Inesperado amor (TH)- parte 3

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Desde aquela noite, eu e Tom jamais fomos os mesmos. Se realmente existe mar de rosas, estou vivendo nele. Tom tem sido super atencioso e amoroso. Ele faz questão de estar sempre presente; me beija e abraça até mesmo na frente das pessoas. Às vezes, fico um pouco sem graça com as demonstrações de carinho dele, mas confesso que amo todo esse afeto.
Quem parece não gostar é Pamela, já que, sempre que nos vê juntos, ela nos fuzila com o olhar. Mas, não tenho culpa se eu e Tom realmente nos apaixonamos e estamos tão felizes. Ela precisa superar.

Hoje, estamos completando 1 ano de casados. Infelizmente, por conta de alguns compromissos, não foi possível viajar como pretendíamos, mas Tom planejou uma noite maravilhosa onde jantamos no Spasso (meu restaurante favorito), fomos ao Little Venice e terminamos nosso passeio na London Eye. Voltamos para casa e terminamos de comemorar de uma forma bem especial.

No dia seguinte, acordei sentindo o aperto de Tom em minha cintura e seus beijos em meu ombro, pescoço e depois em todo o meu rosto.

- Bom dia, bebê. - Tom disse com sua voz rouca matinal, que eu adoro.
- Bom dia, meu amor. Você dormiu bem? - Perguntei passando minhas mãos delicadamente sobre seu rosto.
- Impossível não dormir bem tendo você e depois de uma noite tão maravilhosa, bebê.
Sorri com a declaração de Tom e ele me abraçou mais.
- Que horas são?
- São...- Ele se virou pegando o celular. - 7:17h.
- E o que você está fazendo aqui ainda, Tom? Você tem uma reunião hoje!
- É que eu só quero ficar aqui com você.
- Own, meu amor, eu também adoraria ficar aqui o dia inteirinho, só nós dois. Mas temos nossas obrigações.
Não faz esse biquinho, você tá parecendo um bebê.  Tom riu fracamente.
- Eu sei que temos nossas obrigações, mas estou com uma sensação ruim. Sinto como se algo fosse acontecer com você, se eu não estiver aqui para te proteger. - Senti Tom ficar tenso.
- Meu amor, olha pra mim. - Ele me dá um olhar receoso. - Essa sensação ruim é só coisa da sua cabeça, talvez ansiedade por conta da reunião. Não vai acontecer nada de ruim comigo, ok?
- Ok, ok. Mas você precisa me prometer que não vai sair, vai ficar aqui em casa, em segurança, até eu chegar.
- Tom, não tem necessidade disso.
- S/n! Eu estou falando sério. Fique em casa! Se alguma coisa acontecer com você eu não vou me perdoar. - Ele diz um tanto alterado.
- Meu amor, se acalme. Eu não vou sair, tudo bem? Vou ficar aqui, esperando você.
Ele suspira, fechando os olhos quando sento em seu colo e passo as mãos levemente por seu cabelo.
- Certo, me desculpe, não queria gritar. Eu só quero te proteger.
- Tudo bem, amor. O que você acha de tomarmos um banho hein? Você precisa relaxar um pouco, tem que estar despreocupado pra essa reunião.
- Eu acho ótimo. - Ele sorri animado.
Terminamos o banho e Tom novamente me faz várias recomendações.
- Bebê, eu vou estar com o celular ligado, qualquer coisa pode me ligar que eu largo tudo e venho ver você, tá bom?
- Meu amor, não se preocupe, não vou te ligar porque nada vai acontecer.
- Tá, mas você jura pra mim que não vai sair não é?
Revirei os olhos de brincadeira.
- Eu juro que não vou sair, Thomas Stanley Holland. Agora vai pra não se atrasar mais. O Haz deve estar querendo matar você.
- Tá bom, eu vou. - Ele me abraçou e beijou e percebi que ele ainda estava tenso.
- Meu amor, vai logo.
Ele saiu relutante.

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Ainda era cedo quando Tom saiu e decidi dormir mais um pouco. Por volta das 10h, levantei e desci para tomar café da manhã. A casa estava estranhamente silenciosa.

- Tina, Juanes? - Gritei ao chegar na cozinha e vê-la vazia.
- Eles saíram.
Me assustei com a voz de Pamela.
- Pamela, que susto!
- Desculpe, não foi minha intenção. Bom dia!
- Tudo bem, bom dia. Onde estão todos?
- Tina e Juanes foram às compras. Dom e os meninos acompanharam Tom para a reunião e Nikki foi encontrar umas amigas. Ela perguntou por você, mas Tom disse que você não sairia hoje.
- Ah sim, é. Obrigada.
- Não há de quê. Posso te fazer companhia?
- Claro. - Eu disse com um sorriso fraco. Não sei explicar, mas assim que ouvi a voz de Pamela, senti um arrepio e uma sensação desagradável.

- Então, o que vocês fizeram ontem?
- O quê? - Perguntei confusa.
- Você e o Tom. Ontem foi o aniversário de casamento não é? O que vocês fizeram?
- Ah sim. Nós fomos jantar e depois passeamos. - Disse simplesmente, não querendo prolongar a conversa.
- Hum, legal. Sabe, eu nunca pensei que diria isso, mas o Tom é apaixonado por você.
Sorri com a menção do nome dele e de seus sentimentos por mim.
- E eu também sou muito apaixonada por ele. O Tom é um homem incrível.
- É verdade. Você tem muita sorte, o Tom é um homem maravilhoso. Sabe, ele foi o único homem que eu amei até hoje. O primeiro homem da minha vida, se é que você me entende. Éramos muito jovens, acabou que terminamos e eu me envolvi com outras pessoas, mas ninguém nunca chegou perto de me causar as mesmas sensações que ele.
Eu apenas murmurei em resposta, extremamente desconfortável pela forma como ela se referia ao meu marido.

- Quando eu soube que vocês se casaram quis ver de perto; achei impossível acontecer algo entre você e ele. Quando descobri que não passava de um acordo, fiquei feliz e me empenhei em reconquistar o Tom, mas ele se apaixonou perdidamente por você e eu sei que não tenho chance alguma. Ele realmente te ama.
Eu estava perplexa com as palavras de Pamela. A sensação ruim que sentia, estava aumentando.
- Mas sabe o que seria muito triste? Acontecer alguma coisa com você,  a pessoa que ele tanto ama. Oh, meu Deus, o Tom ficaria desolado.
Ao ouvir isso, percebi que já tinha passado da hora de sair dali, afinal não sabia qual era a intenção dela. Levantei indo em direção à porta da cozinha, mas era tarde demais. Senti uma dor aguda e quando olhei, Pamela havia enfiado uma faca em minha barriga.
- Eu não tenho chance alguma com o Tom, mas se você morrer, S/n, isso muda.
Não adianta gritar socorro, ninguém vai te ouvir. Os seguranças estão longe.

A dor foi aumentando e meus joelhos cederam, me fazendo cair no chão. Pamela se inclinou e enfiou a faca mais fundo, girando-a.
Não tinha força para proferir uma palavra sequer. Ela me deu um olhar diabólico e disse:

- Sofra muito, S/n. Volto depois para o seu enterro e não se preocupe que vou consolar muito bem o Tom. Logo logo ele nem vai se lembrar de você. - Ela sorriu friamente. Suspirei pesado e, deitada numa poça do meu próprio sangue, senti uma escuridão tomar conta de mim.

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Oi🙂
Tudo bem?🙂

Eu disse pra se prepararem que ia ser tiro, porrada e bomba né? Facada, na verdade.
E tem mais de onde veio essa🙂🙂🙂

Eu tava ansiosa pra postar e não revisei direito, então desculpem qualquer erro.

Por favor, deixe seu voto e comentário.

Bjs, até o próximo ❤️😘

Tom Holland ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora