{Tais borboletas}

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Oh, criatura infame,
Que me faz ter você novamente a minha cabeça.
Como se já não tivesse a todo momento.
A que me faz dar passos atrás,
Esquecendo totalmente de coisas que eu desejo.
E das que imagino.

Desejo ter você por perto,
Mas essa criatura infame apareceu,
E nada mais foi normal.
Eu desejava um amigo,
Mas como, derrepente,
Você me pareceu ser algo a mais?...

"Que criatura infame?"
Deve estar se perguntando.

As tais borboletas.

Mesmo as de sentido figurado,
Que me fazem sentir
Algo tão literal
E real,
Real até demais,
Por você.

Um algo que me faz te ter na minha cabeça todos os segundos,
Por tanto tempo,
E tantas vezes,
Que poemas românticos,
Viraram uma novo estilo recorrente.

Um algo,
Que me faz lembrar de cada detalhe seu,
E gostar de cada um deles.
Que me faz ter vontade de,
Apenas,
Te ter como companhia.

Esse algo,
Que me faz pensar,
Sobre poder sentir coisas que não deveria.
E me deixa com as tais borboletas no estômago.
Ou com ele retorcido,
E espressões fingidas por mim,
Apenas para tentar não alertar ninguém.

Maldita seja essa coisa infame.

Essa que me faz lembrar em todo tipo de música pra te cantar.
Em todo tipo de elogio pra te agradar.
E em todo tipo de silêncio,
Onde nossos olhares se trombam,
E você parece saber exatamente o que eu penso.
Ou ao menos,
Seus olhos castanhos
Parecem tão encantadores,
Quanto eu posso esperar.

Tudo culpa dessas criatura infames.

Que me fazem entrar em um loop infinito.
Entre me preocupar,
Te ansiar,
Me depreciar,
E me agraciar com você.

Mas por quê?
Por que tinha que ser logo com você?
Dentre tantos,
Foi logo você.

Graças a essa criatura infame,
Que ao menos se foi aos poucos,
E me deixou apenas,
Meus sentimentos por você.

Que infelizmente,
Ou felizmente,
Não voam como elas.

Como essas tais borboletas.

(Borboletas no estômago, esse poema é de vocês. (✿◕ᴗ◕) )

Interior de uma desordenada Onde histórias criam vida. Descubra agora