Capítulo 29

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ZAMARA SAVÓIA

Eu estava cansada, eles queriam respostas que eu não sabia do que se relacionavam. Eu ainda achava que algo estava para acontecer, além deles estarem loucos para me matarem! Eles estão analisando a situação e parece que estou com medo. Não medo de mim, mas de algo que ainda não entendo.

Talvez uma pessoa, talvez o Leo. Mas parece que sempre estão olhando o celular, como se esperassem algo. Ainda acho que Rocco é peixe pequeno, mesmo sendo tão temido e poderoso, ele não é o cabeça disso.

Ele acha que eu cai no papo de sangue-sujo, tudo bem, eu até concordo. Mas eles precisam de mim, eu sinto isso.

Fui acordada com uma faca quente na minha coxa, quase ele conseguiu tirar um choro de mim, mas pra isso ele precisará ser mais convincente. Vamos para a Itália, ouvi que ficaremos em uma propriedade afastada e abandonada.

Tenho que arranjar um jeito de fugir, não sei como, mas tenho.

— Por que está calada, Primeira-Dama? – Andrei debochou, segurando firme em meus cabelos e eu tratei de cuspir em sua cara.

— Pra você é senhora Savóia, seu merda. – Digo ríspida, logo ele cai na gargalhada apertando mais meus cabelos.

— Vai ser bom te matar no seu próprio território, assim você aprenderá a calar sua maldita boca, traidora.

— Cala a porra da boca, Andrei. Você já está me irritando seu arrombado. – Ele logo calou a boca, vi que ele tem medo do Rocco. Trouxo!

Ficamos calados até o jatinho pousar, um lugar deserto que eu nunca imaginei ser na Itália. Rocco sabia que Leonardo deve ter parado toda a cidade atrás de mim, ele não poderia se dar ao luxo de ficar em um lugar próximo a avenida.

Tratei de olhar aos arredores, vi uma torre de sinal logo próxima onde estávamos. O plano é o seguinte, matar um guarda e pegar seu celular e mandar um código para os Savóia, ou a parte chata, somente roubar o celular.

Não seria muito bom eu matar um guarda, logo eles saberiam que eu o matei e peguei seu celular. Mas eu somente roubasse, o guarda não teria coragem de contar à ninguém com medo de ser punido.

Entramos na casa e fui jogada no porão da mesma, sendo que meu pé estava com uma puta corrente.

Depois de algumas horas trouxeram meu almoço, mas como sempre jogava metade fora, me deitei e não demorou muito e ouvi passos na escadas, fingi que estava dormindo e virei meu corpo para o lado da parede. A porta foi aberta devagar, e senti passos lentos e calculados até mim.

Essa vadia está dormindo mesmo? – Ouvi um homem com sotaque diferente, ele estava se esforçando para falar em italiano.

— Sim, senhor! – A voz de Rocco me fez ficar em alerta, será que quem está aqui é a cabeça por trás disso? – Quer checar?

IL SEGRETO DELLA MÁFIA - 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora