Nina Jones e JJ Maybank. JJ e Nina. Completamente opostos. Ele é o último a sair da festa; Nina prefere ficar em casa com um livro. Mas ambos têm algo em comum: são melhores amigos de John B Routledge. E junto com Kiara e Pope, eles são os pogues. A...
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Nina passou o resto de seu aniversário com June. A vizinha delas, a sra. Rodrigues tinha feito um bolinho e à noite, elas comemoraram. Naquele momento, ela quase se esqueceu de que sua mãe havia esquecido de seu aniversário.
Nina assoprou a vela e não fez nenhum pedido. Não tinha nenhum em mente. Mas guardou o seu pedido para algum outro momento. Antes de dormir, ela leu alguns capítulos de Jane Eyre.
No dia seguinte, ela decidiu ir até a escola para conversar com o sr. Sunn, seu professor de história. Ela tinha algumas dúvidas para tirar sobre os documentos que tinham achado em Chapel Hill.
Ela abriu a porta da sala 112 e encontrou o professor arrumando algumas coisas dentro de uma caixa. O sr. Sunn olhou para Nina.
– Oi, Nina – ele disse e depois apontou para ela – Eu achava que tinha te proibido de vir para a escola nas férias.
Nina sorriu e deu de ombros.
– Você proibiu – ela disse e se aproximou da mesa dele, enquanto ele fazia o mesmo – Mas na verdade, preciso da sua ajuda.
– Qualquer coisa para a minha aluna favorita.
Nina tirou a mochila dos ombros.
– Então, eu e John B estávamos mexendo em algumas coisas do pai dele e achamos uma carta. É de um fazendeiro local, queria saber se você poderia traduzi-la.
Ela desdobrou a carta de Denmark para o filho, e entregou para seu professor.
– Está em gullah. Lembrei da sua aula antes do final do semestre – disse ela.
O sr. Sunn colocou os óculos e se sentou na cadeira, observando a carta por um momento. Nina apoiou as mãos na mesa, aguardando.
– "Datada de 1844, ao meu amado filho Robert. Estou esperando.. – ele fez uma pausa e franziu a testa – a hora da minha execução pública com muita tranquilidade e alegria, sabendo que estou destinado à glória."
O sr. Sunn olhou para Nina e ela para ele.
– Ele foi linchado – ela disse, se virou e sentou na cadeira mais próxima.
– "Não busque vingança – o professor continuou – mas confie em Deus de todo o coração, pois Ele faz tudo bem. Até nos reencontrarmos no Céu, de seu amoroso pai, Denmark Tanny."
E então parou.
– É só isso? – Nina perguntou. Tinha que ter mais alguma coisa.
O professor balançou a cabeça, ainda olhando para o papel.
– Tem um pós escrito, mas é só um registro da plantação.
– Sim! – Nina exclamou, quase gritando. Se levantou e foi até o professor – Leia, por favor.
O sr. Sunn a olhou.
– Por que está tão interessada nisso?
Nina deu um sorriso forçado e respondeu: – É um projeto.
