Capítulo 32 - Presas de Prata

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E o tempo passa, na hora da saída Eirika estava bastante apreensiva

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E o tempo passa, na hora da saída Eirika estava bastante apreensiva.

Ela estava bastante nervosa na verdade, o medo lhe fazia ter calafrios por todo o corpo. Não conseguia se controlar. Saiu correndo, praticamente. Sequer falou com a Persephone. Draven estava saindo no seu carro quando viu na face dela, desespero puro. Draven ficou bastante intrigado e a seguiu a pé mesmo. Será que a garota estaria tramando algo? O cheiro do seu medo era sentido a quilômetros.

Seguiu um pouco até que ela chegou em uma casa que parecia estar abandonada e entrou. Ficou esperando até que ela saísse. Depois de 15 minutos, Eirika saiu com uma bolsa grande, voltou a segui-la. Depois de, mais ou menos, 30 minutos de caminhada, ela chegou a um lugar bastante vazio e estranho. Eirika parou, colocou a bolsa no chão e retirou duas espadas de cerca de 60 centímetros, reta, com duplo fio e com a lâmina um pouco fina, o cabo e a guarda era feita de ouro puro. " Ouro puro?" Indagou-se. Eirika verificou o fio da lâmina mais de uma vez e as guardou na bainha, que estavam presas na cintura. Deu um suspiro e entrou num galpão abandonando. Draven olhou para cima e confirmou, dava pra subir no teto.

Sentiu o cheiro ao redor e não teve uma resposta satisfatória, saltou apenas um impulso e caminhou sobre o telhado sem fazer som algum.

Lá dentro, Eirika entrou devagar, caminhou um bocadinho até que chegou num lugar bastante grande. Tomou um ar e disse bem alto.

— Eu vim pela Aleksandra.

— Então você veio mesmo. Uma mulher surgiu das sombras que faziam aquele lugar grande e fechado.

— Cadê a Aleksandra?

— Calma! Vamos brincar um pouquinho. Disse sorrindo maliciosamente.

— Eu não quero brincar. Eu quero minha amiga. E tocou na espada. Quando ia sacá-la, dois homens a pegaram por trás e a imobilizaram. Arrancaram o cinto de onde estavam as espadas e jogaram para a mulher.

— Achou mesmo que nós tínhamos pegado sua amiga? E deu uma gargalhada carregada de malícia. — Se tivéssemos uma garota sequestrada pediríamos resgate. Pegou algo no bolso da calça, era um celular e Eirika reconhecia aquele celular, era de Aleksandra. — Encontramos esse celular muito bom e bem caro, no chão da floresta. Quando vimos as ligações, vi que seria a nossa chance de conseguir uma grana boa.

— Vadia! Gritou com um tom de nojo. O sorriso dela desapareceu.

— Quer saber mudei de ideia. Suas roupas são bastantes baratas. Deve ser pobre. Não me serve. Pegou uma das espadas e a sacou. Chegou perto da nossa "talvez heroína" e abriu um sorriso grande e cravou a espada no estômago de Eirika. Os dois homens soltaram-na e ela largou a espada que ficou cravada na barriga da Eirika. Ele agarrou a lâmina e tentou tirá-la mas já estava sem forças. Ajoelhou-se. Será que sua vida estaria no fim? Cuspiu sangue! Nunca mais veria sua mãe? Ou a Aleksandra? Ou o Bradock? Ah! Queria tanto confessar o amor que tinha pelo Bradock.

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