Fool's Gold (PP) - parte 2

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Depois da aula fui para casa; mal entrei e meu pai já estava lá.

- E, então? Descobriu alguma coisa?
- Eu não faço milagres, pai. Hoje foi o primeiro dia, você terá que ter paciência. Pare de me pressionar, por favor. - Respondi já irritada.
- Tudo bem, mas espero que você não demore tanto com isso.
Eu apenas revirei os olhos e fui para o meu quarto.

Os dias foram passando rapidamente; já era quinta-feira e eu estava conseguindo me aproximar mais dos meninos.

- Então, S/n, sobre eu te levar pra conhecer a cidade, que dia você quer ir? - Peter me pergunta um tanto inseguro.
- Amanhã depois da aula, está bem pra você? Podemos passar a tarde juntos.
- Claro, pode ser. - Ele sorriu brilhantemente.

No dia seguinte, Peter parecia ansioso e assim que terminou a aula, fomos em direção à saída.
- Então, você vai me abandonar por causa da S/n, Peter? Vai abandonar seu melhor amigo de anos? - Ned disse fingindo estar ofendido.
- Ned, cadê a empatia? - Peter disse me fazendo rir.
- Calma, meninos. Sem brigas. Ned, é só hoje e eu juro que não roubo mais o seu amigo.
- Acho bom hein. Mas estou brincando, pessoal. Divirtam-se. Vejo vocês na segunda. - Ned se despede, enquanto Peter e eu seguimos nosso caminho.

- Então, onde o meu guia vai me levar? - digo quebrando o silêncio.
- Primeiro, vou te levar no Delmar's, a melhor lanchonete do Queens.
- Ok, então. - Eu disse rindo de sua empolgação.
Chegando lá, Peter me fez experimentar seu lanche favorito. Depois nós apenas caminhamos e conversamos sobre qualquer coisa.

- S/n, infelizmente, eu vou precisar encerrar nosso passeio por aqui. E-eu tenho algumas coisas pra fazer. Me desculpe!
- Tudo bem, Peter. Não precisa se desculpar. Eu agradeço por ter aceitado fazer isso por mim.
- Imagina. Uma pena que o tempo foi curto, não deu pra você conhecer tudo.
- Não tem problema, a gente pode fazer isso outra hora. Se você quiser, é claro.
- V-você quer sair comigo de novo? - Ele pergunta surpreso.
- Claro, por quê não?
Ele sorri timidamente.
- É, ok. Então, vamos eu te levo para casa
- Ah não não precisa. Não quero mais atrapalhar você.
- Você não atrapalha em nada.
- De verdade, Peter não precisa. Eu chamo um Uber.
- Tem certeza? Eu não me importo de levá-la.
- Tenho certeza. Fica tranquilo.
- Tudo bem, então.
Não muito tempo depois, o Uber chegou e eu me despedi de Peter.
- Parker, muito obrigada mais uma vez. Foi uma tarde incrível.
- Por nada, S/n. Eu gostei muito da sua companhia também. - Ele falou e corou intensamente
Eu o abracei e beijei sua bochecha, deixando-o desconsertado.

Durante todo o caminho e em casa também, não parei de pensar em como o Peter foi legal e gentil. Fiquei triste por estar enganando-o, mas o que posso fazer? Ou eu faço isso ou terei sérios problemas.

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O tempo foi passando e eu e Peter estávamos cada vez mais próximos. Sempre saíamos juntos e agora mesmo eu estava me arrumando para um encontro.
Já troquei de roupa umas cinco vezes e nenhuma parece boa. Eu me olhava no espelho e pensava: "será que o Peter vai gostar?" "Será que ele vai me achar bonita?"
Não sei porquê, mas de repente passei a me preocupar demais com o que Peter achava sobre mim.

- Você não vai terminar nunca? - Meu pai aparece, interrompendo meus pensamentos.
- Ai, pai! Você me assustou.
- Você já tem mais de uma hora se arrumando. Pra quê isso tudo?
- Para de exagero, sr. Laufeyson. - Revirei os olhos. - Já estou pronta, satisfeito?
- S/n, você está linda. Só quero que se lembre, que você está em missão; nada mais do que isso, ok? - Meu pai diz olhando nos olhos.
- Eu sei disso, pai. Não se preocupe.- Sorri fraco.
- Ok, agora vá.

Cerca de meia hora depois, eu encontrei Peter no parque. Ele estava tão lindo. Seus cachinhos castanhos tão brilhantes num contraste perfeito com a luz emitida pelo Sol que estava quase se pondo.
- Hey, Pete.
- Oi, S/n. - Ele se levanta para me cumprimentar e eu percebo a toalha estendida com várias frutas, bebidas e bolo. - Você está muito linda.
- Obrigada, Pete. Você também está.
- Vem, senta. Eu fiz todo esse lanche. Espero que goste. - Ele sorri e meu coração acelera. O que está acontecendo comigo?

Nós conversamos bastante. Estava me sentindo tão leve. Era primavera, então havia muitas flores e lindas borboletas voando. De repente, Peter me surpreende ao entrelaçar nossas mãos.

- S/n, me desculpe se eu estiver sendo muito precipitado, mas só queria que você soubesse que eu gosto muito de você, muito mesmo.
Eu não respondi nada, não podia. Apenas sorri sinceramente para Peter e descansei minha cabeça em seu ombro. Ele não pareceu se importar com o meu silêncio; minhas ações foram suficientes.
Pela primeira vez, eu me sentia bem, genuinamente feliz. Eu fiz questão de aproveitar aquele momento como se tudo fosse real.

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Oi, amores! Depois de um tempo, estou de volta. Desculpem o capítulo não estar tão bom, prometo que os próximos serão melhores 🙏🏼

Muito obrigada pelas leituras, votos e comentários. Vocês são demais 💖

Um beijo, bom fim de semana! Continuem votando e comentando por favor. ❤️

P.s: alguém percebeu a referência do sonho da S/n(capítulo anterior) acontecendo no encontro? 🙂🙂

Tom Holland ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora