Capítulo 38

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POV Fernando

Já se passou um mês que mandei a mensagem para a Maiara pedindo para ela vir para resolver o divórcio, não quero dar a ela, mas também não quero ela infeliz, se depois de conversarmos ela ainda quiser o divórcio, tudo bem, se não eu vou lutar pela gente, como sempre faço, ela me destruiu sem dar explicações, mas não sei o que se passou na cabeça dela, não posso simplesmente julgar sem conversar.

Neste sábado tem uma inauguração de uma balada e estão querendo que eu vá, eu não queria, mas sei que devo, eu não apareço faz tempo nos eventos, mas também estes eventos são chatos, só com a companhia certa é que é bom. 

Thales entrou na minha sala e me olhou, eu estava enfiado nos papéis e ele vem tentando me tirar desse caos, do meu próprio caos, ele foi um amigo quando voltei para empresa, ele que vem fazendo eu me animar, tentando pelo menos.

- Thales não sabe bater na porta?

- Oh grande CEO, me perdoe

- Thales o que quer agora?

- Vamos almoçar!

- Estou cheio de coisas

- Não meu amigo, vamos almoçar!

- Se eu disser de novo que não você ainda vai insistir né?

- Vou!

- ok...vamos

Saímos da empresa e fomos a um restaurante de massas italianas, eu tento evitar comida italiana por causa da Maiara, ela ama lasanha e macarrão e eu evito coisas que me remetem a ela.

- Italiano?

- Sim...eu gosto

- Tá bom!

Entramos no restaurante e fizemos nossos pedidos, sentamos mais afastados como sempre, para não criar alvoroço. Ele me olha e fala

- Tudo certo pra balada né?

- Infelizmente sim

- A cara vai ser legal, tem que se animar um pouco...

- Não quero mulheres na minha vida

- E quem falou isso...não quero jogar mulheres para você cara, eu quero é que você fique bem, se anime, saia de casa, quebre a rotina de só trabalhar.

- Obrigado por isso.

- Tudo certo...mas olha é bom você fazer o cabelo e a barba, você está um trapo amigo.

- Valeu...você sabe que sou o CEO e posso te demitir.

- Você não faria isso

- Faria...e com gosto!

- Fernando!

- Medo faz coisa né?

- Porra cara, não me assusta, dou meu sangue pela empresa!

- Eu sei...reconheço.

- Valeu. 

O almoço chegou e começamos a comer, assim que terminamos eu olhei ao redor do restaurante e bati meu olho numa mesa e vi um bebê, duas mulheres, pensei o quão deve ser difícil cuidar de uma criança sem o pai, pois vi a mão das duas mulheres e nenhuma tinha aliança, subi os olhos e olhei no rosto e fiquei tonto, não pode ser, será que estou vendo coisa? Não, ela teria me avisado, além do mais ela tá com o cabelo castanho essa moça, minha Maiara era ruiva. Fico desnorteado olhando na direção da mulher, ela se levanta e pega o bebê no colo e saem porta a fora.

POV Maiara

Rodamos vários lugares depois do nosso café da manhã, e estava batendo uma fome em mim, eu queria comer, mas não sabia quais restaurantes tinha aqui por perto.

Sr. e Sra. ZorzanelloOnde histórias criam vida. Descubra agora