O que a senhora faz na biblioteca?

— Estou procurando uns papéis. O que você deseja? Estava chorando? Disse percebendo os olhos avermelhados dela. — Não me diga que andou brigando novamente.

— Não, estava não. É só uma irritação. A bibliotecária, onde está?

— Ela teve que sair. A mãe dela ficou doente. Não se preocupe, eu a atendo.

— Eu quero saber o que é isso? E retirou a ponta de faca que estava na sua mochila.

— Deixa eu ver isso. A diretora ficou meio que sem noção do que falou depois. — Há séculos que eu não vejo um desse.Sussurrou, mas Aleksandra conseguiu escutar. Sua audição era incrivelmente boa para os padrões humanos.

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