-Thorin eu...— as palavras fogem de minha boca, e eu só consigo encarar seus rostos indignados. Eu sabia que em algum momento eles descobririam, mas não assim... eu esperava provar minha lealdade antes disso...
-Nós confiamos em você—- Dwalin protesta
-Você nos traiu!— desta vez o adorável Bombur, suas sobrancelhas estavam curvadas, seu semblante era mais de tristeza do que raiva
-Então era esse o seu plano o tempo todo?— até balin me odiava naquele momento.-- Foi por isso que insistiu vir por este caminho, não foi? Queria nos trazer direto para as masmorras de seu rei.-- Os anões falavam todos ao mesmo tempo, era difícil entender o que estavam dizendo, Balin cutuca Thorin, que olhava para seus próprios pés
-Balin... eu nunca faria isso com voc-
-o problema é que fez, mentiu para nós e ainda nos trouxe de bandeja para os elfos.— havia raiva nós olhos de Balin, sempre que se referia a elfos sua expressão era de nojo.-- Não deveríamos tê-la aceitado na companhia.-- ele diz por ultimo e eu sinto meu coração quebrar em pedacinhos, Thorin não ter falado nada o tempo inteiro me deu um fio de esperança, talvez... talvez ele ainda acredite em mim.
-Já chega, levem os anões. Podemos conversar depois, Thorin?— o fabuloso rei élfico continha um sorriso em seus lábios, sentado elegantemente em seu trono ele deu suas ultimas ordens. Seus guardas levam os anões, a última coisa que vi foi o doce olhar de Thorin pairar sobre mim acompanhado de um brilho peculiar, haviam lágrimas em seus olhos, mas ele não as deixou cair.
-Pra onde levaram eles?— ouso perguntar assim que eles saem do meu campo de visão, precisava dar um jeito de libertá-los, não havia tempo...
-Diga-me, filha de Eowyn, o que fazia perambulando em minhas terras com um bando de anões?-- ele se remexe em seu assento e parece me examinar da cabeça aos pés
-Pra onde levaram os meus amigos?— por um momento me tranquilizo, estou certa de que não irão tortura-los. Preciso ser rápida...
-Amigos? Não se preocupe, eles não farão isso por você.— ele fala em um tom irônico
-Você é um babaca.-- sinto minha garganta arder e luto para manter minha vos estável
-Muita audácia da sua parte insultar-me em meus próprios salões.-- seu sorriso lentamente se esvai, mas o brilho no olhar, aquele brilho...
-Poupe-me!— me viro de supetão, já irritada, pretendendo ir atrás do grupo de elfos que levavam os anões, mas seus guardas me barram com suas lanças que se cruzavam em meu caminho
-Para que tal pressa? temos todo o tempo do mundo, Alassëa omentielman nan (Eu estou feliz com nosso encontro.)— ao me virar o vejo sorrir novamente, Thranduil levantara de seu trono e agora caminhava em minha direção. Prendo a respiração ao, finalmente, notar a beleza divina do alto-rei, tudo nele parecia perfeitamente pincelado, seu rosto era belo e pálido sob a iluminação dourada de Mirkwood.
-Não tenho nada pra conversar com você, Namárië (adeus).
-Tudo bem, eu não a forçarei a ficar...-- ele para a um metro de distância, seus olhos fixos nos meus, ele levanta uma das sobrancelhas e ouço as lanças atras de mim desfazerem a barreira que me impedia.
-Mas?-- digo inexpressiva e, lentamente, seu sorriso cresceu novamente, cruzando os braços na frente de seu tronco o alto-rei falou:
-Mas os anões são meus prisioneiros agora.-- encaro o tom frio de seus olhos antes de respirar fundo
-O que quer de mim?— fecho minhas mãos em punhos e as sobrancelhas do rei se sobressaltaram
-As aranhas voltaram a se espalhar pela floresta, mais ninhos, mais delas.—O grupo de elfos que nos apanhara na floresta estava de volta, o elfo mais jovem falava com certa autoridade.
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A Herança Escarlate | The Hobbit [Concluída]
Fiksi Penggemar⚠️SENDO REVISADA⚠️ Capítulos marcados com( ✔️) já estão revisados _Após a morte de sua mãe em uma de suas batalhas, Amarïe acabou herdando o poder que é passado de geração em geração pelas mulheres de sua família. Amarïe é uma meia-elfa de Mirk...