Capítulo 19

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LEONARDO SAVÓIA

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LEONARDO SAVÓIA

Quem diria que a vida de casados seria assim? Estou me surpreendendo, eu e Zamara temos nossas diferenças mas nos damos bem. Aquele fardo que eu achava que iria atrapalhar - o do sequestro- não está modificando nada, me parece que ela é uma mulher bem madura pra lidar com isso. Mesmo no auge dos seus dezoito anos, ela vem se mostrando uma pessoa madura e bastante compreensiva.

Hoje pela manhã acordamos cedo, ela quis treinar um pouco. Ela me pediu para eu ensiná-la a autodefesa, eu não vi mal algum nisso e então estávamos todas as manhãs treinando. Não é como se ela fosse um adversário muito forte, mas é a primeira vez que aquela mulher pega em armas letais.

Enrico me ligou preocupado e disse que tinha algo importante para dizer, achei de princípio que tinha acontecido alguma coisa muito importante e devastadora, mas logo ele me contou que sua - prostituta pessoal?- ficante estava grávida e isso não me deixou chocado, por incrível que pareça eu já espera isso daquele animal.

Ouço um gemido e tiro minha atenção do notebook, e vejo, Zamara encolhida em uma das poltronas perto da janela. Ela vem reclamando de dor a muito tempo, tentei convencê-la de ir ao médico mas parece que ela deve ter algum medo de infância, mas não importa, vou levá-la.

— Está tudo bem, meu amor? – Pergunto, ao sentar do seu lado e segurar sua mão.

— N-nao. – Ela responde em um gemido de dor.

— Droga. – Resmungo antes de me levantar. Vou até a cabine do piloto e co-piloto. – Vamos parar no hospital da famiglia.

— Não precisa, Leo. – Após sua fala, uma careca de dor é exibida. Eu a olho com a mão na cintura e sobrancelha arqueada.

— Claro que precisa! Não podemos ficar assim, sem saber o que você tem.  – Seguro sua mão. – Está tudo bem, eu vou ficar com você em todo momento.

— Promete?

— Pela minha vida.

— Obrigada!

— Eu que agradeço por confiar em mim.

Me sento ao seu lado e ela se encosta em mim, faço carinho em seus cabelos cor de mel e ela parece relaxar ao meu toque.

Me sento ao seu lado e ela se encosta em mim, faço carinho em seus cabelos cor de mel e ela parece relaxar ao meu toque

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Estamos em uma sala grande e branca, tem alguns aparelhos desconhecidos por mim. Duas mesas bem grandes e eu estou sentado em uma delas com Zamara, até entrar um médico de meia idade.

Sinceramente precisa ser um MÉDICO?
Não tem médicas nesse hospital?

— Boa tarde. Sou o Dr. Paulo – Ele se apresenta e se senta em nossa frente.

— Savóia. – Estendo minha mão e ele pega. – Essa é minha esposa, Zamara.

— Bom, Zamara. Pode me contar o que vem sentindo? – Ela concorda. – Detalhado por favor.

E ficamos uns quinze minutos entre ele perguntando e ela respondendo tudo com muita sinceridade, até nossa relação sexual entrou em jogo, não que isso tenha abalado meu ego. Mas saber que na maioria ela sentia um enorme desconforto, me incomodou bastante. Sei que não somos tão próximos, mas isso é algo íntimo! Eu realmente queria que ela compartilhasse isso comigo.

— Preciso que se deite ali na cama, por favor, levante a blusa. – Nós levantamos e fomos até lá.

Ela se deitou como foi pedido, ele se sentou ao seu lado em uma cadeira de rodas. Passou um gel em sua barriga e colocou um aparelho aí, foi um momento tenso pra mim e visivelmente pra ela. Depois de um tempo ele finalmente abriu a boca.

— Tenho uma notícia boa e outra ruim. – Dr. Paulo se vira para nós. – Qual querem ouvir primeiro?

— A ruim.

— Você tem a síndrome dos ovários policísticos.

— O que isso significa?

—A síndrome dos ovários  policísticos é um distúrbio hormonal muito comum, caracterizado pela presença de cistos, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido que pode causar problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves, como obesidade e infertilidade.

— Infertilidade? – Ela o olha com medo e ele somente concorda. – Eu não posso ter filhos?

— Essa é a notícia boa. – Nós olhamos sem entender. – Bom, o cisto ainda são pequenos, podemos fazer tratamento e com sorte, daqui alguns meses poderam ter seus filhos.

— E quando posso começar esse tratamento?

— Agora mesmo.

— Agora mesmo

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IL SEGRETO DELLA MÁFIA - 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora