Capítulo 9

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"Psiquê era uma princesa de uma beleza tão exultante que fazia ciúmes à própria Afrodite"

"Psiquê era uma princesa de uma beleza tão exultante que fazia ciúmes à própria Afrodite"

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- Você o quê? – Jennie bradou.

- É, pois é. Vou aprender literatura na casa do Jungkook – mordi minha tortinha de morango, despreocupado. Os dedos da ômega se contraíram sobre a mesa.

- Você ficou maluco?

- Jennie, não existe outra forma de eu recuperar o meu celular - descansei a mão com o doce em minha perna – O pai dele não vai está lá.

- Como você sabe?

- Porque eu perguntei – seus olhos se esbulharam.

- Perguntou? – assenti – Como. Como você perguntou?

- Só perguntei se o pai dele estaria em casa. Falei que tenho medo dele – a expressão da ômega se suavizou.

- Quando você vai?

- Amanhã – a mesma concordou colocando a mão no queixo.

- E se eu entrar lá? Você deixa a porta aberta...

- Jennie, isso é impossível.

- Não, não é. Enquanto você estiver com ele, eu entro lá e procuro pelo aparelho – revirei os olhos antes de limpar a boca com guardanapo.

- Isso é invasão. De qualquer jeito, ele sentiria seu cheiro.

- Eu o retraio. – suspirei.

- Ele vai sentir o seu cheiro.

- Eu sou uma ômega recessiva.

- Mas ele é um dominante – sussurrei. Jennie cruzou os braços, recostando-se ao banco. Os carros estacionavam nas vagas em frente à lojinha que Hyuk trabalhava. Esperávamos o beta chegar, aproveitei o tempo para contar meu plano a ômega.

- Eu vou resolver isso. – ditei com calma. O pé da ômega batia nervosamente contra o chão.

- E se ele levar seu celular? Se o carregar para todo canto? – voltei a fixar meus olhos nos carros.

- Então eu vou pedir. Nem que o Jungkook descubra, nem que eu precise chamar a polícia, mas eu vou recuperar meu celular – os lábios da morena se entreabriram prestes a falar algo. Mas a voz do Hyuk a interrompeu.

- Pessoal? O que estão fazendo aqui? – sua voz humorada me fez esquecer o assunto anterior.

- Viemos comprar algumas coisas. Por que acha que viríamos? – o mesmo revirou os olhos abrindo um sorriso. – Viemos te ver, e te fazer companhia durante um tempo. – os olhos do beta passaram de mim pra a ômega.

- Obrigada, gente – peguei a mochila das suas costas e caminhamos para dentro do estabelecimento.

- Mas que lugarzinho apertado – a voz de um alfa chamou a atenção de nós três. O mesmo analisava o local de costas. O balconista saiu do seu lugar.

Camarões Rosa ° kth + jjk  (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora