Capítulo 41 - Presas de Prata

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Diante do tempo

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Diante do tempo...

Contemplar o mundo a que voltaste, através da reencarnação, é uma coisa, mas voltar ao início através da Magia é algo muito diferente, para resgatar o passado e construir o futuro, Sincler vai passar por algo que nunca imaginou antes.

Sol brilhava, nuvens que passavam, vento que ondulava, terra e terras expectante, árvores erguida, fontes que correm, frutos que alimentam e flores que perfumam utilizam a riqueza das horas para servir os seus cinco sentidos Lupinos nesse momento.

— Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor. Pareceu ouvir uam voz vinda por detrás de sua mente. Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores; no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.

A voz dançava a sua volta, num interminável balé ilusório.

— Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas. Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos. Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-ás tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma. E ao se por de pé Sincler se viu diante de um gigantesco logo espiritual que num simples gesto com a sua cabeça lhe indicou que o seguisse.

— Perdeste afetos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles, um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz. Perdeste dons preciosos, na enfermidade em que te flagelas, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz. A fera continuou o seu discurso enquanto os dois passavam pelos corredores do tempo e do espaço.

— Observa, contudo, o que fazes do Tempo e vale-te Dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará. Nossa jornada termina por enquanto, mas logo nós voltaremos a nos ver Supremo Alfa Sincler, seja bem vindo ao lar. Completou o grande lobo desaparecendo em seguida do surgimento de uma forte luz.

Sincler abre os olhos e tem a sensação de estar acordando e está sendo carregado por algo ou alguém não se lembro como veio parar aqui, só se lembro de uma dor insuportável, constante quando acordou os seus sentidos Lupinos já estava sendo carregado.

Ele tenta falar, mas não sai nada de sua boca, seus ouvidos escutam um bebê chorar só mente isso e passos, como se a pessoa o carregasse no meio da mata.

Finalmente pode ver direito o que estava acontecendo, Sincler vê o rosto meio desfocado de uma jovem, ela o embala como se eu fosse um filhote. Tudo lhe é muito estranho... Ele tento falar mas nada sai.

— SHiiiii, vamos meu amor acalme-se... — Mas Sincler sente que sua voz é conhecida e muito calmante.

— Com toda essa confusão ainda não lhe dei um nome, vejamos... — A jovem olha para cima e volta a olhar para ele.

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