| Capítulo 31 |

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Capítulo 31 | Parque
Apolo Foster:
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    A primeira coisa que observo quando a Bella entra no carro, é o colar com o pingente de dente-de-leão que eu mandei fazer. Depois reparo em suas bochechas coradas, os lábios com brilho e os cabelos cor de rosa.

    — Boa noite, chereteira — o selinho que dou na sua boca é rápido, senão não vamos chegar ao parque hoje.

    — Obrigada, eu amei — ela abre um sorriso para mim que faz meu estômago revirar de uma forma estranhamente boa e gira o pingente entre os dedos.

    —  Não precisa agradecer. Você merece mais que um colar desses. — Coloquei uma  mecha do seu cabelo atrás da orelha e acariciei sua bochecha. Ela corou mais do que o normal e desviou o olhar. — Vamos?

    — Parque de diversões?! — Os olhos da Bella brilharam, o que me fez sorrir imediatamente.

    Concordei e dei partida no carro, ligando o GPS com a localização do parque que está temporariamente na cidade. Ruas antes de chegar, já dá para ver as luzes do mesmo e gritos de pessoas nos brinquedos.

    — Faz tanto tempo que não venho em um parque de diversões! Eu quero ir em todos os brinquedos! — Bella saiu do carro pulando e correndo como uma criança de cinco anos.

    Desci e corri até o seu lado, puxando-a para perto e dando um beijo no topo da sua cabeça. Compramos o passe livre para todos os brinquedos e recebemos pulseiras verde neon. O primeiro brinquedo que chamou a atenção da Bella foi a pista de corrida.

    — Uma vez o Bill bateu o carro no meu tão forte que eu quase voei pra frente. A minha sorte foi o cinto de segurança — ela contou me puxando para a fila.

    — Eu não vou fazer isso com você — paramos no último lugar e eu puxei sua cintura para colocá-la em minha frente. Um casal nos encarou e sorriu enquanto passava.

    — Mas essa é a graça do brinquedo, Apolo! — ela rebateu balançando a cabeça.

    — Mas eu não quero machucar você. — Discuti. Bella parou de rir e se virou para mim, colocando as mãos apoiadas no meu peito enquanto minhas mãos ainda estavam abraçando sua cintura.

    — Você nunca faria isso — ela sussurrou quase inaudivelmente e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar do meu para a estampa da minha camisa.

    — Claro que eu nunca faria — coloquei uma mecha do cabelo dela atrás da orelha e beijei sua têmpora. Talvez tenha soado convicto, mas realmente espero nunca precisar machucá-la de nenhuma forma e não tenho tanta certeza da promessa.

    A fila seguiu demasiada lenta até chegar a nossa vez. Mas ao entrar, não prestei tanta atenção no meu próprio carro pois meus olhos estavam sempre em Bella. No sorriso da Bella. Nos olhinhos brilhando dela. Ela realmente não perdoou a brincadeira e bateu no meu carro propositalmente várias vezes, porém ela que recebia os próprios solavancos, o que me fez rir muito.

    Depois de sairmos desse brinquedo, fomos em muitos outros. Principalmente vários que fizeram a Bella gritar como uma louca — como a montanha russa, a casa monstros e um que fica de cabeça para baixo e gira — quando saímos do último, ela estava tão vermelha que parecia um pimentão.

    — Vamos no estande de tiro! — apontou ela para a barraca de tiros. — Eu quero um urso… ou um doce…

    — Um urso. Doce podemos comprar — dei os ombros. — Apesar que o urso também. Mas ganhar é mais divertido.

Como eu era chata antes de você  Onde histórias criam vida. Descubra agora