Interior de uma desordenada

{Confusão fácil?}

Eu me sinto estranha,
E acho que devo colocar isso em palavras,
Talvez isso tenha virado um tipo de diário,
Mas em poemas...

Enfim,
Estive em um pequeno desentedimento...
Se é que eu posso chamar assim,
Ultimamente.

Eu achei por anos,
Três anos sendo exata,
Que seria uma das piores experiências.
Que assim que eu falasse,
Tudo se despedaçaria,
E eu teria que remontar tudo aos poucos.

Mas de alguma forma,
A falta de coragem ainda me dava alguma...
Esperança.

Porém não foi nada do que eu esperava,
Então,
Por que ainda dói tanto?

Não teve uma grande explosão,
Nem fogos,
Nem percas,
Nem nada do que eu esperei.
Mas porque isso fez ser ainda pior?

A simples conversa,
Sincera e envergonhada.
Que no momento me deixou bem,
E livre por finalmente expor meus sentimentos,
Por mais que fosse só meus,
Como sempre.

Pareceram agora,
Pequenos pedaços do meu coração,
Sendo desfeitos,
E então,
Repostos com uma falsa esperança,
De coisas que não vão acontecer.

Em lágrimas,
Eu finalmento aceito que nunca vai ser como esperei.
Que eu vou ser sozinha por um grande tempo.
Porque ele não era como os outros.

Não me senti usada,
Como um outro me fez sentir.
Nem manipulada,
Assediada,
Ou envergonhada,
Como esse mesmo fez.

Não me senti solitária,
Abandonada,
Confusa e sem respostas,
Como outro me fez sentir.

Eu me senti bem.
Foi normal,
Bem devagar e sem pressa.
Mas foi só para mim.
É por isso que dói tanto.

Foi só para mim,
Só eu me sinto assim.
E não tenho coragem de continuar reafirmando isso para você.
Não tenho energia,
Não tenho.... Esperança mais disso.

E agora me encontro nesse tipo de Confusão,
Que foi fácil demais para ser resolvida.
Mas ainda dói de uma forma estranha...

Confusão fácil?

É o que parecia.