{Minha confusa mente}

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Gosto como tudo pode ser tão silêncioso,
E barulhento ao mesmo tempo.
Onde cada detalhe parece só parte de uma paisagem movimentada pelo presente.
Sozinha,
Mas não ao mesmo tempo.
Cercada de pessoas,
Mas sem ninguém a minha volta.
Como tudo que eu escrever aqui pode parecer um eufemismo,
Ou contradição das minhas próprias palavras.
Mas que dê alguma forma pode ser tão real quanto.

Acho que vêm daí o valor,
Em desvalorizar situações.
O perfeito demais entedia,
O imperfeito demais cansa.
No fundo, como eu me descreveria eu nunca vou saber.

Talvez como um nada.
Um nada simpático e quase gentil.
Um nada normal, e entediante,
Com certo mistério esperando pelo próximo desafio.

Confuso.
Não posso esquecer dessa palavra,
Confuso.
Me encontro tanto assim que posso me descrever com ela.

Uma confusão organizada,
Que tenta ser algo,
Enquanto se bagunça.
Se monta e remonta.
Em uma peça de algo costumizavel.
Mas sem saber que pode ser.

Afinal, quem seria realmente eu....
Está ai uma resposta,
Que não quero ter nunca.

Um rótulo limitado,
Que te faz comprir um papel como um singelo ator.
Te corroendo sem você perceber.
Acho que é sempre assim.
Por isso ainda continuo seguindo,
Sendo a confusão,
Mais organizada que eu conseguir.
Porquê no final, o que importa, muda o tempo todo.

Tudo muda o tempo todo.
Menos,
A minha confusa mente.

Interior de uma desordenada Onde histórias criam vida. Descubra agora