Capítulo 35 - Presas de Prata

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O jantar estava terminando quando Sincler propôs outro brinde

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O jantar estava terminando quando Sincler propôs outro brinde.

— Ao cozinheiro Lycan que com certeza se superou desta vez! — Disse. — Ele não sabe, mas completou a perfeição desta noite com os seus pratos excelentes. Não me lembro de ter comido tão bem antes.

Tinha sido um ótimo jantar. O faisão assado em molho de vinho tinto parecera derreter na boca de Yandra. Mas, quando tinham servido a mousse de chocolate como sobremesa, ela pôde comer apenas um pouquinho. A cada momento que passava, sentia-se mais próxima de Sincler e a união final parecia-lhe tão importante quanto a própria vida. Seu coração disparava como o de uma jovem lupina ao fitar o rosto moreno ou ouvir-lhe a voz profunda. A antecipação era uma sensação tão aguda que ela mal podia respirar.

— Você está bem? — Perguntou ele, pegando-lhe a mão.

Ela empurrou a taça com a sobremesa para o lado e fez que sim.

— Estou bem, sim, Sincler. Ou acho que estou.

Os olhos de Sincler brilharam mudando a sua coloração quase que imediatamente.

— Vamos embora daqui agora mesmo. Antes que eu acabe cometendo uma grande loucura! — Murmurou, ajudando-a a levantar-se.

Suas cabeças pareciam girar, mas eles não perceberam. Seus olhos estavam em ardente comunicação, prelúdio de deliciosa intimidade, promessa de todo amanhã. Quando chegaram ao seus bangalôs, tanto de Ynadra, Sincler inclinou-se e beijou-lhe a pontinha do nariz.

— Quer ficar só por alguns minutos? — Indagou baixinho. — Talvez deseje se preparar melhor para mim e...

Ela fez que sim com a cabeça. Não podia falar.

— Dez minutos, então... — Murmurou ele ao ouvido dela. — Dez minutos e é muito. Deixe a porta aberta e se comunique mentalmente comigo quando estiver pronta.

Yandra entrou e fechou a porta. Estava ofegante. Dali a dez minutos estaria nos braços do alfa Sincler Beckembauer novamente e por mais louco que parecesse, era como se fosse a sua primeira vez de novo. Amava-o tanto! Nessa noite ele iria saber quanto o amava...

Dez minutos depois ela sussurrou na mente dele com um leve ronronar.

Sincler fechou a porta de comunicação assim que passou rapidamente os olhos pelo quarto. Encontrou-a junto da porta do banheiro. Uma etérea visão em branco transparente, ainda com a pele úmida do banho de chuveiro. Ficou imóvel, tentando controlar a respiração.

Yandra sentia o coração bater na garganta, mas ficou parada, de pé. Ele vestira uma calça de moletom escura e uma camisa branca, os olhos dela estavam fixos na abertura da camisa, no peito, nos pelos escuros que conhecia tão bem.

Ele também tomara um banho de chuveiro; os cabelos estavam molhados. Percebeu que o peito do alfa arfava, por causa da respiração alterada.

Sentiu os seios se arrepiarem, o estômago se contrair e a sensação física espelhou-se nos grandes olhos cinzentos dourados. Ele a acariciava com os olhos, como se estivesse nua. De repente, caminharam um para o outro e logo se abraçavam.

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