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Bella Leblanc:
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– Eu consigo andar, Apolo, não precisa fazer isso! – Afirmo exasperada enquanto sou levada no colo até em casa.– É o mínimo que posso fazer depois de deixar você cair. – Ele insiste, andando tranquilamente como se eu não pesasse nada.
– Meu Deus, que vergonha… – Escondo o rosto em seu moletom e ele ri de mim, uma risada nasal extremamente doce de se ouvir.
– Seu pai não liga de aparecermos assim, não é? – Sonda, quando estamos a poucos metros da minha casa.
– Não… – Murmuro, ainda abraçando o seu pescoço com força. Apolo sobe a pequena escada de quatro degraus da minha casa e chegamos a porta. – Está aberta…
Ele abre a porta com um empurrãozinho com as costas e meu pai se levanta assustado do sofá – estava assistindo TV – e nos fita com os olhos arregalados.
– O que aconteceu? – Ele já diz vindo até nós.
– Nada, pai… eu só caí do skate. – Conto, abanando a mão pra ele se afastar.
– Foi um pouco culpa minha… – Apolo finalmente me coloca no chão.
E mesmo que devagar eu gemo um pouco quando meu pé toca o chão e forço o joelho.
– Não foi. Para de besteira… lá em cima eu tenho um kit de primeiros socorros, cuido disso. Você pode ir pra casa. – Sorrio fraco.
Queria dizer que estou agradecida pela noite, mesmo com a queda, foi muito melhor do que eu esperava para ela – porém as palavras ficam presas na minha garganta.
– Eu posso cuidar disso pra você. É o mínimo que posso fazer depois de te deixar cair. – Argumenta, insistente.
– É filha, não sobe sozinha não… – Meu pai põe lenha na fogueira, mudando a TV de canal.
– Repetindo, não foi culpa sua, mas vamos lá. – Manco em direção a escada e o Apolo sorri para meu pai, uma comunicação secreta entre os dois que me fez franzir as sobrancelhas.
Apolo segurou minha cintura e me fez abraçar seu pescoço, me auxiliando até o topo da escada.
– Pode pegar pra mim ali no guarda roupa? Por favor… – Indico onde está a caixa e me sento na cama.
Ele volta com ela em mãos já abrindo, então se ajoelha em minha frente, pegando um algodão e limpando o sangue envolta do ferimento.
– Foi um pouquinho feio… – Ele comenta, deixando o algodão sujo de lado e pegando mais, dessa vez com antisséptico.
– Nada que eu não aguente… – Tento esticar a perna ao lado dele e o mesmo segura em minha coxa, sem se dar conta da reação de espanto que me causou.
Ele termina de limpar o local concentrado – não consigo ver seus olhos escondidos pelo cabelo – mas seus lábios estão presos entre os dentes.
– O band-aid não vai cobrir o ferimento todo… – Falou desanimado e enfiou os dedos entre os cabelos jogando-os para trás.
– Não precisa, eu cuido direitinho, não vou deixar magoar – Movo um pouco a perna, testando a dor.
Está ardendo, mas a dor do tombo passou. Minhas mãos estão um pouco arranhadas também, as usei para me apoiar ao cair.
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Como eu era chata antes de você
RomanceBella não gostava de muitas coisas. Bella não gostava de coisas novas ou pessoas novas em sua vida. Bella tinha uma vida chata, sem aventuras... Uma vida monótona, a mesma rotina sem graça todos os dias. Até ele aparecer. Até o Apolo aparecer - não...