Chapter 2: "TALKING"

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DESTINY

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DESTINY

HEIN? ESSE É o seu nome?

Abro a boca para responder, mas minha voz não sai como se deve, parecendo mais um chiado. Meus músculos da mandíbula, dos ombros e das costas estão retesados, as bochechas rubras como dois pimentões e seu olhar altamente sexy sobre mim me faz querer me enfiar em um buraco negro e viver lá para sempre.

— Você é palestrante, certo? — continua, interessado até demais. — Suas palestras são para dependentes químicos? — cruza os braços definidos e tatuados.

— Certo... — balbucio.

— Cara, como esse mundo é pequeno! Não acredito nisso! — fala, eufórico. — Eu sabia que te conhecia de algum lugar! Nikki, Nikki Sixx... Prazer, gracinha.

— Prazer. — damos um aperto de mãos amigável. Sua pegada é mais forte do que esperava e, se esse maldito continuar me olhando assim, serei obrigada a agarrá-lo. — Em qual clínica você esteve internado, Nikki Sixx?

— Ei, para! Não precisa me chamar pelo nome completo como se fosse minha mãe! — ri. — Só Nikki está bom, Destiny.

— Ok... Peço desculpas. Quis ser cordial. — e soei cafona. A vergonha aumenta.

— Digamos que cordialidade não é muito meu forte... — sorri com malícia, talvez? Estremeço. — Estive internado em Betty Ford Center.

— Ah! — é como se uma lâmpada tivesse se acendido na minha cabeça. Palestrei nessa clínica em fevereiro, mês passado, entretanto, não lembro de ter visto Nikki, nem ninguém parecido. E eu lembraria, não? Ele é uma pessoa super marcante... Deliciosamente marcante... É óbvio que eu lembraria. — Já teve alta do tratamento? — pergunto.

— Faz duas semanas. Hoje completo dois meses sóbrio.

— Uau! Parabéns! — abro um sorriso de orelha a orelha. — Farei uma festinha para comemorar meu quarto aniversário de sobriedade em julho! Persista e logo estará igual a mim!

— Assim espero, obrigado!

— O que te motivou a procurar ajuda?

— Morri de overdose de heroína em 22 de dezembro de 1987.

— Como?! — arregalo os olhos. — Não vai me dizer que estou conversando com um fantasma esse tempo todo... — sussurro, abismada, vocalizando os pensamentos.

My Sweet Destiny | Nikki SixxOnde histórias criam vida. Descubra agora