Capítulo 31 - Presas de Prata

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Na casa dos Forrester

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Na casa dos Forrester

Eirika estava deitado em sua cama lendo Vida Nova, de Dante, quando deu um suspiro profundo e levantou o olhar para o teto.

— Queria um amor assim! O amor de Dante por Beatriz ultrapassa os portões do Paraíso! Sua fisionomia ficou muito triste e pensativa. Aí, se lembrou do que Aleksandra disse: "Se eu fosse você Eirika, eu voltaria a treinar esgrima... O Bradock gosta de esgrima, pelo jeito ele quer que alguém o ensine." Continuou pensando por alguns longos minutos nas palavras de Aleksandra, e foi quando se decidiu. Desceu correndo as escadas chamando pela sua mãe. — Mãe! Mãe, cadê a senhora?

— Estou na cozinha. Onde mais eu poderia estar filha? E correu para a cozinha.

— Mãe, a senhora poderia voltar a me ensinar esgrima? Por favor!

— Por que o interesse repentino? Você mesmo mesmo disse que achava inútil. E então ela baixou a cabeça e entristeceu sua fisionomia.

— Eu confesso que eu errei naquele momento. Mas eu tenho um motivo muito forte pra voltar.

— E posso saber quem é o motivo? Eirika ficou muito vermelha com essa pergunta. " Até ela, minha mãe, sabe?" Se indagou completamente sem graça. "Como se pode guardar um segredo, que não é segredo mais para ninguém?"

— Ninguém, mãe. Imagina. Podemos voltar a praticar? Disse, tentando evitar o assunto.

— Só se você me prometer uma coisa.

— Qualquer coisa, mãe!

— Me prometa que você não lutará por amor e nem por ódio. Mas por prazer. "Que tipo de promessa é essa?" Eirika se perguntou.

— Que tipo de promessa é essa, mãe?

— Quando seu pai me ensinou a esgrima alemã, italiana e inglesa, eles fez prometer a mesma coisa. Ele também me disse que o poder era isso!

— Meu pai? Ensinou a senhora?

— Sim, foi. Por favor, me prometa.

— Ok. Eu prometo. Mas eu quero que a senhora me prometa...

— Não prometo nada. Mãe é neutra. Disse sorrindo de lado.

— Mas, mãe! A senhora tem que sair mais. Olhou para o lado e disse sussurrando. — Suas pernas estão criando teia.

— Como é que é, menina.Opalina pegou um prato de porcelana e jogou na direção de Eirika. Mas ela conseguiu desviar. — Me respeita, menina. Sou tua mãe. Disse gritando. — Vá dormir que amanhã tem aula. Antes que eu arranque a sua cabeça fora do seu pescoço. Onde já se viu tamanho desrespeito?!

— Tá certo, mãe. Disse gargalhando. — Boa noite, minha rainha.

— Boa noite, minha diabrete favorita. E deu um beijo na cabeça de sua filha. Mas logo depois deu um soco bem no alto da cabeça dela.

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