{Verdadeiro Paraíso}

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Vou ser sincera,
Em meio a um tema tão complicado,
Me peguei a pensar por dias:
"Será que eu tenho uma imagem formada disso?"
E me deparei com a resposta,
Em meio a mais uma noite sem sono.

Sou apenas um ser humano,
E em meio aos meus pensamentos mundanos,
Acho que é só o que eu posso fazer,
Pensar no agora,
E no que se foi ao distante,
E virou em uma esquina do tempo,
Ficando pra trás.

Com isso me pego em momentos silenciosos,
Esperando esse tal...
Como chamam mesmo?
Ah, sim...
“Paraíso”.

Como será que ele é?
Será que um mero,
E passageiro companheiro de espécie,
Pode descreve-lo de modo exclusivo,
E único,
Acertando seus detalhes sem saber?

Eu posso fechar meus olhos,
Brincando de o imaginar,
Encontrando um lugar mágico,
Como nos livros!

Em meio a nuvens e nuvens,
Castelos e casas flutuantes,
Pessoas desconhecidas,
Indo ao seus lugares conhecidos.

Mas a minha brincadeira de imaginar,
Ela não vai tão longe.
Parando no exato momento,
Onde os detalhes dessa bela,
E magnífica cidade,
Tentam se formar na minha cabeça.

Que sem esforço algum,
Despedaça minha visão,
Trazendo o escuro,
No meu antes,
Paraíso imaginativo.

Em meio a uma das madrugadas frias,
Solitárias,
E cansativas...
Encontro um lado não pensado antes por mim.

Uma música.
Apenas isso.
É o suficiente para me fazer vislumbrar,
Tantas possibilidades,
Que nem posso contar as demais.

Mas é o suficiente para me mostrar,
O quanto algo tão simples,
Pode me fazer flutuar pela minha imaginação,
Voando por entre as nuvens por um simplório momento,
Até ser tirada dele.
Por mais que eu não queira sair.

Já sentiu o seu verdadeiro Paraíso?

Não os dos livros sagrados,
Livros imaginativos,
Ou encantados,
Fantasiosos
E impressionantes.

Algo simples,
Como uma ventania passando ao seu rosto,
Em um dia quente.
Ou, um chocolate quente,
Te esquentando por dentro,
Como um bom abraço,
Em uma manhã fria.

Algo único,
Um lugar único.
Impossível de se imaginar com certeza.
Mas lembravél o suficiente,
Para te fazer tentar o impossível quantas vezes conseguir.

Me sinto em uma sinuca de bico,
Tentando explicar o inexplicavel,
Me aliando ao fato,
De deixá-lo,
Ainda mais... Inexplicavel.
Irônico,
Nem assim consigo descreve-lo.

Talvez nunca descubra realmente,
Se esse tal verdadeiro Paraíso exista.
Ou,
Como será que ele é.
Mas me uno aos meros seres que não sabem também.
Sem medo do que vêm por ai,
Apenas seguindo.
Como deveria ser.

Um passo de cada vez.

Chegando mais perto ou não desse tal paraíso imaginativo,
Ou como gosto de chamar...
Desse verdadeiro paraíso.

(Foi tão profundo, que tenho minhas dúvidas se ficou realmente bom)

Interior de uma desordenada Onde histórias criam vida. Descubra agora