Destiny Kelly O'Connor, filha única de pais separados, cresceu em um ambiente familiar abusivo, o que a levou a fugir de casa com apenas 19 anos no início da década de 1980.
Perdida pelas ruas da caótica cidade de Los Angeles, totalmente só, ela se...
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DESTINY
— QUER AJUDA, DESSIE? Será um prazer te ajudar! — Nikki diz, sugestivo, abrindo uma fresta na porta do banheiro sem saber se poderia ou não.
No caso, não poderia.
Estou caçando a camisinha com dois dedos em forma de pinça, sentada de pernas abertas na borda da minha banheira minúscula. Essa não é a cena mais graciosa e agradável do mundo, com certeza, portanto não gostaria que ele me registrasse assim em sua mente.
Tarde demais.
— Ei, atrevido, pode me dar um pouquinho de privacidade?
Seu olhar ganha um brilho impudico e inconscientemente Sixx aperta o pênis por cima da calça, ajeitando-o.
— Caralho, fiquei duro. Tem certeza que não posso tentar? — morde o lábio com perversidade.
Reviro os olhos e empurro a porta com o pé.
— Ok! Já entendi! — reclama, gritando do lado de fora.
Alguns minutos depois, encontro a camisinha praticamente no âmago da minha alma, em um ponto bem... Profundo. Puxo-a com cuidado e o que eu já imaginava, aconteceu. Vazou. Agora não há mais para onde correr: ou tomo uma pílula de emergência, ou corro o risco de ficar grávida. Ainda não sei cuidar de mim mesma, que dirá de um bebê. Prefiro enfiar o braço de bom grado em um moedor de carne do que ser mãe nessa fase divertida e despreocupada da minha vida.
Tiro a roupa, abro o chuveiro e entro sem hesitar, aproveitando a sensação da água morna, quase fria, caindo sobre mim. Já amanheceu e estou moída, sem energia até para ensaboar o corpo. Além de longo, o dia foi intenso. Não contava com isso quando acordei.
De repente a cortina da banheira se abre e Nikki se junta a mim no banho.
— Tudo certo, princesa?
— Sim.
Nos abraçamos sob o jato do chuveiro e nossos cabelos ficam ensopados, grudados na cabeça. A água nos envolve de forma aconchegante. Nossos corações pulsam juntos de amor, um contra o peito do outro, no mesmo ritmo.
O baixista pressiona os lábios na minha testa, intensifica o aperto ao redor da minha cintura, então suas grandes mãos correm pelas minhas costas, indo em direção à minha bunda. Ele crava os dedos nas minhas nádegas enquanto me beija apaixonadamente, lentamente, sem pressa alguma.
O beijo termina em selinhos demorados, passado um longo momento romântico. A maciez e a doçura dos lábios dele me deixam inebriada, rendida aos seus encantos. Nikki é meu porto seguro, meu melhor amigo, o homem que quero ter pelo resto da vida e essa certeza, a cada dia que passa, só aumenta.
